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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Foguete brasileiro a etanol passa em testes na Alemanha

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Foguete brasileiro a etanol passa em testes na Alemanha
Os testes serviram para a escolha do melhor projeto de um mecanismo interno do foguete. [Imagem: Airbus Safran Launchers GmbH]
Foguete verde
As agências espaciais do Brasil (AEB) e da Alemanha (DLR) deram um passo importante no desenvolvimento de um foguete alimentado por etanol, que as duas entidades chamam de "propulsão verde".
Foram finalizados com êxito na Alemanha os testes de queima do estágio superior do foguete.
"Duas cabeças de injeção com diferentes conceitos foram desenvolvidas em paralelo, a fim de encontrar a tecnologia ótima para a propulsão do futuro foguete germano-brasileiro," explicou Lysan Pfützenreuter, gerente do projeto na DLR.
"Nesta primeira série, alcançamos todos os nossos principais objetivos do teste. Foi realizado com êxito um total de 42 ignições durante um período de 20 dias. Durante estes testes, pudemos analisar de perto, entre outras coisas, o comportamento da ignição e a estabilidade do sistema durante a ignição e o arranque da câmara de empuxo. A partir daí, obtivemos conhecimentos importantes para o desenvolvimento de motores adicionais," acrescentou a engenheira aeroespacial.
Cabeças de injeção
As duas cabeças de injeção diferem na forma como o combustível é aspergido na câmara de combustão e misturado com o oxigênio.
Um dos sistemas foi desenvolvido no Brasil, por engenheiros do Instituto de Aeronáutica e Espaço, e o outro foi desenvolvido na Alemanha pela empresa Airbus Safran Launchers, dentro do projeto SALSA, que visa construir um foguete de propulsão a álcool em substituição aos combustíveis sólidos.
Com os dados dos testes, a equipe agora definirá o melhor projeto de cabeça de injeção para equipar o motor L75, que equipará o foguete brasileiro destinado ao lançamento de pequenos satélites.
Lançador de nanossatélites
A Agência Espacial Brasileira espera abrir mercado para o foguete de pequeno porte com o forte apelo do "combustível verde", além de conseguir atuar no emergente mercado dos nanossatélites.
Além disso, o "novo" combustível poderá reduzir significativamente o custo dos lançamentos espaciais, uma vez que o custo de fabricação, transporte e armazenagem do etanol é significativamente inferior ao da hidrazina, o composto químico mais utilizado nos foguetes de combustível líquido de pequeno e médio portes.

Em 2014, o Brasil lançou com êxito seu primeiro foguete a etanol, mas o VS-30 V13 é projetado apenas para voos suborbitais.

Pesquisas buscam diminuir impacto ambiental dos biocombustíveis

Com informações da Agência Brasil 



Pesquisas buscam diminuir impacto ambiental dos biocombustíveis
Pesquisas estudam substituir a cana-de-açúcar pela cana-energia, mais eficiente para a produção de etanol.[Imagem: Elza Fiúza/ABr]









Combustíveis sustentáveis
Diminuir os impactos ambientais é um dos desafios de quem pensa a mobilidade, contando com novas tecnologias e pesquisas para ampliar o uso de combustíveis sustentáveis.
O setor do transporte foi a segunda maior causa de emissões de dióxido de carbono (CO2) no Brasil: representou 11% do total bruto de 1.927 bilhões de toneladas, ficando atrás apenas do setor agropecuário, segundo pesquisa realizada pelo Observatório do Clima.
Atualmente os biocombustíveis representam 38% da matriz energética brasileira, sendo a maior parte sucroenergético (álcool, açúcar e biomassa da cana) ou proveniente das oleaginosas, como soja, dendê, girassol, babaçu, amendoim, mamona e pinhão-manso.
Outros combustíveis, como o biodiesel de resíduos da indústria de alimentos e o biometano, têm ganhado espaço de forma discreta. "A biomassa residual, os resíduos agrícolas, os resíduos dos matadouros e resíduos sólidos urbanos têm grande potencial," disse Eduardo Soriano, do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTIC).
Cana-energia
Em todo o país, diversas pesquisas estão em andamento com o objetivo de implementar o uso de combustíveis sustentáveis. Na área de produção de etanol, pesquisas indicam que o uso da espécie cana-energia, em substituição à cana-de-açúcar, aumenta consideravelmente a média de produtividade nas plantações.
"A média de produtividade de cana-de-açúcar", por exemplo no Centro-Sul, é 140 toneladas por hectare. Nós estamos produzindo a cana-energia hoje, em estágio de pesquisa, já chegando a 200 toneladas por hectare e pode chegar a 300 toneladas por hectare. Ou seja, o Brasil pode aumentar e muito a sua produção de etanol sem usar um hectare a mais de terra," afirma Soriano.
A produção de biodiesel a partir de microalgas é outra pesquisa em andamento, já que esses pequenos organismos são oleaginosas de rápido crescimento, que não competem com a produção de alimentos, podendo ser produzidos em áreas não propícias para a agricultura. "Isso é uma tecnologia nova que ainda está em laboratórios, o mundo inteiro ainda está pesquisando," disse Soriano.
Combustível para aviação
Mas a grande novidade na área de pesquisa para combustíveis aplicados ao transporte não diz respeito às emissões de transportes terrestres, mas sim no combustível renovável para aviação, com pesquisas no Brasil para uso de energia elétrica e de bioquerosene.
A primeira é a rota de síntese, que usa a energia elétrica para separar o hidrogênio e o oxigênio da água para produzir o gás de síntese. Esse gás se mistura a outros gases para formar um combustível adequado para a aviação.
No final do mês de junho, Brasil e Alemanha firmaram um acordo para a construção de uma planta-piloto no Brasil para desenvolver pesquisas com o novo combustível nos próximos cinco anos, que possam ser produzidos em diversos locais.
"A ideia é produzir em pequena escala, porque as grandes refinarias produzem em larga escala, então, você precisa de uma infraestrutura muito grande e gasta mais combustível para transportar o querosene até lugares distantes, como a Amazônia, igual ocorre com o diesel nas térmicas. Queremos, no futuro, criar uma rota tecnológica, um novo padrão para ser replicado em lugares mais distantes", explica Soriano.
A outra linha de pesquisa é a biológica, já em estudo há alguns anos no Brasil, com testes bem-sucedidos do uso do bioquerosene de aviação (BioQAV) produzido a partir de oleaginosas. Em 2011, a Embraer testou o biocombustível para aviaçãousando uma mistura de 50% do combustível sustentável. A aeronave sobrevoou por 45 minutos o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, companhias aéreas brasileiras adotaram cerca de 4% de adição do BioQAV no combustível. Os líderes mundiais no uso de biocombustíveis nos transportes aéreos e nas pesquisas no setor são Estados Unidos e Portugal. "O Brasil, como líder mundial em biocombustível, não pode perder essa corrida, então nós estamos empenhados em desenvolver essa questão dos bioquerosenes de aviação", diz Eduardo Soriano.

aCar - Um carro elétrico para a África

Redação do Site Inovação Tecnológica 




aCar - Um carro elétrico para a África
Este é o ACar, um carro elétrico desenvolvido para a África e outras regiões tropicais.[Imagem: Chair of Industrial Design/TUM]
Carro elétrico tropical
Engenheiros alemães vão apresentar oficialmente no mês que vem, durante o Salão do Automóvel de Frankfurt, um carro elétrico projetado especialmente para ser usado na África subsaariana.
O veículo foi projetado para suportar as condições do tráfego por estradas de terra e o calor da região, bem como para atender as múltiplas necessidades da população local.
Para isso, o aCar - um carro para a África - foi projetado para o transporte de passageiros e de carga, bastando pequenas variações na estrutura da carroceria.
O projeto, apoiado pela Fundação de Pesquisa da Baviera desde 2015, foi coordenado por engenheiros da Universidade Técnica de Munique, que se associaram a parceiros de outras instituições e da iniciativa privada.
Testes
O primeiro protótipo ficou pronto em maio de 2016 e foi testado na Alemanha. Em julho de 2017, ele foi enviado para Gana, para testar a tecnologia e o conceito nas condições locais.
Um ponto importante foi testar o impacto das temperaturas mais altas e da umidade do ar nos sistemas elétricos. "Nós reunimos muitos dados que agora temos que avaliar. Mas já podemos dizer que o aCar cumpriu todos os requisitos necessários e até ultrapassou nossas expectativas," disse o professor Sascha Koberstaedt.
Dada a sua versatilidade, os testes mostraram que o aCar é interessante não apenas para a África e outras regiões tropicais, mas também para o mercado automotivo dos países desenvolvidos, acrescentou o engenheiro.
aCar - Um carro elétrico para a África
O veículo foi testado em Gana, dirigido também por moradores locais. [Imagem: Chair of Industrial Design/TUM]
Dados técnicos
O veículo destina-se ao transporte de passageiros e carga, com uma capacidade de carga total de uma tonelada e autonomia de 80 quilômetros. O peso do veículo vazio é 800 kg, ele mede 3,7 metros de comprimento por 1,5 de largura e 2,1 de altura e sua cabine tem espaço para duas pessoas.
Ele pode ser recarregado em uma tomada residencial - o recarregamento demora 7 horas - e também conta com um reforço adicional de painéis solares que podem ser colocados no teto da cabine e da versão fechada da carroceria, aumentando sua autonomia. As baterias têm uma capacidade de 20 kWh.
As baterias também podem ser utilizadas quando o veículo estiver parado, provendo uma fonte de energia para uma ampla variedade de outras aplicações possíveis.
A equipe projetou vários módulos para a carroceria, que podem ser usados de maneira intercambiável. Módulos adicionais poderão transformar o veículo, por exemplo, em um consultório médico móvel ou uma estação de tratamento de água.
Fábrica na África
O próximo passo é terminar o projeto da fábrica do carro elétrico, também modular, para que ele possa ser fabricado na África, para fortalecer as economias locais. A fim de tornar o automóvel acessível para os padrões de renda da África a equipe acredita o preço do veículo básico deve ser mantido abaixo dos 10.000 euros a longo prazo (cerca de R$37.000).

"É claro que teremos de importar componentes de alta tecnologia no início, como a bateria e os motores elétricos," comentou o professor Martin Soltés. "A construção, com peças fundidas e parafusadas, viabiliza processos de fabricação simples com custos de investimento muito baixos," acrescentou seu colega Wolfram Volk.

Antenas ficam 1.000 vezes menores

Redação do Site Inovação Tecnológica



Antenas ficam 1.000 vezes menores
A miniaturização finalmente chegou às antenas. [Imagem: Tianxiang Nan et al. - 10.1038/s41467-017-00343-8]
Miniaturização das antenas
Projetar antenas sempre teve sua porção de ciência e engenharia, mas continua tendo muito de arte.
Uma das maiores de dificuldades é reduzir seu tamanho, já que cada antena deve ter uma relação direta com o comprimento da onda eletromagnética que deve captar - e as ondas eletromagnéticas úteis costumam ter comprimentos de onda bem grandes, muito maiores do que as dimensões dos demais componentes envolvidos na tecnologia atual.
"Um monte de gente tem tentado reduzir o tamanho das antenas. Este é um desafio em aberto para toda a sociedade. Nós olhamos para o problema e pensamos: 'Por que não usamos um novo mecanismo?" conta o professor Nian Sun, da Universidade Northeastern, nos EUA.
Ele e sua equipe testaram o novo mecanismo e é pouco dizer que deu certo - deu muito certo.
A inovação permitirá construir antenas até 1.000 vezes menores do que as atualmente disponíveis para faixas de frequência práticas, usadas em várias aplicações.
Ressonância acústica
Em vez de projetar antenas para a ressonância das ondas eletromagnéticas - para que elas recebam e transmitam ondas eletromagnéticas - a equipe de Sun adaptou as antenas à ressonância acústica.
As ondas de ressonância acústica são aproximadamente 10 mil vezes menores que as ondas eletromagnéticas. Isso significa uma antena que é várias ordens de grandeza menores do que as antenas mais compactas disponíveis hoje.
Como a ressonância acústica e as ondas eletromagnéticas têm a mesma frequência, as novas antenas deverão funcionar para celulares e outros dispositivos de comunicação sem fio - na verdade, os pesquisadores constataram que suas antenas são melhores do que as tradicionais.
As antenas miniaturizadas também deverão ter grandes implicações para os dispositivos da internet das coisas e para o campo biomédico, viabilizando dispositivos eletrônicos injetáveis e implantáveis para realizar exames e monitorar a saúde.

Bibliografia:

Acoustically actuated ultra-compact NEMS magnetoelectric antennas
Tianxiang Nan, Hwaider Lin, Yuan Gao, Alexei Matyushov, Guoliang Yu, Huaihao Chen, Neville Sun, Shengjun Wei, Zhiguang Wang, Menghui Li, Xinjun Wang, Amine Belkessam, Rongdi Guo, Brian Chen, James Zhou, Zhenyun Qian, Yu Hui, Matteo Rinaldi, Michael E. McConney, Brandon M. Howe, Zhongqiang Hu, John G. Jones, Gail J. Brown & Nian Xiang Sun
Nature Communications
Vol.: 8, Article number: 296
DOI: 10.1038/s41467-017-00343-8

Cientistas usam bactérias para ajudar plantas a resistir à seca

Pelo site Ciclovivo


Bactérias tolerantes à seca produzem substâncias que hidratam as raízes.


Cientistas usam bactérias para ajudar plantas a resistir à seca

Um grupo de bactérias possui grande potencial para auxiliar plantas a sofrer menos os efeitos da escassez de água. Por meio de um trabalho inédito para agricultura tropical, pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (SP) descobriram que esses microrganismos conseguem reduzir os efeitos do estresse hídrico em soja, milho e trigo, além de propiciar maior crescimento dessas espécies vegetais.
A expectativa dos cientistas é viabilizar, no futuro próximo, o uso dessas bactérias para tratamento de sementes de diversas espécies agrícolas, principalmente em regiões com baixa precipitação pluviométrica como o Semiárido e para culturas muito sensíveis à seca. A ideia é fornecer células da bactéria para tratamento de sementes.
“Por enquanto, só existe essa pesquisa sobre essa tecnologia em agricultura tropical, a qual, de fato, sofre maior impacto da seca”, ressalta o pesquisador da Embrapa Itamar Melo que realizou a pesquisa. A inspiração para o trabalho veio da natureza. As xerófitas, plantas adaptadas a climas semiáridos e desérticos, associam-se a microrganismos que as auxiliam a desenvolver mecanismos de proteção celular contra o estresse hídrico. A ideia é utilizar essas bactérias nas culturas comerciais que, devido às mudanças climáticas, tendem a sofrer cada vez mais com a redução da oferta de água. Os microrganismos hidratam raízes ou interferem na fisiologia dos vegetais que, desse modo, resistem mais ao estresse hídrico.
A seca é o fator ambiental limitante ao crescimento das plantas e um dos fenômenos naturais que mais impactam a produtividade agrícola. A resposta da planta ao estresse hídrico é complexa, envolvendo uma coordenação entre expressão gênica e sua integração com os hormônios. Uma das respostas mais importantes ao estresse é o chamado 
ajustamento osmótico, que consiste na acumulação de solutos pelas células permitindo que a planta absorva água sem perder turgidez, a consistência que lhe confere rigidez.
Os estudos da Embrapa indicaram potencial de bactérias que atuam nesse mecanismo em mitigar os efeitos do estresse hídrico além de propiciar maior promoção do crescimento dessas espécies vegetais. Os resultados sugerem que essas rizobactérias têm forte impacto em vários mecanismos de tolerância ao estresse, os quais, em conjunto, resultam na melhoria dos processos das células que atuam para mitigar o estresse.
Um desses mecanismos é a produção de osmólitos compatíveis, pequenas moléculas orgânicas selecionadas para contrabalançar estresses ambientais em organismos vivos, como betaína e a formação de biofilmes. O pesquisador Itamar Melo explica que esses biofilmes são formados pelas rizobactérias. “Eles são agregados multicelulares que aderem à superfície das raízes por meio da produção de substâncias,como os expolissacarídeos, proteínas e DNA,” detalha.
Como funciona o mecanismo
Melo conta que as bactérias tolerantes à seca, ao colonizar o sistema radicular das plantas sob estresse abiótico, produzem substâncias que hidratam as raízes, chamadas exopolissacarídeos. Para que os microrganismos cheguem às plantas, é feito um procedimento simples na hora de plantar, conforme explica o cientista: “essas bactérias são misturadas às sementes por ocasião do plantio, em uma suspensão líquida, que pode ser água”, detalha o cientista.
Células bacterianas são desenvolvidas em laboratório e imobilizadas em matrizes de alginato para tratamento de sementes de diferentes espécies vegetais. Isso quer dizer que essas bactérias podem ser produzidas normalmente em fermentadores convencionais cujas células são usadas para o tratamento de sementes.

Bill Gates e Richard Branson investem em startup que produz carne sem matar animais

Pelo site Ciclovivo

Nota do Editor: Eu gostaria que alguém pudesse comer carne sem ter a consciência pesada de que o gado ( ou qualquer outro animal ), não foi abatido para que você possa comer um bife sem remorsos.
Confesso que como carne, mas se existir um produto que a substitua a um preço acessível
seria uma maravilha.


Ideia quer solucionar desafios para o meio ambiente, bem-estar animal e saúde humana.


Bill Gates e Richard Branson investem em startup que produz carne sem matar animais


Uma startup nos Estados Unidos está produzindo carne sem matar um animal sequer. É isso mesmo, os criadores conseguem produzir a carne em laboratório usando apenas células de animais, sem abatê-los. Parece impossível? Pois dois grandes investidores, Bill Gates e Richard Branson estão apostando seu dinheiro na invenção.
Com sede em São Francisco, na Califórnia, a Memphis Meats carne bovina, de frango e de pato. Diferente das já conhecidas carnes de soja, quem provou o novo produto garante que o sabor é o mesmo. Não é à toa, que a startup recebeu investimento de Bill Gates, fundador da Microsoft, Richard Branson, fundador do Virgin Group, e ainda da empresa Cargill. Somando 17 milhões de dólares para a startup.

Na rodada de investimento outras grandes companhias investiram no projeto. Até o momento, a Memphis Meats arrecadou 22 milhões de dólares. “O mundo adora comer carne, e é fundamental para muitas de nossas culturas e tradições”, afirmou a Uma Valeti, co-fundadora e CEO da Memphis Meats. “A forma como a carne convencional é produzida hoje cria desafios para o meio ambiente, bem-estar animal e saúde humana. Estes são problemas que todos querem resolver”.


Veja o vídeo em :  https://youtu.be/b5ezRx23EMg
Com o financiamento, a empresa promete aumentar a gama de alimentos que produz, além de investir numa produção mais rápida e com menores custos na operação.
Um relatório sobre mudanças climáticas publicado pelo Instituto WorldWatch afirmou que a agricultura animal representa cerca de 51% das emissões de gases. A produção de carne sozinha usa cerca de um terço da água e da terra fresca de nosso planeta. Um estudo no Brasil afirma que os impactos causados pela agropecuária são responsáveis por 69% das emissões de gases de efeito estufa.

Foto: Divulgação

O processo em laboratório, além de não causar sofrimento animal, usa menos recursos para “cultivar” a carne, o que pode reduzir drasticamente a quantidade de emissões lançadas na atmosfera.

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domingo, 27 de agosto de 2017

Melhores amigos constroem vila sustentável para viverem juntos

Pelo site Ciclovivo


As residências são simples, porém muito bonitas e confortáveis, misturam o moderno e rústico.


Melhores amigos constroem vila sustentável para viverem juntos


“Eu quero uma casa no campo, onde eu possa compor muitos rocks rurais. E tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada mais”. A letra eternizada na voz de Elis Regina ganhou forma em um grupo de amigos lá no Texas, Estados Unidos. Eles não se contentaram com a ideia de ter uma vida pacata sozinhos e resolveram criar uma espécie de vila para serem vizinhos até o fim da vida.
A escolha de construir um “santuário sustentável” para viver foi feita por quatro casais de amigos. Cada um deles tem uma casinha construída com madeira compensada e paredes com isolamento, que controla a entrada de calor, principalmente, para os dias mais quentes do verão.


O local escolhido, em meio à natureza, possui um clima árido e, por isso, eles fazem o possível para reservar água. Por isso, os telhados possuem um sistema de coleta de água da chuva. Cada um delas, estimada em cerca de 40 mil dólares, possui o necessário para sobreviver.

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design
Batizado de Llano Exit Strategy (Estratégia de saída em Llano, em tradução livre), o projeto foi concretizado em frente ao rio Llano, um local de tranquilidade. As casas têm janelas amplas na sala que permitem a entrada natural de luz e visão panorâmica do entorno, em especial do rio.
Além disso, há um espaço comum para que possam preparar as refeições e fazer as atividades em grupo, além de um local para acomodar os hóspedes. O conceito sustentável também está presente nos detalhes, como no banheiro que possui os ganchos e suportes para tolha e papel higiênico são feitos com tubos de aço reaproveitados.
“É como um filme da Disney. Temos lebre, veados e todos os tipos de aves. Quanto mais gastamos tempo aqui, mais [animais] encontramos”, afirmou um dos moradores Jodi Zipp.

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design
Projetado pelo escritório de arquitetura Matt Garcia Design, do Texas, as residências são simples, porém muito bonitas e confortáveis, misturam o moderno e rústico.

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Foto: Alex Stross/Matt Garcia Design

Conheça o veículo que poderá substituir os carros no futuro

Pelo site Engenharia é




Carros e caminhões são os veículos automatizados que mais necessitam de atenção. Porém, os planos para o futuro é a criação de uma moto chamada “Cyclotron”, que pode transportar dois passageiros sem precisarem se preocupar com a estrada à frente.
O engenheiro mecânico Charles Bombardier, relatou em um artigo para Wired, que o veículo iria manter a estabilidade usando um giroscópio, permanecendo em pé. “Os dois passageiros sentam-se um de frente para o outro, para relaxar e conversar”, contou.
Bombardier desenvolveu o conceito com o designer industrial Ashish Thulkar, e disse que uma das inspirações para o projeto foi um protótipo da Lit Motors. Segundo ele, o veículo visa “minimizar o manuseio humano” e poderá ser usado em todas as estações do ano. 

O Cyclotron poderá ser recarregado sem fio. Também será possível comprar e vender energia elétrica em tempo real com outros veículos. Os assentos ajustáveis ​garantem a segurança dos passageiros. A moto lembra um inseto futurista, devido ao seu visual.
O engenheiro canadense acredita que os veículos podem ajudar a reduzir o congestionamento nas estradas, devido à sua largura, além de reduzir o consumo de energia.
Em seu blog, Bombardier apresenta um catálogo com diversos veículos que inspiram as criações futuristas. Segundo ele, mais de 200 conceito de carros, motos, aviões, trens e veículos espaciais já foram projetados por engenheiros industriais de todo o mundo.

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis

Redação do Site Inovação Tecnológica



Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis
"A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não lhe dão sustentação. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Hipótese sobre a formação da Lua
Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Thea (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.
Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua.
O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra, ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Thea.
Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra.
Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não dão sustentação à hipótese.
Busca pela evidência perdida
Agora, Herwartz e seus colegas encontraram um jeito de dar esperança à hipótese e, quem sabe, elevá-la à classe das teorias.
Analisando amostras de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo, e comparando-as com amostras da Terra e de meteoritos, eles encontraram uma pequena diferença entre os raríssimos isótopos oxigênio-17 de lá e de cá.
É fato que as amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos.
Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis
As amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos. [Imagem: Addi Bischoff/Westfalische Wilhelms-Universitat Munster]
Ocorre que as tecnologias de medição melhoraram, o que permitiu agora encontrar uma minúscula diferença, várias casas depois da vírgula.
Os dados da equipe alemã indicam que há 12 partes por milhão (ppm) a mais de oxigênio-17 nas amostras da Lua do que nas rochas da Terra - pense em 0,0012%, ou, para facilitar, pense em encontrar 1.000.000 dos isótopos oxigênio-17 na Terra e 1.000.012 deles na Lua.
Parece muito pouco para sustentar a hipótese do grande impacto, que afirma que a Lua teria algo entre 70% a 90% de Thea e de 10% a 30% da Terra. Mas isso não impediu a equipe de concluir que seus dados "fornecem evidências crescentes" para sustentar a ideia.
Cautela
As ciências planetárias têm sofrido de uma tendência à geração de notícias com embasamentos questionáveis que, ao invés de ajudar a dar suporte a esses estudos, acabam desacreditando todo o campo.
Todos se lembram das "descobertas" de água na Lua, anunciadas com grande esforço de mídia, incluindo conclusões de que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.
Contudo, estudos posteriores que mostraram que os minerais descobertos não se formam na presença de água não mereceram a mesma atenção. Muitos defendem que a Lua não tem água, algo que logo será tirado a limpo, uma vez que a NASA já trabalha na construção de um robô para procurar a água lunar.
A descoberta de água em Marte seguiu rumo semelhante, com anúncios bombásticos feitos pela NASA criteriosamente a cada seis meses - anúncios que só deixaram de ser feitos depois que os cientistas que assinavam estudos desse tipo começaram a tornar-se alvos de piadas e comentários maldosos na própria academia. Sem contar que estudos recentes mostraram que os canais que se acreditava terem sido escavados em Marte por água, mais provavelmente foram criados por lava.
A teoria do impacto de Thea é uma teoria elegante, que poderá encontrar sustentação futura. Mas defendê-la com base em uma diferença de 12 ppm em grânulos de poeira lunar que não se pode considerar como representativos da geologia de toda a Lua parece certamente mais um "exagero científico".

Bibliografia:

Identification of the giant impactor Theia in lunar rocks
Daniel Herwartz, Andreas Pack, Bjarne Friedrichs, Addi Bischoff
Science
Vol.: 344, Issue 6188 - 1146-1150
DOI: 10.1126/science.1251117

Lubrificante sólido e seco elimina atrito em condições extremas

Redação do Site Inovação Tecnológica



Lubrificante sólido e seco elimina atrito em condições extremas
As análises por espectroscopia mostram que o elemento essencial do lubrificante seco são as nanopartículas de zinco. [Imagem: Purdue University/Arthur Dysart]









Lubrificante seco
Um novo lubrificante de estado sólido mostrou-se capaz de reduzir o atrito e o desgaste nas condições extremas encontradas em vários equipamentos mecânicos.
Pelas condições dos testes e pelos resultados, Abdullah Alazemi e seus colegas da Universidade Purdue, nos EUA, afirmam que o lubrificante poderá ser usado em aplicações que vão desde compressores de ar até sistemas de mísseis.
O material, que a equipe chama de "compósito livre de líquidos", é feito de uma mistura de grafeno, óxido de zinco e do polímero difluoreto de polivinilideno.
"Ele tem condutividade termal excepcional, alta resistência e permite uma fricção ultrabaixa," disse o professor Vilas Pol, coordenador da equipe.
Revestimento lubrificante
O grafite é um lubrificante sólido usado há séculos - geralmente na forma de pó - e o grafeno nada mais é do que "escamas de grafite", folhas monoatômicas que se empilham para formar o material.
Mas parece que o sucesso do novo lubrificante de estado sólido deve-se mais ao zinco e ao polímero.
As nanopartículas de óxido de zinco que a equipe desenvolveu permitem que o lubrificante grude na superfície do metal, e o polímero agrega toda a mistura. O resultado é um filme extremamente fino que recobre a superfície do metal e fica firme no lugar, diminuindo a fricção e o desgaste.
Os testes foram feitos com peças de aço inoxidável. "Nós testamos nos cenários de pior caso," disse Alazemi.
Os resultados mostraram que o lubrificante sólido mantém seu efeito protetor mesmo após longos períodos de uso.
"Apesar dos avanços recentes, os lubrificantes líquidos não podem ser usados em situações de alta temperatura ou baixa pressão, como em um ambiente de vácuo, de modo que os lubrificantes secos de estado sólido são uma alternativa viável aos seus equivalentes líquidas em ambientes operacionais extremos," completou o pesquisador.

Bibliografia:

Novel tertiary dry solid lubricant on steel surfaces reduces significant friction and wear under high load conditions
Abdullah A. Alazemia, Arthur D.Dysart, Steven J. Shaffer, Vilas G. Pol, Lars-Erik Stacke, Farshid Sadeghi
Carbon
Vol.: 123, October 2017, Pages 7-17
DOI: 10.1016/j.carbon.2017.07.030

Corrida para levar robô à Lua é adiada para 2018

Com informações da New Scientist 



Corrida para levar robô à Lua é adiada para 2018
Esta é a sonda da equipe Moon Express.[Imagem: Moon Express]









Vamos, pessoal!
A corrida para levar um robô à Luaapenas com fundos privados e vencer o Google Lunar X-PRIZEteve um novo adiamento.
Em vez de terminar do final de 2017, no novo prazo vai agora até 31 de março de 2018.
O prêmio oferece US$ 30 milhões para o primeiro empreendimento de capital privado que colocar um robô espacial na Lua.
Para ganhar o dinheiro, a nave robótica terá que pousar, mover-se por pelo menos 500 metros pela superfície da Lua e enviar fotos e vídeo de alta definição.
Prêmios de consolação
O novo prazo veio com outras novidades, como alguns "prêmios de consolação" adicionais, que permitirão que as empresas ganhem algum dinheiro mesmo que não sejam totalmente bem-sucedidas.
O prêmio "Marco Chegada à Lua" (Lunar Arrival Milestone) dará US$ 1,75 milhão para a nave que orbitar a Lua ou tentar pousar. O prêmio "Marco Pouso Suave" (Soft Landing Milestone) dará US$ 3 milhões para a nave que comprovadamente aterrar com sucesso na superfície, mesmo que não consiga cumprir as demais etapas. Estes novos prêmios não são exclusivos: eles serão divididos entre todas as equipes que alcançarem os marcos até o final de março do ano que vem.
A competição original, anunciada em 2007, oferecia US$ 20 milhões para a primeira empresa de capital privado que atingisse a Lua até 2012. Desde então, o prazo foi prorrogado três vezes.
Finalistas

Cinco equipes permanecem na corrida lunar, tendo garantido contratos para lançar seus robôs lunares: HAKUTO (Japão), Moon Express (EUA), SpaceIL(Israel), Synergy Moon (Internacional) e TeamIndus (Índia).

sábado, 26 de agosto de 2017

Drones se transformam "segundo melhor amigo" dos cães de resgate

Por Céline Aemisegger - (EFE)


 "Anu", um pastor australiano, sai das mãos de seu guia à procura de um ciclista e de uma mochileira perdidos em uma floresta. Ao mesmo tempo, um drone decola para apoiá-lo em sua missão: a tecnologia, o olfato do cachorro e a experiência do homem combinam forças nas tarefas de resgate.
Na Suíça desaparecem a cada ano entre 3 mil e 5 mil pessoas, a maioria mochileiros, esportistas acidentados, crianças, pessoas com demência ou com pensamentos suicidas, explica à Agência Efe Romaine Kuonen, presidente da Associação Suíça para Cães de Resgate (Redog), a única associação membro da Cruz Vermelha que procura pessoas desaparecidas no país.
Os guias e cães sob o comando de Romaine realizaram no ano passado 22 missões e, desde o final de 2016, trabalham com a Federação a Suíça de Drones Civis, com a qual já realizaram em conjunto 12 operações de busca e resgate.
"Vimos que precisávamos de um complemento aéreo", apontou a presidente da Redog.
Para cada missão há um drone disponível, comandado por um dos cinco pilotos com licença da Federação, em muitas ocasiões por Dominique Peter, que tem mais de dez anos de experiência com aparelhos não tripulados e que combina sua paixão com uma boa causa.
O drone que sai hoje na simulação de resgate das duas pessoas perdidas em Winterberg - no cantão de Zurique - é um Matrice 600 da empresa DJI, fundada em 2006 por Frank Wang.
Foram três anos até desenvolver seu primeiro produto, explica em um encontro com a imprensa internacional a responsável de Comunicação para a Europa, Oriente Médio e África, Annika Karstadt.
A companhia, diz Annika, conta hoje em dia com uma quota de mercado de 70% e quis apoiar a parceria entre a Redog e a Federação Suíça de Drones Civis.
Romaine considera que os cachorros, com cerca de 250 milhões de células olfativas - frente às 5 milhões do homem -, geram ainda "uma das melhores, se não a melhor, possibilidade de encontrar pessoas perdidas ou desaparecidas".
Mas os drones "aumentam a segurança das equipes, a eficácia das operações, reduzem o tempo das buscas e melhoram o fluxo de informação" sobre os meios que são necessários para um resgate, explicou.
"Vimos que podemos melhorar o resultado e a eficiência das buscas de pessoas desaparecidas", disse à Efe o presidente da Federação a Suíça de Drones Civis, Ueli Sager.
"Podemos procurar em zonas de difícil acesso para os cachorros, podemos rastrear em pouco tempo áreas amplas e deixar livres para os cães as áreas às quais não podemos chegar, como as florestas", afirmou.
Outra vantagem da utilização de aparelhos não tripulados é a redução dos custos das operações de resgate - que em uma busca de dois ou três dias pode chegar a 44 mil euros - já que torna desnecessário o uso de helicópteros de apoio, explicou Romaine.
Além disso, a equipe da Redog e da Federação Suíça de Drones Civis participa de forma voluntária nas buscas, por isso não há salários e os custos são cobertos por doações.
Assim, as operações de resgate de pessoas desaparecidas são realizadas combinando a tradição com a inovação e a tecnologia.
Por terra, a busca com cachorros, que são treinados por um período de três a cinco anos, ainda é a habitual.
Junto a Marianne Baggenstos, "Anu" investiga a área designada com sua coleira de cor laranja e guizos.
Caso encontre a pessoa desaparecida, o cachorro pode levar até a guia uma espécie de corda ou latir.
A guia continua sendo imprescindível, pois o animal reage às suas instruções. Mas, como explica Dominique Peter, ele como piloto do drone também pode orientar a dupla.
Peter se baseia no que o aparelho capta com sua câmera ou nas orientações da pessoa ao seu lado, que usa óculos especiais e tem uma visão muito melhor das imagens.
Para o piloto profissional, o drone é "a extensão do seu corpo" e "melhora as possibilidades de sucesso do cachorro" no solo.
Um drone, dependendo do modelo, pode voar por aproximadamente meia hora antes de precisar trocar de bateria. Por esse motivo, Peter sempre leva no seu carro um gerador e várias baterias.