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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Viaduto abandonado na Coreia vira parque elevado com 24 mil plantas

Pelo site Ciclovivo

A ideia é conectar os habitantes da cidade com a natureza.


Viaduto abandonado na Coreia vira parque elevado com 24 mil plantas
A passagem conta com bancos, iluminação noturna e nada menos que 228 espécies.

Seguindo o exemplo do famoso High Line, de Nova York (EUA), Seul transformou o que era um espaço elevado sem graça e sem uso em uma grande área verde. Agora, os moradores da capital da Coreia do Sul podem ter o prazer de andar pelo viaduto, de mais 900 metros de comprimento, totalmente revitalizado.
A passagem conta com bancos, iluminação noturna e nada menos que 24 mil plantas de 228 espécies. “Nosso projeto é um dicionário vivo de plantas que fazem parte do patrimônio natural da Coreia do Sul e agora se concentram no centro da cidade”, disse Winy Maas, sócio fundador da MVRDV, empresa holandesa que projetou o espaço. “A ideia aqui é conectar os habitantes da cidade com a natureza e, ao mesmo tempo, também oferecer a oportunidade de experimentam vistas incríveis como para a Estação de Seul e o portão Namdaemun” (ambos pontos históricos da cidade).
Quando Maas chama o local de “dicionário vivo”, ele remete ao aspecto educacional do projeto. Isso porque, apesar de ser uma área de lazer, o espaço foi ocupado por plantas em recipientes de diferentes tamanhos e alturas, organizadas de acordo com grupos de famílias. Tais grupos estão ordenados de acordo com o alfabeto coreano.
Embora o foco principal do parque sejam as plantas, o viaduto também hoje possui galerias, casas de chá, teatro e até restaurantes. Ao longo da passarela, há uma série de rampas de acesso para facilitar a entrada aos que têm dificuldade de locomoção. Ou seja, o que era um espaço abandonado, um viaduto que não cumpria mais sua função, foi renovado e deve ganhar vida com a apropriação do espaço público pelos moradores e turistas.
Um projeto de transformar viaduto em parque linear já foi pensado para o Minhocão em São Paulo, veja aqui, mas até o momento não há nenhum indício de que a ideia saia do papel.

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Geração distribuída de energia solar resiste à crise

Pelo site Ciclovivo


Indústrias já perceberam a economia e os ganhos ambientais que podem conseguir ao gerar sua própria energia.


Geração distribuída de energia solar resiste à crise
No mundo, já existem 150GW instalados em geração distribuída.

Apesar da recessão econômica que o Brasil atravessa, o cenário e perspectivas para a geração distribuída de energia são positivos. A estimativa é de que mais oito mil sistemas de energia solar serão conectados à rede elétrica ainda em 2017, praticamente a mesma quantidade de tudo o que o Brasil instalou em toda a sua história.
“Hoje, na economia brasileira, não tem um setor que apresente o crescimento da indústria de energia solar. Santa Catarina, por exemplo, passará de 500 sistemas para aproximadamente 2000 somente neste ano. As altas tarifas de energia têm feito cada vez mais pessoas e empresas optarem pela instalação de sistemas fotovoltaicos”, explicou Paulo Thomazoni, diretor da Engie Solar.
Esse otimismo transpareceu durante todo o seminário “Geração distribuída de energia: cenários e oportunidades”, realizado na última sexta-feira (26) em Florianópolis pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
“No mundo, já existem 150GW instalados em geração distribuída e ainda há muito espaço para crescer. No Brasil, estamos apenas começando a explorar o potencial desse tipo de tecnologia”, afirmou Newton Duarte, presidente da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN).
Para o presidente da FIESC, a geração distribuída representa uma oportunidade dupla para a  indústria. “De um lado temos todo um novo ramo industrial nascendo e prosperando ao desenvolver equipamentos e soluções de geração distribuída. Do outro,  indústrias já perceberam a economia e os ganhos ambientais que podem conseguir ao gerar sua própria energia”, declarou Glauco José Côrte.
“Além de energia, a geração distribuída gera empregos e riqueza, atraindo empresários que possuem uma visão inovadora e proativa, justamente o que o Brasil precisa para sair da atual crise”, completou.


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Financiamento
Alguns desafios ainda se colocam no caminho da geração distribuída, o mais citado durante o seminário foi o de financiamento.
“O grau de nacionalização exigido por instituições financeiras, de 50% a 80%, é desproporcional ao estágio atual do desenvolvimento tecnológico”, afirmou Roberto Castro, conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), fazendo menção às linhas de financiamento que exigem uma quantidade muito grande de participação de conteúdo nacional nos projetos.
Marco Aurélio Lenzi, especialista em regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), reforçou que o financiamento ainda está distante do cidadão comum, que é quem realmente populariza esse tipo de tecnologia.
“Tirando os bancos de desenvolvimento, que geralmente ajudam grandes projetos e empresas, não vemos linhas de financiamento disponíveis para o pequeno comércio ou para residências que desejam instalar microgeradores de energia. O grande salto nos números de sistemas de geração distribuída passa pela sua acessibilidade ao cidadão comum”, disse Lenzi.


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Menor fio metálico do mundo é criado por um brasileiro

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Menor fio metálico do mundo é criado por um brasileiro
O nanofio é construído no interior de um nanotubo de carbono, que funciona como um revestimento inerte. [Imagem: Paulo V. C. Medeiros]
Nanofio
Acaba de ser criado o menor fio metálico do mundo - a rigor, o menor fio metálico que se pode fabricar.
O fio é composto por uma sequência de átomos de telúrio enfileirados, um atrás do outro.
Como é virtualmente impossível colocar átomos nessa disposição, o brasileiro Paulo Medeiros, atualmente na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, foi inserindo cada átomo, um após o outro, no interior de um nanotubo de carbono.
Os nanofios são promissores para uma ampla gama de aplicações, mas é difícil fabricá-los e eles são instáveis porque os átomos ficam vibrando constantemente. O revestimento de nanotubo funciona como uma barreira física que elimina esse problema, evitando que o nanofio se desintegre.
Semicondutor e metal
Normalmente o telúrio é um semicondutor, mas quando fortemente aprisionado no interior do nanotubo ele passa a se comportar como um metal.
"Quando trabalhamos com materiais em escalas muito pequenas, como neste caso, os materiais em que estamos interessados tipicamente precisam ser depositados sobre uma superfície, mas o problema é que essas superfícies são muito reativas," disse Paulo.
"Mas os nanotubos de carbono são quimicamente inertes, de forma que eles resolvem um dos problemas quando tentamos criar materiais verdadeiramente unidimensionais," acrescentou, destacando que, antes de se pensar em aplicações práticas, será necessário entender a física básica desses nanocomponentes encapsulados.

Bibliografia:

Single-Atom Scale Structural Selectivity in Te Nanowires Encapsulated Inside Ultranarrow, Single-Walled Carbon Nanotubes
Paulo V. C. Medeiros, Samuel Marks, Jamie M. Wynn, Andrij Vasylenko, Quentin M. Ramasse, David Quigley, Jeremy Sloan, Andrew J. Morris
ACS Nano
DOI: 10.1021/acsnano.7b02225

Para reaproveitar o lixo eletrônico não derreta, congele

Redação do Site Inovação Tecnológica



Lixo eletrônico é reaproveitado com moagem a frio
Material presente em uma simples placa controladora de mouse, e que poderá ser extraída com a nova técnica de criomoagem. [Imagem: Chandra Sekhar Tiwary et al. - 10.1016/j.mattod.2017.01.015]
Moagem a frio
Para simplificar a reciclagem de resíduos eletrônicos, pesquisadores do Instituto Indiano de Ciências e da Universidade de Rice (EUA) tiveram uma daquelas ideias para nos fazem ficar imaginando: "Como é que alguém não pensou nisso antes?"
Hoje, depois de moer o material eletrônico descartado, há duas técnicas mais utilizadas, nenhuma delas muito amigável ambientalmente: métodos químicos, para lixiviar os metais mais valiosos, ou a fusão, fazendo uma espécie de destilação fracionada.
"Em todos os casos, o ciclo é de mão única, e queimar ou usar produtos químicos gasta muita energia e ainda deixa resíduos. Propomos um sistema que quebra todos os componentes - metais, óxidos e polímeros - em pós homogêneos, tornando-os mais fáceis de reutilizar," disse Chandra Tiwary, idealizador do processo.
Física básica
Tiwary idealizou um crio-moinho, um moinho a frio. Em vez de ser derretido, o lixo eletrônico é reduzido a pó em baixas temperaturas. E isto por uma questão muito simples: Quando ficam frios, os materiais se tornam mais quebradiços e mais fáceis de pulverizar.
"Estamos tirando proveito da física. Quando você aquece as coisas, elas se tornam mais propensas a se combinar: você pode colocar metais em polímeros, óxidos em polímeros. É para isso que serve o processamento de alta temperatura, ele torna realmente muito mais fácil misturar as coisas.
"Mas, em baixas temperaturas, elas não gostam de se misturar. As propriedades básicas dos materiais - seu módulo de elasticidade, condutividade térmica e coeficiente de expansão térmica - mudam, permitindo que tudo se separe muito bem," explicou Tiwary.
As partículas, em micro e nano-escala, são então separadas em polímeros, óxidos e metais aproveitando as mudanças em suas propriedades em baixa temperatura.
Tiwary testou seu moinho de baixa temperatura pulverizando resíduos eletrônicos - chips, outros componentes eletrônicos e os polímeros que compõem as placas de circuito impresso - e tudo funcionou conforme esperado.
O próximo passo é escalonar o processo e testá-lo em uma planta-piloto.

Bibliografia:

Electronic waste recycling via cryo-milling and nanoparticle beneficiation
Chandra Sekhar Tiwary, S. Kishore, R. Vasireddi, D. R. Mahapatra, P. M. Ajayan, K. Chattopadhyay
Materials Today
Vol.: 20, Issue 2, March 2017, Pages 67-73
DOI: 10.1016/j.mattod.2017.01.015

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Conheça o novo material que pode transformar luz, calor e movimento em eletricidade, tudo de uma vez

Pelo site Engenharia é





Cientistas da Universidade de Oulu descobriram um novo material que é capaz de transformar diferentes tipos de energia em eletricidade. O material é um tipo de cristal de perovskite, uma família de cristais já conhecida por ser capaz de transformar certos tipos de energia em eletricidade.
O novo material, conhecido como KBNNO (baseado em sua fórmula química), pode converter o calor, a luz visível e as mudanças na pressão em eletricidade. Como outros cristais de perovskite, KBNNO é ferroelétrico. O material é organizado em dipolos elétricos, pequenas agulhas tipo bússola, e quando ocorre uma mudança física, os dipolos desalinham, criando uma corrente.
O estudo, publicado em Applied Physics Letters, expande estudos anteriores que mostraram que o KBNNO converte a eletricidade da luz visível, embora isso tenha sido testado em temperaturas de alguns cem graus abaixo de zero.
A nova pesquisa foi conduzida à temperatura ambiente. A equipe estudou a capacidade do KBNNO de transformar a luz em eletricidade, ao mesmo tempo em que observava como o material reagia sob pressão e quando a temperatura mudava. Esta foi a primeira vez que todas essas propriedades foram avaliadas ao mesmo tempo.

Os dados mostram que, embora o material possa usar todas essas mudanças para produzir eletricidade, não é tão bom quanto os cristais específicos que são mais especializados. No entanto, os pesquisadores são realmente bastante otimista de que eles podem melhorá-lo.
“É possível que todas estas propriedades possam ser ajustadas a um ponto máximo”, disse o autor principal, Yang Bai, em um comunicado .
Um material como este tem várias aplicações na indústria, incluindo a capacidade de carregar dispositivos de fontes ambientais sem a necessidade de constantemente plugá-los.
“Isso vai impulsionar o desenvolvimento da Internet das Coisas e cidades inteligentes, onde os sensores e dispositivos que consomem energia podem ser sustentáveis ​​em termos energéticos”, acrescentou Bai.
Os pesquisadores estão planejando desenvolver um protótipo no próximo ano, e se eles podem encontrar o cristal certo.

China extrai gelo combustível do fundo do mar

Com informações da BBC 



China extrai gelo combustível do fundo do mar
Embora pareça com gelo, o hidrato de metano é inflamável por conter grandes quantidades do gás em sua estrutura.[Imagem: USGS]
Mineração marinha
A China anunciou ter extraído do fundo do Mar da China Meridional uma quantidade considerável de hidrato de metano, também conhecido como gelo combustível, que é tido por muitos como o futuro do abastecimento de energia.
As autoridades do país asiático comemoraram o feito porque a tarefa é considerada altamente complexa, e já tinha sido alvo de tentativas pelo Japão e pelos Estados Unidos, sem muito sucesso.
Os hidratos de metano foram descobertos no norte da Rússia nos anos 1960, mas apenas neste século começou a pesquisa sobre como extrai-lo dos sedimentos marinhos.
O Japão foi pioneiro na exploração devido à sua carência de fontes de energia natural. Outros países líderes na prospecção de gelo combustível são Índia e Coreia do Sul, que tampouco têm reservas próprias de petróleo.
Mas o que é exatamente esse composto e por que ele é considerado como uma promissora fonte de energia no mundo?
Gelo combustível
O gelo combustível ou gelo inflamável é uma mistura gelada de água e gás.
"Parecem cristais de gelo, mas quando se olha mais de perto, a nível molecular, veem-se as moléculas de metano dentro das moléculas de água," explicou Praven Linga, professor da Universidade Nacional de Cingapura.
Conhecidos como hidratos de metano, esses cristais formam-se a temperaturas muito baixas, em condições de pressão elevada. São encontrados em sedimentos do fundo do mar e ou abaixo do pergelissolo, ou permafrost, a camada de solo congelada dos polos.
O gás encapsulado dentro do gelo torna os hidratos inflamáveis, mesmo a baixíssimas temperaturas. Essa combinação rendeu-lhe o apelido de "gelo de fogo".
Quando se reduz a pressão ou se eleva a temperatura, os hidratos se decompõem em água e metano. Um metro cúbico dessa substância libera cerca de 160 metros cúbicos de gás - ou seja, trata-se de um combustível de grande potencial energético.
O problema, no entanto, é que extrair esse gás é um processo que, por si só, consome muita energia.
China extrai gelo combustível do fundo do mar
[Imagem: BBC]
Alternativa energética
Especialistas em energia acreditam que os hidratos de metano têm o potencial de se tornar uma fonte de energia fundamental para suprir as necessidades energéticas no futuro.
Existem grandes depósitos nos oceanos, sobretudo nas extremidades dos continentes. Atualmente, vários países estão buscando maneiras de extraí-lo de forma segura e rentável.
A China descreveu a extração feita na semana passada como "um feito importante".
Praven Linga compartilha dessa visão: "Em comparação com os resultados que temos visto na pesquisa japonesa, os cientistas chineses conseguiram extrair uma quantidade muito maior de gás. É certamente um passo importante em tornar viável a extração de gás dos hidratos de metano."
Estima-se que sejam encontradas dez vezes mais gás nos hidratos de metano do que no xisto, do qual pode ser extraído gás natural e óleo e também tem servido como alternativa energética. "E essa é uma estimativa conservadora", ressalva Linga.
China extrai gelo combustível do fundo do mar
Blocos de hidratos de metano extraídos no Golfo do México pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos. [Imagem: USGS]
Extração controversa
Embora o êxito da China seja um avanço importante, esse é apenas um passo de um longo caminho para o aprimoramento da tecnologia de extração do gelo combustível.
"É a primeira vez que os índices de produção são realmente promissores," disse Linga. "Mas acreditamos que só em 2025, na melhor das hipóteses, poderemos considerar realistas as opções comerciais."
Segundo a imprensa chinesa, na região de Shenhu foi extraída uma média de 16 mil metros cúbicos de gás de elevada pureza por dia - uma área cuja soberania tem sido disputada entre o país, o Vietnã e as Filipinas.
Linga ainda ressalta que as empresas que potencialmente operem na exploração do material devem seguir condutas bastante rígidas de controle para se evitar danos ambientais.

O perigo é que o metano escape, e isso teria consequências graves para o aquecimento global, já que se trata de um gás com um potencial de impacto sobre as mudanças climáticas muito maior do que o dióxido de carbono.

Diamante azul é encontrado na África do Sul

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Diamante azul é descoberto na África do Sul
Como o preço do quilate de diamante sobe com o aumento da pedra, esta deve superar facilmente a casa dos US$20 milhões.[Imagem: Petra Diamonds]
Diamante azul
Há menos de um ano, foi encontrado na África do Sul um raríssimo diamante azul, pesando 25,5 quilates.
Ele foi vendido por US$16,9 milhões (R$ 40 milhões).
Agora, a mesma mineradora, Petra Diamonds, encontrou outro diamante azul, só que maior, também na mina de Cullinan.
A pedra pesa 29,6 quilates, ou 5,92 gramas - cada quilate equivale a 0,2 grama.
Como o preço do quilate de diamante sobe com o aumento da pedra, esta deve superar facilmente a casa dos US$20 milhões.
"A pedra é de uma azul muito vívido, com saturação, tonalidade e claridade extraordinárias, e tem o potencial para se tornar uma pedra polida de grande valor e importância", afirma nota da mineradora.
A mina de Cullinan já produziu centenas de pedras de altíssimo valor e é famosa por seus diamantes azuis - considerados os mais raros e cobiçados de todos os diamantes.

Em 1905, nesta mesma mina, foi descoberto o diamante azul Estrela da África. Originalmente com 3.106 quilates, o Estrela da África tornou-se o segundo maior diamante lapidado do mundo, com 530 quilates.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sonda Juno mostra um Júpiter totalmente diferente

Com informações da BBC 



Sonda Juno mostra um Júpiter totalmente diferente
Por que um polo de Júpiter é tão diferente do outro é um enigma que os pesquisadores ainda tentam solucionar.[Imagem: NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS/BETSY ASHER HALL/GERVAS]
Um Júpiter totalmente novo
As observações iniciais de Júpiter feitas pela sonda espacial Juno são "de tirar o fôlego", anunciaram os cientistas da Nasa no primeiro comunicado sobre os resultados iniciais da missão.
E o que mais os deixou perplexos até agora foram as gigantescas "tempestades" registradas nos polos do planeta.
"Pense em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar," exemplificou Mike Janssen. "Até mesmo entre os pesquisadores mais experientes, essas imagens de nuvens imensas rodopiando têm impressionado muito."
A sonda Juno chegou a Júpiter em 4 de julho do ano passado. Desde então, ela tem se aproximado do planeta gasoso a cada 53 dias.
Segundo a equipe da NASA, a sonda está mostrando um "Júpiter totalmente novo", muito diferente da forma como os cientistas descreviam o planeta até agora.
Ideias ingênuas
A equipe da Nasa diz que o que se sabia previamente sobre Júpiter está sendo revisto com base nas novas descobertas.
"(Com) essa observação mais próxima, constatamos que várias ideias que tínhamos (sobre Júpiter) eram incorretas e até mesmo ingênuas," afirma Scott Bolton, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa de San Antonio, no Texas.
Os grandes ciclones que cobrem as altas latitudes do planeta só agora estão sendo vistos em detalhes, porque as missões anteriores nunca conseguiram realmente olhar o planeta por cima e por baixo, como Juno tem conseguido - e, certamente, nenhuma teve resolução tão alta - é possível discernir características com resolução de 50 km.
Amônia
As estruturas são muito diferentes daquelas encontradas nos polos de Saturno, por exemplo, e as razões disso ainda não são compreendidas.
Outra surpresa vem do Radiômetro de Micro-ondas (MWR na sigla em inglês) da Juno, que detecta o comportamento abaixo da superfície de nuvens. Seus dados indicam a presença de uma ampla faixa de amônia que vai do topo da atmosfera até a maior profundeza que se pode detectar - pelo menos 350 km para baixo. Ela pode ser parte de um grande sistema de circulação.

Mas a MWR mostra que a amônia em latitudes maiores pode ser muito mais variável. "O que isso está nos dizendo é que Júpiter não está muito definido por dentro," disse Bolton. "Está completamente errada a ideia de que, uma vez que você vá além da luz solar, tudo será uniforme e tedioso. A realidade pode ser muito diferente dependendo de onde você olha."

CO2 limpa água sem precisar de filtro

Redação do Site Inovação Tecnológica 



CO2 limpa água sem precisar de filtro
As partículas de sujeira - sejam biológicas ou inorgânicas - são atraídas para um lado da corrente (verde), deixando a água limpa sair por outro (azul). [Imagem: Stone et al.]
Filtragem gasosa
É uma autêntica filtragem sem filtro: partículas contaminantes são retiradas da água usando apenas dióxido de carbono (CO2).
O gás muda a química da água, fazendo com que as partículas se movam para um lado do fluxo, dependendo da sua carga química - fundamentalmente é a mesma "tecnologia" que dá um sabor aos refrigerantes gaseificados, tornando-os um pouco mais ácidos.
Com a sujeira de um lado só, basta subdividir o fluxo de água, coletando a parte limpa e eventualmente recirculando a parte suja, até limpar tudo.
"Você pode usar isso para limpar a água de uma lagoa ou rio, que tem bactérias e partículas de sujeira," disse Sangwoo Shin, da Universidade do Havaí.
Filtragem com CO2
O sistema, ainda em escala de laboratório, removeu partículas três ordens de magnitude (1.000 vezes) mais eficientemente do que os sistemas convencionais de microfiltração.
A técnica também consome pouca energia e é simples, sendo os cilindros de dióxido de carbono engarrafados e a bomba responsável pelo fluxo as únicas partes móveis - não há nenhum filtro físico ou membrana que possa entupir ou exigir substituição periódica.
Em termos químicos, a acidez significa que, quando o CO2 se dissolve na água, ele cria partículas carregadas, ou íons. Um desses íons, um átomo de hidrogênio carregado positivamente, se move muito rapidamente através da solução. Outro, uma molécula de bicarbonato carregada negativamente, se move mais lentamente. O movimento dos íons através da água cria um campo elétrico sutil, mas suficiente para atrair partículas presentes na solução - que têm cargas negativas ou positivas próprias - para um lado da corrente de água.
Como a maioria dos contaminantes têm alguma carga superficial, o campo elétrico é uma maneira eficaz de manipulá-los na água.
Escalonamento
Shin agora está trabalhando para dimensionar o sistema para uso em usinas de tratamento de água. Segundo ele, toda a ciência básica funciona, mas será necessário um pouco mais de engenharia para criar um filtro de dióxido de carbono de dimensões industriais.
"No Havaí, temos um problema de água doce. Esperamos escalonar o dispositivo para ajudar a resolvê-lo," afirmou.
E, se resolver o problema do Havaí, poderá resolver a questão da água em qualquer outro lugar.
Bibliografia:

Membraneless water filtration using CO2
Sangwoo Shin, Orest Shardt, Patrick B. Warren, Howard A. Stone
Nature Communications
Vol.: 8, Article number: 15181
DOI: 10.1038/ncomms15181

Primeiro navio autônomo e elétrico estreia em 2018

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Primeiro navio autônomo e elétrico estreia em 2018
[Imagem: Yara/Kongsberg/Divulgação]
Navio sem marinheiros
O primeiro navio autônomo - e, além disso, totalmente elétrico - já tem data marcada para começar a navegar.
Yara Birkeland deverá começar a operar na segunda metade de 2018, levando produtos da fábrica de fertilizantes da Yara em Porsgrunn, até as cidades de Brevik e Larvik - todas na Noruega.
O navio elétrico e autônomo deverá substituir 100 caminhões, que fazem 40.000 viagens por ano. Ele operará exclusivamente nessa rota, um trajeto de 12 milhas náuticas, pouco mais de 22 km.
O nome do navio é uma homenagem ao cientista norueguês Kristian Birkeland, que também dá nome a correntes de plasma supersônicas na porção superior da nossa atmosfera, descobertas por ele.
Manual, remoto e autônomo
O navio passará por uma etapa de testes, com marinheiros e comandante a bordo, para validação de seus sistemas e avaliação de segurança. A intenção dos engenheiros dos estaleiros Kongsberg, responsável pela construção do navio, é que o YARA Birkeland passe para uma operação remota em 2019 e se torne totalmente autônomo em 2020.
"Como uma empresa líder mundial de fertilizantes com uma missão para alimentar o mundo e proteger o planeta, investir neste navio de emissão zero para transportar nossas soluções de nutrição das plantações se encaixa bem na nossa estratégia. Estamos orgulhosos de trabalhar com a Kongsberg para fazer o primeiro navio autônomo e totalmente elétrico do mundo entrar em operação comercial," disse Svein Tore Holsether, da Yara.
  • Navio cargueiro movido a vento é uma enorme vela
Primeiro navio autônomo e elétrico estreia em 2018
[Imagem: Yara/Kongsberg/Divulgação]
Navio autônomo e elétrico
Com 70 metros de calado e 4.500 toneladas de porte bruto, o navio autônomo poderá atingir até 18,5 km/h (10 nós), mas deverá operar em velocidade de cruzeiro de 11 km/h (6 nós).
Ele será impulsionado por dois mecanismos azimutais, em que o motor inteiro se movimenta para fazer o navio virar. Seu conjunto de baterias pode prover até 4 MWh. As baterias serão recarregadas enquanto o navio permanece nos terminais para carga e descarga - o carregamento e descarregamento também serão automatizados.

A navegação autônoma se baseará em um extenso conjunto de sensores redundantes, incluindo câmeras no visível e no infravermelho, radar, lidar e AIS, sigla em inglês para Sistema de Identificação Automática, um sistema de monitoramento de curto alcance já utilizado em navios e serviços de tráfego de embarcações.

Hidrelétrica das Três Gargantas: obra-prima ou desastre iminente?

Pelo site Engenharia é





Três Gargantas, no rio Yangtze na China é a maior usina hidrelétrica do mundo. Levou 40.000 trabalhadores para construí-la ao longo de 17 anos, a um custo estimado de 28 bilhões de dólares, o custo real é desconhecido. É a estrutura de concreto de maior massa na Terra.
A visão desta barragem gigante começou a aparecer na mente de Sun Yat-sen em O Desenvolvimento Internacional da China , em 1919. No entanto, a construção real da barragem começou em 1992, quando foi aprovada pelo Congresso Nacional do Povo.

Three Gorges Dam

O povo chinês e o governo estão orgulhosos do sucesso da barragem e consideram que é uma obra-prima da engenharia chinesa. É um farol de energia renovável e substituiu a queima de 30 milhões de toneladas de carvão por ano.
A barragem é feita de uma enorme quantidade de concreto e aço. São mais de 2,2km de comprimento e o topo da barragem é 185 metros acima do nível do mar. O projeto utilizou 16 milhões de metros cúbicos de concreto e aço, o suficiente para construir 63 torres Eiffel.
Seus 34 geradores, cada um pesando 6.000 toneladas, produzem uma capacidade total de energia de 22.500 MW, que é energia elétrica suficiente para 60 milhões de chineses.
Gerador da Hidrelétrica das Três Gargantas
Gerador da Hidrelétrica das Três Gargantas


A Barragem das Três Gargantas também possuem elevadores para navio que usam o rio Yangtze.
A construção da barragem deslocou mais de 1,3 milhão de pessoas e destruiu muitas áreas de escavação histórica. Cem trabalhadores foram mortos durante a sua construção. Mas o problema está mesmo nas questões ambientais, que está começando a mostrar sinais de vulnerabilidade.
A verdade é que ninguém sabe que tipo de impacto a longo prazo a barragem tão gigantesca terá sobre o meio ambiente. Parece que as populações de peixes estão em declínio e a poluição está aumentando porque a natureza de auto-limpeza do rio foi sufocada pela barragem.
O acúmulo de pressão sobre a terra onde o reservatório da barragem está, tem causado muitos deslizamentos de terra. Além disso, o reservatório de água fica em cima de duas linhas de falhas diferentes e tem sido responsabilizado por um aumento da atividade sísmica.
Os engenheiros da barragem planejaram maneiras para alguns dos sedimentos, estes responsáveis para a vida do rio, passar através da barragem, mas estimam-se que 30 a 60% dos mesmos ainda permanecem preso atrás da barragem. Isso está causando muitos tipos de problemas no ecossistema.
Talvez o risco mais devastador reside na possibilidade da barragem se ruir  em algum ponto devido à atividade sísmica ou algum outro enfraquecimento na própria estrutura. Tal inundação seria em uma escala que nunca foi vista antes.
O futuro irá revelar a resposta para a pergunta que este artigo faz. 
Abaixo você fica com um super documentário do National Geographic Channel.
https://youtu.be/EUy0l2bKUPE

Sistema fará com que usinas de combustíveis fósseis não emitam mais carbono na atmosfera

Pelo site Engenharia é





As usinas de combustíveis fósseis, particularmente as de carvão e as de gás natural, ainda constituem a maioria das fontes de energia do mundo. Como tal, elas continuam a ser o maior contribuinte de gases de efeito estufa climáticos na atmosfera, sendo o mais notável o dióxido de carbono.
Esforços para reduzir ou eliminar essas emissões ao mesmo tempo que ainda queima combustíveis fósseis – os chamados sistemas de captura e armazenamento de  carbono (CCS) – têm sido ineficientes e caro. Uma partida relativamente nova quer mudar isso.
A NET Power foi criada por um trio – um advogado, um químico e um engenheiro químico – e seu objetivo é ajudar a livrar o mundo das emissões de carbono causadas por combustíveis fósseis. Em vez de seguir os passos dos sistemas CCS existentes, a NET Power construiu um do zero. “A única maneira de ter sucesso era desenvolver um sistema de energia totalmente novo”, disse Rodney Allam, engenheiro químico, à Science .


Acima você pode conferir a planta do protótipo que o trio desenvolveu, é utilizado um novo ciclo termodinâmico – apelidado de The Allam Cycle – que elimina completamente a necessidade de chaminés.
Essencialmente, o CO2 substitui o vapor usado para conduzir turbinas em usinas tradicionais, mantendo-o trabalhando em vez de soltá-lo para o ar, ao mesmo tempo, eliminando a necessidade de gastar energia para criar vapor.
Em breve vamos saber se o sistema nos fará cumprir sua promessa, já que a planta de demonstração de 25 megawatts da NET Power em Houston estará operacional ainda este ano. Se o protótipo da usina funcionar como esperado, o próximo passo seria abrir uma usina de 300 megawatts. que custará 300 milhões de dólares em 2021.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Tesla começa a vender seu telhado solar com garantia infinita

Por ONE2030


O valor é mais baixo que o de telhas usadas tradicionalmente nos EUA.


Tesla começa a vender seu telhado solar com garantia infinita
Os clientes dos Estados Unidos já podem fazer o pedido e orçamento no site Tesla.
A missão da Tesla é acelerar a transição do mundo para um futuro de energia sustentável. A empresa sempre teve a energia solar como parte de seu plano, e reconheceram a necessidade de um telhado que seja simultaneamente acessível, durável, bonito e integrado com o armazenamento de energia em baterias.

O Solar Roof, lançado pela empresa, complementa a arquitetura de uma casa enquanto transforma a luz solar em eletricidade. Com uma bateria integrada, a energia coletada durante o dia é armazenada e disponibilizada a qualquer momento, efetivamente transformando uma casa em uma usina de energia pessoal. A energia solar pode ser gerada, armazenada e utilizada dia e noite, proporcionando energia ininterrupta, mesmo se a rede de energia cair.
O lançamento vai contra a máxima de que tudo que é novo e inovador, custa caro. O Solar Roof é mais acessível do que os telhados convencionais, isso porque ele se paga, reduzindo ou até mesmo eliminando a fatura de eletricidade de uma casa. Assim, o morador poderá beneficiar de um telhado novo e bonito que igualmente aumente o valor de seu imóvel.



O Solar Roof mescla dois tipos de telhas, uma solar e a outra comum. Olhando para o telhado do nível da rua, ambas têm a mesma aparência. Os clientes podem selecionar quantas telhas solares eles precisam com base no consumo de eletricidade de sua casa. Por exemplo, famílias que utilizam veículos elétricos diariamente podem querer mais telhas solares em sua cobertura.
A Tesla criou uma calculadora para o Solar Roof, que permite que os proprietários estimem o preço inicial do telhado solar, bem como o valor da energia que pode gerar para sua casa. A calculadora é baseada em fatores como o tamanho do telhado, o preço médio local da eletricidade e a quantidade de incidência solar que um bairro recebe ao longo do ano.
O telhado solar estará disponível em uma variedade de padrões. Feito com vidro temperado, o Solar Roof é o telhado o mais durável e mais leve disponível no mercado e o mesmo virá com uma “garantia infinita” pela Tesla.
Os clientes dos Estados Unidos já podem fazer o pedido e orçamento no site Tesla. As instalações começarão a partir de julho no país e a previsão é quem 2018 a empresa inicie a instalação em outros países.

Aviões do futuro usarão eletricidade e ar como combustível

Com informações da New Scientist



Avião com motor de plasma
Ilustração artística de um avião movido por motores a jato de plasma.[Imagem: Future Workshop Electrofluidsystems TU Berlin]
Aviões com motor de plasma
Podemos estar prestes a ver os motores a jato movidos a querosene se tornarem coisa do passado.
Uma nova tecnologia emergente pretende fazer com que os aviões voem do solo até a borda do espaço usando apenas ar e eletricidade.
Os motores a jato tradicionais geram impulso misturando ar comprimido com o combustível e inflamando-o. Ao se queimar, a mistura se expande rapidamente, sendo expelida pela parte traseira do motor, empurrando-o para frente.
Em vez de combustível, os motores a jato de plasma usam eletricidade para gerar campos eletromagnéticos. Esses campos comprimem e energizam um gás, como o ar atmosférico ou o argônio, criando um plasma, um estado ionizado quente e denso, semelhante ao interior de um reator de fusão - ou a uma estrela.
Motor a jato de plasma
Os motores de plasma não têm ficado restritos aos laboratórios, já sendo utilizados na propulsão de satélites no espaço.
Mas Berkant Goksel e Igor Mashek, da Universidade Técnica de Berlim, na Alemanha, querem colocar esses motores de plasma em aviões. "Queremos desenvolver um sistema que possa operar acima de uma altitude de 30 quilômetros, onde os motores a jato tradicionais não podem ir," disse Goksel. Isto tornaria os aviões a plasma capazes de levar passageiros para a borda da atmosfera e até mais do que isso.
Até agora, os motores a jato de plasma vinham sendo projetados para trabalhar no vácuo, a bordo dos satélites já no espaço, ou nas baixas pressões da alta atmosfera, o que exige que eles sempre levem um suprimento de gás.
Goksel e Mashek construíram um protótipo que funciona no ar a uma pressão de uma atmosfera. Em outras palavras, um motor de propulsão a plasma aspirado, que captura o ar atmosférico, permitindo seu uso para pouso e decolagem, e não apenas para os voos em altitudes elevadas.
"Somos os primeiros a produzir jatos de plasma rápidos e potentes no nível do solo. Esses jatos de plasma podem atingir velocidades de até 20 quilômetros por segundo," afirmam eles.
A dupla usou um fluxo rápido de descargas elétricas, com pulsos na faixa dos nanossegundos, para ativar a mistura de propulsão - uma técnica similar à usada nos motores de combustão por detonação pulsada, o que os torna mais eficientes do que os motores normais alimentados a combustível.
Avião com motor de plasma
Imagens do protótipo "em ponto morto" (em cima) e perfis dos jatos ejetados a 400 e 500 Volts (embaixo). [Imagem: Goksel/Mashek - 10.1088/1742-6596/825/1/012005]
Baterias ou minirreatores de fusão
Apesar do entusiasmo dos dois engenheiros, ainda há vários desafios a serem vencidos antes que a tecnologia possa impulsionar um avião real. Para começar, a dupla testou minipropulsores de 8 centímetros de comprimento, e um avião comercial precisaria de 10 mil deles para levantar voo, o que torna o projeto muito complexo para aviões de grande porte.
Por isso, a dupla planeja focar seus esforços em aviões pequenos, acreditando ser viável usar entre 100 e 1.000 propulsores para impulsionar um avião monomotor - eles já fizeram testes com uma versão anterior do motor de plasma, ainda de alta pressão, para movimentar um dirigível mais leve que o ar.
Faltará então resolver o problema das baterias. Embora já existam vários aviões elétricos, a geração e sustentação do plasma exigiria muito mais energia do que a necessária para girar motores elétricos. Goksel afirma que espera um avanço nos reatores de fusão compactos para alimentar seu sistema. Outras opções possíveis poderiam ser painéis solares ou transmissão de eletricidade sem fios, diz ele.
Para não ficar esperando, os pesquisadores estão de olho em aviões híbridos, em que seu motor de plasma pode ser combinado com motores de combustão interna com detonação de pulso ou mesmo foguetes.

Bibliografia:

First Breakthrough for Future Air-Breathing Magneto-Plasma Propulsion Systems
Berkant Goksel, Igor Ch Mashek
Journal of Physics
Vol.: 825, conference 1
DOI: 10.1088/1742-6596/825/1/012005