Powered By Blogger

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Norte-americano desenvolve placa solar que produz água potável através do ar

Pelo site Ciclovivo

cada placa solar é possível produzir água potável para o consumo básico de uma família 
de até quatro pessoas.


Norte-americano desenvolve placa solar que produz água potável através do ar
Um programa piloto já instalou os sistemas em casas em regiões carentes do Equador, México, Jordânia e EUA.
A empresa norte-americana Zero Mass Water tem trabalhado uma tecnologia que pretende levar água potável ao mundo inteiro de maneira simples acessível. O sistema criado pela companhia usa placas solares para produzir água potável através da umidade do ar.
O equipamento foi apelidado de Source e usa de maneira muito eficiente os conceitos já conhecidos e aplicados em outras soluções. A lógica é simples: com um material que absorve passivamente a água do ar, o sistema aproveita a energia solar para fazer funcionar um processo interno de evaporação e purificação, para a remoção de possíveis poluentes.
Segundo Cody Friesen, CEO da empresa, o processo é bastante semelhante ao que acontece nos sistemas de ar-condicionado. Para ele, isso não é nenhum tipo de mágica. Este é um processo que ocorre em diversas situações. O que difere a estrutura é o resultado. Após todo o processo de destilação da água, o recurso fica extremamente puro.
Foto: Divulgação

Para garantir ainda mais a qualidade da água, o sistema conta com uma purificação através de minerais, onde são acrescentados cálcio e magnésio, para melhorar o sabor e evitar a proliferação de doenças.
Este equipamento não necessita de qualquer conexão com as redes de transmissão, já que a própria energia solar garante todo o necessário para o processo de produção, purificação e distribuição da água, que sai direto em na torneira, que, inclusive, pode ser instalada dentro da residência.

Foto: Divulgação


De acordo com a empresa, um programa piloto já instalou os sistemas em casas em regiões carentes do Equador, México, Jordânia e EUA. A cada placa solar é possível produzir água potável para o consumo básico de uma família de até quatro pessoas.  Mas, eles já preveem para o próximo ano testes em larga escala, para instalações em hospitais ou empresas.

Cientista britânico projeta turbina eólica equipada com placas solares

Pelo site Ciclovivo


O intuito é utilizar integralmente e ao máximo o potencial da natureza para gerar energia limpa.


Cientista britânico projeta turbina eólica equipada com placas solares

Esta seria a solução ideal para locais que passam por grandes períodos sem sol, mantendo bons índices de ventos.

A energia solar é excelente. A energia eólica também. Imagine, então, como seria ter um sistema capaz de aproveitar as duas fontes energéticas diferentes ao mesmo tempo. Este é o intuito do pesquisador britânico Dr. Joe King, da Universidade de Liverpool.
O cientista, junto com uma equipe de outros profissionais, criou uma turbina eólica equipada com placas fotovoltaicas. O intuito é utilizar integralmente e ao máximo o potencial da natureza para a produção de eletricidade limpa, independente da estação do ano.
A base para o projeto consiste na instalação de placas fotovoltaicas nas pás eólicas. Assim, ao mesmo tempo em que a turbina gira com a força dos ventos, é possível captar os raios solares diretos, tendo no mesmo sistema duas fontes diferentes de energia.
Em entrevista ao site Inhabitat, o Dr. Joe King explicou que esta seria a solução ideal para locais que passam por grandes períodos sem sol, mantendo bons índices de ventos. Mas, ele também não descarta a sua utilização em regiões com sol intenso e boa quantidade de ventos, citando como exemplo a Austrália.
A solução, no entanto, enfrenta alguns problemas, como o reflexo gerado pelas placas solares, que poderia prejudicar a aviação e até mesmo algumas aves. Mas, os pesquisadores garantem que estão trabalhando em uma tinta especial, que poderia cobrir as placas sem afetar a sua eficiência.

Especialista dá dicas sobre benefícios e instalação de telhados verdes

Pelo site Ciclovivo


Opção leva mais respiro e vida aos grandes centros urbanos.


Especialista dá dicas sobre benefícios e instalação de telhados verdes
A grande vantagem é o isolamento acústico e térmico.

Colorir os centros urbanos de verde parece impossível, mas um projeto de arquitetura que utiliza plantas nas coberturas dos imóveis pode mudar essa realidade. Os chamados telhados verdes são uma forma de trazer a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente para a casa ou apartamento. Além de alegrarem o cenário predominantemente cinza das cidades, eles auxiliam na drenagem da água da chuva e proporcionam isolamento acústico e térmico.
Os telhados vivos, como também são chamados, podem ser jardins em edifícios com telhado plano ou podem ser uma cobertura de gramíneas em telhados com inclinação. A grande vantagem é o isolamento acústico e térmico. Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a diferença de temperatura entre um prédio com telhado verde pode ser até 5°C menor do que um com cobertura de concreto. Além disso, nos edifícios com esse cuidado sustentável, a umidade relativa do ar é cerca de 15% maior.


telhado verde (1)

A drenagem da água das chuvas também é feita por esse jardim no alto das residências, assim como a absorção de poeira e poluição. Com isso, reduz-se a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto. Nesse jardim, pode-se plantar pequenas hortas, com alface, brócolis e olerícolas em geral além de se colocar vasos e flores. “É uma maneira de trabalhar uma questão ambiental, com uma visão não tão urbana, além de retomar o contato com a natureza”, explica o engenheiro agrônomo da empresa curitibana Esalgarden, Gustavo Milak.
Para quem quer optar por esse projeto, é necessário muito estudo. Para casas e edifícios já construídos, a ajuda de um engenheiro é essencial, já que deve ser observada a capacidade da laje de suportar a estrutura.

telhado verde (2)

“Hoje o que muitos fazem é trocar o telhado por uma laje para produzir hortas e ter um jardim, mas é importante verificar quanto a estrutura comporta de peso, para evitar rachaduras na casa”, destaca o engenheiro agrônomo. Com a aprovação de um engenheiro em mãos, o proprietário precisa seguir algumas dicas. Para locais com laje, por exemplo, ela deve ser impermeabilizada, para impedir vazamentos e infiltrações.

Iniciativa global une empresas, governos e sociedade civil para repensar o plástico

Pelo site Ciclovivo


Entre outras coisas, o projeto deve pensar soluções para evitar o desvio de plásticos para o meio ambiente.



Iniciativa global une empresas, governos e sociedade civil para repensar o plástico
O projeto tem mais de 40 organizações envolvidas em toda a cadeia de valor do plástico.

Uma iniciativa global chamada de  New Plastics Economy  eliderada pela Fundação Ellen MacArthur reúne empresas, governos, cientistas e cidadãos para acelerar a transição para um sistema global mais eficaz para os plásticos. Os três objetivos principais do projeto são: a criação de uma melhor economia de plásticos pós-consumo, a redução do desvio de plásticos para o meio ambiente e a dissociação da produção de plásticos a partir de matérias-primas à base de combustíveis fósseis.
A Tomra, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias para a separação e resíduos, é um dos cinco novos membros da iniciativa, que trabalha com mais de 40 organizações de toda a cadeia de valor dos plásticos e é apoiada por acadêmicos, empresários e filantropos.
Como parte da iniciativa, os novos membros apresentaram detalhes de projetos piloto inovadores voltados a repensar e redigir o futuro dos plásticos em um workshop em Londres, em dezembro de 2016.
“Lixo marinho é uma preocupação crescente em todo o mundo e será o nosso foco principal como um membro da iniciativa. Resíduos plásticos representam uma grande proporção do lixo marinho e aumentando o valor do plástico recuperado, por torna-lo útil para reciclar e reutilizar, irá reduzir os volumes de lixo marinho. Nossas tecnologias são capazes de mudar a forma como os plásticos são reciclados, em termos de qualidade e quantidade, e estamos ansiosos para fazer uma contribuição significativa para o desenvolvimento de um melhor sistema global de plásticos “, disse Stefan Ranstrand, presidente e CEO da TOMRA .
Em janeiro de 2017, a New Plastics Economy apresentará suas últimas descobertas aos líderes governamentais e empresas na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Rob Opsomer, líder da iniciativa, comenta: “A New Plastics Economy está trabalhando para repensar completamente e redesenhar o nosso sistema global de plásticos, e melhorar a forma como os plásticos são gerenciados após o seu uso, e queremos dar um passo muito importante nesse campo. Tenho satisfação por poder contar com o envolvimento ativo de todos os participantes, incluindo a TOMRA, na colaboração para definir direção, estabelecer sistemas e normas comuns e dar início à inovação – para avançar para um sistema de plásticos que funciona”.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Arquitetura Colunas Conheça o projeto que quer resgatar a paisagem natural da marginal Tietê

Pelo site Engenharia é






Orenascer da paisagem natural paulistana é uma das maneiras de construir uma cidade sustentável, de acordo com a arquiteta Pérola Felipette Brocaneli. Tanto é que ela desenvolveu um projeto enquanto estudava na USP (Universidade de São Paulo).
O projeto foi sua tese de doutorado em paisagem e ambiente, defendida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, isso lá em 2007. Ela traz um resgate histórico onde mostra a importância do rio na oferta de alimentos por meio da pesca, como o relacionamento do paulistano com a água alterou ao longo do tempo e o desenvolvimento dos sistemas de abastece a cidade.
Ai você pode perguntar: será então que a solução seria voltarmos à era pré-industrial? A resposta é NÃO.
A arquiteta Pérola defende que a expansão das cidades é imprescindível para o desenvolvimento, por isso o que se deve pensar é em estruturas ecológicas que não separem vida silvestre das áreas urbanas.



Ao fazer um registro das principais mudanças econômicas e culturais que marcaram os últimos séculos ( que no caso, alteraram e muito a paisagem ambiental), a arquiteta ressalta que é necessário que a natureza esteja inserida no ambiente urbano. “É imprescindível ver a água na paisagem da cidade para valorizá-la”, diz Peróla. “A água nos espaços urbanos promove a melhoria na leitura ambiental, urbanística e social”, completa.
Devolver as várzeas às margens dos rios é um sonho que, para ser colocado em prática, traz incômodo pra muita gente. “Por mais que pareça difícil acreditar na possibilidade de uma nova cidade São Paulo, todos querem uma cidade mais bonita e agradável”, afirmou a arquiteta em entrevista ao National Geographic.

Israel testa estradas que fazem recarregamento sem fio nos veículos

Pelo site Engenharia é





Esqueça o posto de carregamento de carros elétricos, as estradas do futuro próximo poderiam alimentar seu carro elétrico enquanto você dirige, eliminando a necessidade de parar para recarregar ou reabastecer. A startup israelense Electroad está trabalhando para pavimentar o caminho para um mundo mais verde com tecnologia que moderniza as estradas existentes com bobinas enterradas para carregar indutivamente veículos elétricos. A equipe já realizou testes bem sucedidos da tecnologia, e agora será implementado em estradas elétricas com maior escala com uma rota de ônibus público em Tel Aviv.
Fundada com o objetivo de reduzir as emissões globais, a Electroad promete uma maneira mais econômica, eficiente e limpa de viajar. A startup usa tecnologia que depende da indução eletromagnética – o princípio básico por trás dos smartphones e das escovas de dentes recarregáveis ​​sem fio – para alimentar carros elétricos com energia renovável durante a condução. Embora outras empresas como a Qualcomm e a KAIST também trabalhem com cobrança de veículos sem fio, o CEO da Electroad, Oren Ezer, diz que, embora o conceito seja o mesmo, a tecnologia é diferente.
“Nossa tecnologia é flexível”, disse Ezer. “Somente o cobre e a borracha são necessários, e a implantação é rápida e fácil. Você pode reformar um quilômetro de estrada em apenas metade de um dia, da noite para a manhã. “O processo de instalação começa com um raspador de asfalto que cava uma trincheira de 8 centímetros de profundidade. Um segundo veículo instala as tiras de carga de energia sem fio e preenche a trincheira de volta com asfalto. Inversores inteligentes com comunicação em tempo real são instalados nos lados da estrada. Uma unidade de bobina ligada debaixo do veículo elétrico recebe poder transferido sobre um pequeno entreferro de 24 centímetros. A radiação é minimizada e localmente protegida para a segurança dos condutores e dos passageiros.



A Electroad planeja se concentrar primeiro no transporte público antes de abrir a plataforma para o transporte privado. A startup testou com sucesso sua tecnologia com um ônibus elétrico há cinco meses em Tel Aviv e abriu 20 metros de estrada elétrica adaptada fora de seu laboratório. Em breve, a empresa testará a tecnologia em um ônibus público elétrico com uma rota estabelecida em Tel Aviv. Desde que o ônibus conduzirá em estradas elétricas, não necessitará ser recarregado embora terá uma bateria pequena para permitir que o barramento conduza até cinco quilômetros sem uma corrente elétrica.
“Removemos a fonte de energia”, disse Ezer. “A eletricidade virá de energia renovável transferida para a estrada. Esta é uma solução realmente sustentável. Uma bateria para um ônibus elétrico pode custar US$ 300.000 e pesar 5 toneladas. Se você remover a bateria, então o ônibus é muito mais leve e requer menos energia. Esta tecnologia é economia de custos. Se você compará-lo com ônibus diesel, é metade do preço. Se você começar com transporte público que vai poupar dinheiro e, em seguida, pode abri-lo até os táxis e bondes. O retorno é muito rápido”.





Ezer tem um sonho para transformar todo o transporte de Israel elétrico com carregamento indutivo. A Electroad recebeu um subsídio de investigação e inovação do Programa Horizonte 2020 da União Europeia e completou recentemente um programa na Capital Nature, um acelerador que se centra na energia renovável emergente em Israel. A startup planeja testar sua tecnologia em uma rota de ônibus público em Tel Aviv no próximo ano.

BMW, Honda, Shell e mais dez grandes empresas se aliam para promover o hidrogênio como energia limpa


Pelo site Engenharia é





Treze grandes grupos europeus e asiáticos (BMW, Daimler, Honda, Hyundai, Kawasaki, Shell, Air Liquide, Alstom, Engie, AngloAmerican, Linde, Total e Toyota) unirão esforços para promover o hidrogênio como fonte de energia limpa com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. As informações são da Rádio França Internacional.
Este “Conselho do Hidrogênio” (´Hydrogen Council´), formado por grupos relacionados ao setor automobilístico e energético, fez a defesa da nova tecnologia nessa terça-feira (17) durante a sua primeira reunião em Davos (Suíça), onde é realizado o Fórum Econômico Mundial.
Concretamente, as 13 companhias compartilharão dados e pesquisas para fomentar o uso do hidrogênio em nível global, uma energia que não emite CO2 quando é consumida. “Atores-chave da energia, do transporte e do setor industrial unem suas forças para expressar uma visão comum do papel central que o hidrogênio terá na transição energética”, disse o presidente do novo conselho, Benoît Potier, líderl do grupo de gases industriais Air Liquide.
“Até o momento, sem um grande apoio dos poderes públicos, a transição para uma energia sem CO2 é impossível”, disse Takeshi Uchiyamada, presidente da montadora japonesa Toyota. Daí terem escolhido Davos para sua primeira reunião, visando chamar a atenção das lideranças mundiais da política e da economia.
O novo conselho afirma que, além de alimentar as células de combustível em veículos automotivos, o hidrogênio também serve para aproveitar a parte de energias renováveis (solar ou eólica) que é produzida, mas se perde porque não pode ser armazenada.
Uso maciço
Patrick Pouyanné, presidente da Total (grupo empresarial do setor petroquímico e energético presente em mais de 130 países), afirmou que “dominamos as tecnologias, mas agora o desafio é desenvolver seu uso de maneira maciça.
“Se conseguirmos fazer os custos do conjunto da cadeia de produção baixarem, amanhã o hidrogênio será uma grande solução para a energia”, disse Didier Holleaux, do Engie (segundo maior grupo do mundo no ramo de energia, que atua na geração e distribuição de eletricidade, gás natural e energia renovável).
Bertrand Piccard, o piloto suíço que em julho deu a volta ao mundo com um avião impulsionado por energia solar, o Solar Impulse 2, também é um grande defensor do hidrogênio.”Há 20 anos falamos do hidrogênio um pouco como os adolescentes falam do sexo. Todos falam dele, mas ninguém o faz. Hoje podemos fazê-lo”, afirmou.

Conversão de calor em luz dobra eficiência de células solares

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Conversão de calor em luz dobra eficiência de célular solar
A altura, diâmetro e espaçamento são cruciais para que o calor do componente se converta na faixa adequada de luz emitida - esta será a luz que a célula solar aproveitará. [Imagem: Kyoto University/Noda Lab]









Energia da luz e do calor
Engenheiros japoneses desenvolveram uma nova tecnologia para capturar energia luminosa que permite aproveitar uma faixa bem mais ampla do espectro eletromagnético do que simplesmente a luz visível.
"As células solares atuais não são boas em converter a luz visível em energia elétrica. A melhor eficiência é de apenas 20%," explica o professor Takashi Asano, da Universidade de Quioto, que está desenvolvendo novas tecnologias ópticas para melhorar a produção de energia.
A ideia é aproveitar outras fontes emissoras de radiação eletromagnética: a queima de combustíveis e outras fontes de calor, por exemplo, que também emitem luz nas diversas faixas do infravermelho.
Convertendo energia do calor
Temperaturas mais altas emitem luz em comprimentos de onda mais curtos, razão pela qual a chama de um queimador de gás mudará do vermelho para o azul à medida que o calor aumentar. Mais calor oferece mais energia, tornando os comprimentos de onda curtos um alvo importante para o projeto de células solares mais eficientes.
"O problema", continua Asano, "é que o calor dissipa luz em todos os comprimentos de onda, mas uma célula solar só vai funcionar em uma faixa estreita. Para resolver isto, nós construímos um novo semicondutor nanométrico que estreita a largura de banda dos [diversos] comprimentos de onda para concentrar a energia."
Para que o calor emita luz visível - o fogo que você vê, por exemplo - são necessárias temperaturas a partir de 1000° C. Felizmente, o silício tem uma temperatura de fusão superior a 1400° C, o que significa que ele pode lidar bem com esta situação e gerar a luz que será finalmente transformada em eletricidade pela célula solar.
Asano e seus alunos entalharam placas de silício para criar uma série de hastes idênticas e igualmente espaçadas. A altura, o diâmetro e o espaçamento das hastes são determinados pela largura de banda que se pretende capturar. Em outras palavras, esses cilindros determinam a emissividade do componente, ou seja os comprimentos de onda que ele emitirá quando for aquecido.
Célula termossolar
Usando este material, a equipe mostrou que seu semicondutor dobra a taxa de conversão de energia das células solares, elevando-a para pelo menos 40%.
"Nossa tecnologia tem dois benefícios importantes," acrescentou o professor Sussumu Noda. "Em primeiro lugar, é a eficiência energética: podemos converter o calor em eletricidade muito mais eficientemente do que antes. Em segundo lugar, é o projeto: podemos agora criar transdutores muito menores e mais robustos, o que será benéfico em uma ampla gama de aplicações."

Bibliografia:

Near-infrared-to-visible highly selective thermal emitters based on an intrinsic semiconductor
Takashi Asano, Masahiro Suemitsu, Kohei Hashimoto, Menaka De Zoysa, Tatsuya Shibahara, Tatsunori Tsutsumi, Susumu Noda
Science Advances
Vol.: 2, no. 12, e1600499
DOI: 10.1126/sciadv.1600499

sábado, 28 de janeiro de 2017

A primeira cidade flutuante do mundo será construída no Pacífico

Pelo site Engenharia é





Oreino da ficção científica e fantasia, e a vida futurista parece estar se aproximando da realidade. Numa época em que um supercomputador com processamento a 130 petaflops e carros autônomos voadores existem, outra ideia futurista parece pronto para se tornar uma realidade.
Os planos para a primeira “cidade flutuante” do mundo foram revelados pela empresa californiana Seasteading Institute, que acaba de assinar um acordo com o governo polinésio francês para iniciar a construção no Pacífico em dois anos.




O Instituto Seasteading tem trabalhado no seu conceito do que chama de “comunidades permanentes e inovadoras flutuando no mar” nos últimos cinco anos e tem procurado um país anfitrião para experimentá-lo. O grupo está interessado no aspecto social de um novo tipo de comunidade semi-independente também, vendo-o como uma oportunidade ideal para experimentar novos métodos de gestão de uma sociedade. De como manter a atmosfera limpa a potenciais novos estilos de governo, esta poderia ser uma experiência muito interessante.
“O que nos interessa é a escolha social e ter um local onde podemos tentar coisas que não foram tentadas antes”, explicou Randolph Hencken, diretor executivo do instituto.





O governo da Polinésia Francesa, um pequeno estado do Pacífico formado por mais de 100 ilhas, manifestou interesse no projeto, uma vez que o aumento do nível do mar é uma ameaça muito real para eles e uma cidade flutuante permanente poderia ser uma forma inovadora de lidar com o futuro deslocamento.
No entanto, eles especificaram dois objetivos que o projeto deve provar antes do plano ir pra frente: A cidade deve beneficiar a economia local e deve ser ambientalmente amigável. Se isso puder ser cumprido, o projeto de legislação será elaborado no próximo ano e a construção deverá começar em 2019.
Até agora, os planos são principalmente os desenhos de como a cidade será, gerados por computador.
O plano é para qualquer comunidade flutuante incluir instalações de saúde e de pesquisa médica, fazendas de agricultura e energia sustentável.




O projeto é baseado em um plano para plataformas flutuantes que podem ser configuradas de acordo com as necessidades de cada cidade. As plataformas serão feitas de concreto armado e serão capazes de suportar edifícios de três andares, como escritórios, apartamentos e hotéis por até 100 anos. Com cerca de 250 a 300 moradores para começar, a cidade está prevista para custar cerca de US$ 167 milhões.

MeyGen: maior projeto de energia das marés do mundo foi lançado na Escócia!


Pelo site Engenharia é




AEscócia sempre foi um exemplo em usar os recursos naturais de forma correta, muitos países deviam seguir seu exemplo, mas, infelizmente não é isso que acontece. O Projeto MeyGen é o mais novo empreendimento renovável da Escócia e será composto por 269 turbinas de geração de energia suficiente para 175.000 lares do Reino Unido, usando somente a energia das marés!
Em vez de usar fontes fósseis, o país está se preparando para usar a energia das marés e o projeto é bastante impressionante. O Projeto MeyGen está sendo desenvolvido pela Atlantis Resources Limited.
Recentemente, Nicola Sturgeon, Primeira Ministra da Escócia revelou a primeira turbina subaquática instalada no cais Nigg. Ela descreveu que está muito orgulhosa e feliz sobre o projeto. “Estou muito orgulhosa do papel da Escócia, liderando o caminho no combate às alterações climáticas e os investimentos em energias renováveis marinhas é uma parte extremamente importante.”
O projeto MeyGen é 85% de propriedade de Recursos Atlantis e vai entregar a energia totalmente renovável, quase 400MW, alimentado exclusivamente pela maré. A primeira fase está sendo totalmente financiada pelo The Crown Estate, um executivo escocês, o Departamento de Energia, Climate Change and Highlands and Islands Enterprise.

(Imagem: divulgação)

De acordo com detalhes do projeto, a primeira das quatro turbinas da Fase 1A do projeto, já está construída. Cada turbina gerará 1,5MW como mostrado na imagem acima. O projeto contém 269 turbinas, e elas serão instaladas na linha costeira na Nigg, gerando até 398MW para fornecer energia renovável e limpa. Durante o projeto Fase 1A, a integração e os projetos de equipamentos serão testados.
escocia-usina-das-mares
Três das turbinas serão fornecidas pela Andritz Hidro Hammerfest(AHH), e as outras por Atlantis. As turbinas AHH e Atlantis são bastante semelhantes às turbinas de vento. Todos os motores são de aproximadamente 11m de comprimento e pesa 150 toneladas.

Pesquisadores criam tecnologia para transformar esgoto em petróleo

Pelo site Engenharia é





Pode soar como ficção científica, mas as estações de tratamento de águas residuais nos Estados Unidos podem transformar um dia o esgoto comum em óleo biocrude, graças a novas pesquisas no Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste do Departamento de Energia.
A tecnologia, chamada liquefação hidrotérmica(HTL, na sigla em inglês), imita as condições geológicas que a Terra usa para criar petróleo bruto, usando alta pressão e temperatura para conseguir em minutos algo que a Mãe Natureza leva milhões de anos. O material resultante é semelhante ao petróleo bombeado para fora do solo, com uma pequena quantidade de água e oxigênio misturado. Este biocrude pode então ser refinado usando operações convencionais de refinação de petróleo.
As estações de tratamento de águas residuais nos EUA tratam aproximadamente 34 bilhões de litros de esgoto todos os dias. Esse montante poderia produzir o equivalente a cerca de 30 milhões de barris de petróleo por ano. A PNNL estima que uma única pessoa poderia gerar de dois a três litros de biocrude por ano.
A tecnologia também pode ser utilizada para produzir combustível a partir de outros tipos de matérias-primas orgânicas úmidas, tais como resíduos agrícolas.
Usando a liquefação hidrotérmica, a matéria orgânica, como resíduos humanos, pode ser dividida em compostos químicos mais simples. O material é pressurizado a 3.000 libras por polegada quadrada – quase cem vezes que de um pneu de carro. A lama pressurizada entra em um sistema de reator operando a cerca de 660 graus Fahrenheit. O calor e a pressão fazem com que as células do material residual se dividam em diferentes frações – biocrude e uma fase líquida aquosa.
“Há uma abundância de carbono em lodo de águas residuais municipais e, curiosamente, também há gorduras”, disse Corinne Drennan, que é responsável pela pesquisa de tecnologias de bioenergia no PNNL. “As gorduras ou lipídios parecem facilitar a conversão de outros materiais nas águas residuais como o papel higiênico, manter a lama movendo-se através do reator e produzir uma biocridade de alta qualidade que, quando refinada, produz combustíveis como gasolina e diesel”.



Além de produzir combustível útil, o HTL poderia dar aos governos locais significativas melhoria na economia de custos ao eliminar a necessidade de tratamento, transporte e descarte de resíduos de esgoto.
Simples e eficiente
“A melhor coisa sobre este processo é como é simples”, disse Drennan. “O reator é literalmente um tubo quente e pressurizado. Nós realmente aceleramos a tecnologia de conversão hidrotérmica nos últimos seis anos para criar um processo contínuo e escalável que permite o uso de lixo úmido como lodo de esgoto”.
Preço e futuro da tecnologia
A tecnologia foi licenciada para a empresa Genifuel Corporation, que agora trabalha com a empresa Metro Vancouver, em parceria com autoridades da terceira maior cidade do Canadá, a Colúmbia Britânica, para construir uma planta piloto, a um custo estimado de US$8 a US$ 9 milhões de dólares canadenses.
Uma vez que o financiamento está no lugar, Metro Vancouver planeja passar para a fase de projeto em 2017, seguido pela fabricação de equipamentos.
“Se esta tecnologia emergente for um sucesso, uma futura unidade de produção poderia abrir caminho para a operação de águas residuais da Metro Vancouver atender a seus objetivos de sustentabilidade de zero energia líquida, zero odores e zero resíduos”, acrescentou Mussatto.
Nada deixado para trás
Além do biocrude, a fase líquida pode ser tratada com um catalisador para criar outros combustíveis e produtos químicos. Também é gerada uma pequena quantidade de material sólido, que contém nutrientes importantes. Por exemplo, os esforços iniciais demonstraram a capacidade de recuperar o fósforo, que pode substituir o minério de fósforo utilizado na produção de fertilizantes.

Na Holanda todos trens elétricos estão funcionando com energia eólica

Pelo site Engenharia é






Aempresa responsável pelas ferrovias da Holanda, chamada NS anunciou que 100% dos trens elétricos de passageiros serão agora movidos à energia eólica.
“Desde 1º de janeiro, 100% dos nossos trens estão funcionando com energia eólica”, disse o porta-voz NS, Ton Boon. “Então, de fato, atingimos nosso objetivo um ano antes do planejado”.
Em 2015, o objetivo era conseguir que toda a frota de trens elétricos da NS fosse movida a energia eólica em janeiro de 2018. Metade da frota já utilizava a fonte de energia, mas para completar a meta, eles precisavam construir mais parques eólicos ou comprar energia eólica de países vizinhos, como a Dinamarca.
Mas, graças a um aumento do número de parques eólicos em todo o país, foi possível atingir essa meta mais cedo. De acordo com os especialistas, cerca de 600.000 passageiros por dia estão viajando graças à energia eólica. Os holandeses têm uma longa história com a energia eólica, afinal, utilizam moinhos de vento para drenar água e moer grãos desde os séculos 17 e 18. Mas agora a nação está usando turbinas eólicas mais sofisticadas para gerar eletricidade.
De acordo com Eneco e NS, um moinho de vento funcionando por uma hora pode alimentar um trem por cerca de 200 km. Embora os trens sejam geralmente considerados sustentáveis em comparação a outros veículos, a frota consome anualmente 1,2 bilhão de kWh de energia eólica– o equivalente à quantidade de eletricidade consumida por todas as famílias de Amsterdã em um ano.


“A locomoção é responsável por 20% das emissões de CO2 na Holanda e se queremos manter as viagens, é importante que o façamos sem sobrecarregar o ambiente”, disse o gerente de contas da Eneco, Michel Kerkhof. “Este contrato oferece a todos os cidadãos holandeses a opção de uma viagem neutra ao clima, independentemente da distância”.
As empresas agora esperam reduzir a energia usada por passageiro em mais de 35% até 2020 em relação a 2005. No ano passado, a Costa Rica obteve 250 dias sem queimar qualquer combustível fóssil, em grande parte graças às suas usinas hidrelétricas, geotérmicas e eólicas.
A Escócia também foi capaz de gerar mais energia eólica do que todo o país poderia usar em um dia particularmente ventoso em 2016. E a Dinamarca obteve 42% de sua eletricidade nacional em 2015, apesar de ter dois de seus maiores parques eólicos off-line.
Então, o planeta ainda pode estar se aquecendo, mas finalmente passamos o ponto onde as energias renováveis têm mais capacidade de geração de energia do que os combustíveis fósseis pela primeira vez.