Powered By Blogger

sábado, 28 de novembro de 2020

Havan e FG irão construir edifício mais alto da América Latina com 101 andares em Balneário Camboriú, SC

 Pelo site Engenharia É


AFG Empreendimentos está bem próxima de apresentar o The Tower Residence. O novo empreendimento em Balneário Camboriú que deverá ser o edifício mais alto da América Latina, e pode estar presente na lista dos 15 edifícios mais altos de todo o mundo.

O empresário Luciano Hang, que através da Havan já é parceiro da FG Empreendimentos em projetos como o One Tower, também é sócio do The Tower Residence. No projeto, a marca da Havan é identificada no coroamento do prédio e em outras imagens que foram divulgadas.

O projeto conta com teleférico, restaurante, mirante, caixa de vidro (Glass Floor) e pista de caminhada. Serão 101 pavimentos, e mais de 1 mil unidades de hotel e aparthotel. O projeto ainda terá o sexto observatório mais alto da América, com 303m de altura.

Em comunicado a imprensa, a FG Empreendimentos disse que o empreendimento será apresentado para a prefeitura de Balneário Camboriú em dezembro. Disse ainda que o projeto teve alterações, e até a apresentação formal, a empresa não irá se manifestar.

NASA elege as 17 melhores plantas para limpar o ar

 Pelo site CicloVivo

Para desintoxicar o ar em suas estações espaciais, a NASA fez um estudo completo sobre as plantas que filtram poluentes



No final dos anos 80, a agência espacial americana, NASA, procurava maneiras de desintoxicar o ar em suas estações espaciais. Foi assim que realizou um estudo para determinar quais plantas seriam mais eficazes na filtragem da poluição cujo resultado, publicado em 1989, foi resumido em uma lista.

A Nasa ainda detalhou alguns dos poluentes do ar que rondam a todos e os perigos para a saúde humana, confira abaixo:

Tricloroetileno

É encontrado em tintas de impressão, tintas, lacas, vernizes, adesivos e removedores de tinta. Os sintomas associados à exposição a curto prazo podem incluir excitação, tontura, dor de cabeça, náuseas e vômitos, seguidos de sonolência e coma.

Formaldeído

Pode ser encontrado em sacos de papel, papéis encerados, tecidos faciais, toalhas de papel, painéis de madeira compensada e tecidos sintéticos. Os sintomas associados à exposição a curto prazo podem incluir irritação no nariz, boca e garganta, e em casos graves, inchaço da laringe e pulmões.

Benzeno

É usado para fazer plásticos, resinas, lubrificantes, detergentes e drogas. Também é encontrado no fumo do tabaco, cola e cera de móveis. Os sintomas associados à exposição a curto prazo podem incluir irritação nos olhos, sonolência, tontura, dor de cabeça, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça, confusão e, em alguns casos, pode resultar em inconsciência.

Xileno

Pode ser encontrado em borracha, couro, fumo de tabaco e escapamento de veículo. Os sintomas associados à exposição a curto prazo podem incluir irritação na boca e na garganta, tontura, dor de cabeça, confusão, problemas cardíacos, danos no fígado e nos rins e coma.

Amônia

É muitas vezes encontrado em limpadores de janelas, ceras de chão, sais e fertilizantes. Os sintomas associados à exposição a curto prazo podem incluir irritação ocular, tosse e dor de garganta.

A agência espacial preparou então uma lista de plantas para deixar o ar livre de poluentes e substâncias nocivas.

Confira a lista compilada da Nasa com as melhores plantas filtrantes para ter em casa!

Tamareira-anã (Phoenix roebelenii)

768px-Starr_080117-2194_Phoenix_roebelenii
Foto: Forest & Kim Starr/CC

Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata)

Nephrolepis exaltata (The Sword Fern) - a species of fern in the family Lomariopsidaceae for background.
Foto: iStock by GettyImages

Samambaia Kimberly (Nephrolepis obliterata)

Foto: Daderot /cc
Foto: Daderot/CC

Clorofito (Chlorophytum comosum)

Photo of the Anthesicum Vittatum on white background
Foto: iStock by GettyImages

Café-de-salão (Aglaonema modestum)

Green plant garden
Foto: iStock by GettyImages

Palmeira de Jardim (Dypsis lutescens)

background of green palm leaves
Foto: iStock by GettyImages

Figueira-Benjamim (Ficus benjamina)

ficus benjamina in pots in garden center
Foto: iStock by GettyImages

Jiboia (Epipremnum aureum)

epipremnum aureum,devil's ilvy or hunter's robe
Foto: iStock by GettyImages

Antúrio (Anthurium andreanum)

Red anthurium also known as tailflower, flamingo flower and laceleaf
Foto: iStock by GettyImages

Palmeira-dama (Rhapis excelsa)

tropical plant
Foto: iStock by GettyImages

Gérbera (Gerbera jamesonii)

Barberton daisy
Foto: iStock by GettyImages

Dracena (Dracaena fragrans)

Dracaena fragrans
Foto: iStock by GettyImages

Hera (Hedera helix)

ivy leaves closeup
Foto: iStock by GettyImages

Espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata)

Sansevieria trifasciata
Foto: iStock by GettyImages

Dragoeiro de Madagascar (Dracaena marginata)

Blur of Rainbow Tree
Foto: iStock by GettyImages

Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii)

White lily plant
Foto: iStock by GettyImages

Crisântemo (Chrysanthemum morifolium)

Chrysanths
Foto: iStock by GettyImages

Escritório em Curitiba é o 1° zero carbono do Brasil

Pelo site CicloVivo

Imóvel consegue zerar emissões usando energia solar para suprir 100% de sua demanda energética. 


LEED Zero Carbon

Foto: Lex Kozlik

A sede do escritório De Paola & Panasolo Sociedade de Advogados, em Curitiba (Paraná), acaba de se tornar oficialmente o 1º edifício LEED Zero Carbon do Brasil. Concedida pelo USGBC (U.S. Green Building Council), a certificação reconhece edifícios que zeraram a emissão de carbono integralmente no período de um ano, utilizando fontes de energia renováveis e meios de transporte alternativos.

Por ano, a edificação deixa de emitir 6,9 toneladas de gases de efeito estufa no meio ambiente. Isso ocorre por meio do uso de painéis solares, que garantem a geração de 100% da energia necessária para a sua operação, e do incentivo ao uso de meios de transportes alternativos.

Essa autossuficiência em energia, que também garantiu à edificação a certificação LEED Zero Energy, foi o primeiro passo para zerar a sua pegada de carbono. Além disso, o escritório é LEED Platinum, o que assegura um outro importante marco para o projeto: é um dos poucos no mundo e o primeiro do Brasil com tripla certificação LEED.

“Esse é o reconhecimento de que o escritório alcançou o mais elevado padrão de sustentabilidade. Não se trata apenas de neutralizar nossa pegada de carbono, de gerar toda a energia consumida em nossas instalações, de reciclar todos os resíduos, de utilizar produtos de limpeza biodegradáveis, mas também de propiciar a toda equipe, clientes e parceiros, um ambiente de trabalho e de convivência com total conforto, saúde e bem-estar”, comenta o sócio do De Paola & Panasolo, Leonardo Sperb de Paola.

O escritório fica numa casa de 581 m², que foi construída na década de 70 para abrigar uma família. Em 2015, ela foi reformada e ampliada para a instalação do escritório. O imóvel tem sete salas de trabalho, duas salas de reuniões, recepção, lobby, auditório, oito banheiros, duas cozinhas, uma sala técnica, uma copa e uma sala de arquivos. O espaço abriga 11 pessoas, atualmente.

Autossuficiência em energia 

Segundo o sócio da Petinelli, empresa de engenharia e consultoria em sustentabilidade, André Belloni, as soluções de eficiência e geração de energia renovável garantem ao De Paola & Panasolo uma economia de R$ 20 mil por ano em energia. Para se chegar a esse resultado, a primeira premissa foi reduzir o consumo de energia, com 100% da iluminação por lâmpadas de LED e todo o sistema de ar-condicionado com tecnologia Inverter.

Belloni afirma que essas medidas garantem que a intensidade de consumo de energia da edificação seja bastante baixa, apenas 31 kWh/m² ao ano. “Isso é menos da metade do que é consumido em edifícios de escritórios similares. Investir em eficiência energética é importante porque reduz a necessidade de compra de painéis fotovoltaicos”, explica.

Para a geração da própria energia, foi implantado sistema fotovoltaico de 90 m², com 56 módulos, no telhado da edificação principal, com potência instalada de 14,8kWp e capacidade de geração de 17,8Mwh por ano. “O escritório investiu recursos próprios para a colocação do painel, o que será recuperado em menos de cinco anos de funcionamento do sistema”, ressalta Belloni.

O escritório tem ainda comando de iluminação externa por fotocélula (para desligamento durante o dia) e timer (para desligamento durante a noite); metais e louças sanitárias de baixa vazão para redução do consumo de água potável; separação de lixo reciclável e compostagem de resíduos orgânicos; e cisterna para captação da água da chuva, que é utilizada para limpeza das dependências, reduzindo significativamente o consumo da rede pública, o que, nesse período excepcional de seca, contribui para a economia de água.

Bem-estar e saúde 

Outras intervenções foram feitas para promover a saúde e o bem-estar dos ocupantes, como a instalação de sistema de ventilação mecânica em ambientes e corredores onde não havia janelas ou que estavam muito distantes delas. “Isso contribuiu significativamente para melhorar a renovação e qualidade do ar, com filtragem fina de partículas”, explica Belloni.

Outro aspecto que resulta em mais conforto aos ocupantes é a integração do ambiente interno com o externo. A maioria dos cômodos têm janelas amplas com vista para o bosque de aproximadamente 400 m², que conta com dezenas de árvores nativas e é visitado por animais silvestres. “Essa solução oferece mais conforto aos ocupantes e, segundo estudo internacional da California Energy Commision, favorece a concentração e aumenta a produtividade entre 10% e 25%, comparado ao desempenho de funcionários que trabalham em locais sem acesso visual às áreas externas”, ressalta Belloni.

O De Paola & Panasolo Sociedade de Advogados é um dos signatários do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidades). Em 2016, a organização intergovernamental propôs aos líderes mundiais e empresários 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para eliminar a pobreza, reduzir as desigualdades e conter o aquecimento global.

“Nós aplicamos esses objetivos na prática. São esses os princípios que norteiam as nossas tomadas de decisão, dentro e fora do escritório, e queremos deixá-los como legado. Esperamos que esse projeto inspire outras iniciativas, já que prova que as construções verdes são possíveis e viáveis. A partir dele, estamos cumprindo nossa responsabilidade como cidadãos em construir uma sociedade melhor”, diz o sócio do escritório, Alessandro Panasolo.

Concentração de CO2 cresce em níveis recordes mesmo com pandemia

Pelo site CicloVivo


Boletim da Organização Meteorológica Internacional mostra que redução com medidas de isolamento não achata curva de emissões

emissoes co2 aquecimento global

Foto: Malcol Lightbody | Unsplash

A desaceleração industrial devido à pandemia COVID-19 não reduziu os níveis recordes de gases de efeito estufa concentrados na atmosfera e que favorecem condições climáticas extremas, afirma a Organização Meteorológica Mundial (WMO). Em coletiva de imprensa realizada no dia 23 de novembro em Genebra, Suíça, os meteorologistas explicaram que houve um surto de crescimento de emissões de dióxido de carbono (CO2) em 2019 e que a concentração continuou aumentando em 2020.

As informações estão no Boletim de Gases de Efeito Estufa da WMO, que descreve a abundância atmosférica dos principais gases de efeito estufa de longa duração: dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Segundo o documento, os bloqueios impostos pelos governos para frear a transmissão do novo coronavírus em 2020 ajudaram a reduzir as emissões de muitos poluentes e gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono.

Apesar disso, o impacto nas concentrações de CO2 na atmosfera (que é o acúmulo das emissões passadas e atuais) não foi percebido – na verdade houve um aumento dentro das flutuações normais do ciclo de carbono.

Segundo a WMO, com o aumento das concentrações em 2019, a média anual global ultrapassou o limiar significativo de 410 partes por milhão. Desde 1990, houve um aumento de 45% na força total de radiativos – o efeito do aquecimento sobre o clima – pelos gases de efeito estufa de longa duração, sendo o CO2 responsável por 80% desse resultado.

“Ultrapassamos o limite global de 400 partes por milhão em 2015 e apenas quatro anos depois superamos 410 ppm”, alerta o secretário-geral da WMO, professor Petteri Taalas. “O dióxido de carbono permanece na atmosfera por séculos e no oceano por ainda mais tempo. A última vez que a Terra experimentou uma concentração comparável de CO2 foi há 3-5 milhões de anos, quando a temperatura era 2-3°C mais quente e o nível do mar era 10-20 metros mais alto do que agora. Mas não havia 7,7 bilhões de habitantes.”

O professor afirma que embora a pandemia isoladamente não solucione as mudanças climáticas, ela pode servir como uma plataforma para ações de transformação completa dos sistemas industriais, energéticos e de transporte.

“AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS SÃO ECONOMICAMENTE ACESSÍVEIS E TECNICAMENTE POSSÍVEIS. É MEMORÁVEL QUE UM NÚMERO CRESCENTE DE PAÍSES E EMPRESAS TENHA SE COMPROMETIDO COM A NEUTRALIDADE DE CARBONO. NÃO HÁ TEMPO A PERDER.”

Petteri Taalas

Redução pontual

“Essa taxa de aumento nunca foi vista na história de nossos registros. A queda nas emissões relacionada ao bloqueio é apenas um pequeno sinal sonoro no gráfico de longo prazo. Precisamos de um achatamento sustentado da curva”, reforça Petteri Taalas

índices de poluição do ar
Foto: Seeg | OC | Divulgação

Estimativas preliminares do Projeto Carbono Global afirmam que durante o período mais intenso de quarentena em decorrência da pandemia, as emissões diárias de CO2 podem ter sido reduzidas em até 17% globalmente, devido ao confinamento da população. Como a duração e a severidade das medidas de confinamento permanecem pouco claras, a previsão da redução total anual de emissões ao longo de 2020 é muito incerta. O Projeto Carbono Global divulgará sua atualização sobre as tendências globais de carbono em dezembro.

Os dados revelados pela WMO indicam até o momento uma redução na emissão anual entre 4,2% e 7,5% em 2020. Na escala global, uma redução de emissões neste patamar não fará com que o CO2 atmosférico diminua. De acordo com o Boletim, o CO2 continuará a subir, embora a um ritmo ligeiramente reduzido (0,08-0,23 ppm por ano mais baixo), dentro da variabilidade natural interanual de 1 ppm. Isto significa que, a curto prazo, o impacto dos confinamentos COVID-19 não pode ser distinguido da variabilidade natural.

Tanto o Projeto Carbono Global como o Boletim de Gases de Efeito Estufa da WMO são baseados em medições da iniciativa Observador Global da Atmosfera ( Global Atmosphere Watch ), da WMO, que inclui estações de monitoramento atmosférico em regiões polares remotas, montanhas elevadas e ilhas tropicais.

poluição do ar mortes
Foto: Pixabay

Acúmulo de gases

O dióxido de carbono é o mais importante gás de efeito estufa de longa duração relacionado às atividades humanas. Ele fica na atmosfera entre 50-200 anos depois de emitido e estima-se que contribua com cerca de dois terços da força radiativa.

Segundo a WMO, o nível médio anual global de CO2 era de cerca de 410,5 partes por milhão (ppm) em 2019, contra 407,9 partes ppm em 2018, tendo ultrapassado a marca de referência de 400 partes por milhão em 2015. O aumento de CO2 de 2018 a 2019 foi maior do que o observado de 2017 a 2018 e também maior do que a média da última década.

As emissões do desmatamento, da combustão de combustíveis fósseis e da produção de cimento, entre outras atividades e mudanças no uso do solo, empurraram o CO2 atmosférico de 2019 para 148% do nível pré-industrial de 278 ppm. Durante a última década, cerca de 44% do CO2 permaneceu na atmosfera, enquanto 23% foi absorvido pelo oceano e 29% pela terra, com 4% não atribuídos.

relatório carne JBS
Foto: Ednilson Aguiar

O metano, que permanece na atmosfera por menos de uma década, mas é mais potente que o CO2 para o efeito estufa, chegou a 260% dos níveis pré-industriais em 2019 – 1.877 partes por bilhão. O aumento nas concentrações de metano de 2018 a 2019 foi ligeiramente menor do que o observado de 2017 a 2018, mas ainda maior do que a média da última década.

O metano contribui com cerca de 16% da força radiativa dos gases de efeito estufa, e aproximadamente 40% desse gás é emitido por fontes naturais, como zonas úmidas e cupins. Cerca de 60% vem de fontes antropogênicas como, por exemplo, criação de gado, agricultura de arroz, exploração de combustíveis fósseis, aterros sanitários e queima de biomassa.

O óxido nitroso, que é tanto um gás de efeito estufa quanto um produto químico que empobrece a camada de ozônio, atingiu 332,0 partes por bilhão em 2019, ou 123% acima dos níveis pré-industriais. O aumento de 2018 a 2019 também foi menor que o observado de 2017 a 2018 e praticamente igual à taxa média de crescimento nos últimos 10 anos. Vários outros gases também são apresentados no Boletim da WMO, incluindo as substâncias que empobrecem a camada de ozônio e regulamentadas sob o protocolo de Montreal.