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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Antiga base petrolífera vira bairro sustentável em Berlim

Pelo site Ciclovivo


Serão 32 mil metros quadrados, que acomodarão mais de 1.100 unidades planejadas.


                                  O complexo terá apartamentos residenciais e espaços comerciais.

Ao invés de servir como base para negócios na área do petróleo, o antigo bairro de Werkbund, em Berlim, está perto de passar por uma repaginação total e virar um complexo residencial e comercial sustentável. A ideia é fruto de um trabalho de longa data entre diversos escritórios de arquitetura, a comunidade local, as empresas e os representantes políticos.
O projeto, apelidado de WerkBundStadt, foi criado em um trabalho conjunto de 32 escritórios de arquitetura e empresas de consultoria especializadas em sustentabilidade. Serão 32 mil metros quadrados em uma região próxima ao rio Spree, que acomodarão mais de 1.100 unidades planejadas.

O complexo terá apartamentos residenciais e espaços comerciais, sendo que 330 unidades serão destinadas ao aluguel controlado. A ideia é criar uma mini-cidade, em que as pessoas consigam morar e trabalhar, sem que seja, necessários grandes deslocamentos diários.
A base para as construções é tradicional. Mas, os tijolos dividem as fachadas com grandes varandas verdes, com os mais diversos tipos de vegetação, que ajudam os prédios a ganharem um toque de cor e natureza.

A escolha pelas varandas verdes é totalmente ligada à sustentabilidade do projeto. O formato garante eficiência energética e alto nível de conforto interno aos usuários. Mesmo sendo feita em alvenaria, a estrutura foi pensada para ser modular e reciclável, o que garante maior flexibilidade e diversas opções e uso.
Segundo o escritório de arquitetura Ingenhoven, responsável por parte do projeto, a ideia é criar uma nova geração de edifícios responsáveis social, ambiental e economicamente. “Em nossa contribuição para o ‘WerkBundStadt’ criamos um edifício sustentável, orientado par ao futuro e verde, sujas unidades se adaptam a diferentes estilos de vida”, explicou Christoph Ingenhoven.

Índia tenta recorde mundial com plantio de 50 milhões de árvores em um dia

Pelo site Ciclovivo


As autoridades locais distribuíram as mudas e o plantio ficou por conta de voluntários.


O detentor deste recorde atualmente é o Paquistão que, em 2013, plantou 847.275 árvores em 24 horas.


Uttar Pradesh é o estado mais populoso da Índia. Em 11 de julho, o local também foi o palco para a tentativa de um novo recorde mundial: o maior plantio de árvores em um só dia. Centenas de milhares de pessoas se uniram para plantar 50 milhões de árvores.
As autoridades locais distribuíram as mudas e o plantio ficou por conta da própria população, voluntários, organizações não governamentais, legisladores, funcionários públicos, estudantes, crianças e muito mais. De acordo com a imprensa local, o plantio contou com 800 mil participantes.
A intenção é espalhar a consciência ambiental e incentivar as pessoas e organizações a preservarem. “O mundo se deu conta de que são necessários esforços sérios para reduzir as emissões de carbono e para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Uttar Pradesh dado o passo inicial a este respeito”, explicou o ministro-chefe Akhilesh Yadav, que também foi um dos voluntários no plantio.
Além de ser uma iniciativa com enorme poder para mobilização, o trabalho também pode render à Índia o recorde mundial pelo maior número de árvores plantadas em um só dia. O detentor deste recorde atualmente é o Paquistão que, em 2013, plantou 847.275 árvores em 24 horas. Durante o plantio indiano, auditores do Guinness World Record monitoraram os plantios sem que os participantes soubessem de sua presença. O recorde, no entanto, ainda não foi divulgado oficialmente.

Indianos usam raízes de árvores para “plantar” pontes

Pelo site Ciclovivo


A comunidade indiana de Meghalaya dá exemplo eficiente e sustentável para a construção de pontes.



Algumas das pontes existentes em Meghalaya têm até cem metros de comprimento e são capazes 
de aguentar cinquenta pessoas ou mais.


Enquanto engenheiros ocidentais desenvolvem grandes projetos tecnológicos para construir pontes, a tradicional comunidade indiana de Meghalaya dá exemplo histórico eficiente e sustentável. Lá as pontes não são construídas e sim plantadas.
Em Meghalaya muitos hábitos que vêm dos antepassados são preservados. Além de viverem de maneira simples, este é um dos poucos lugares do mundo em que a predominância no poder é das mulheres. O sistema matriarcal está presente em tudo, desde os negócios até a autoridade na família.
Outra curiosidade do estado do norte da Índia são os níveis de precipitação. A área recebe, em média, 15 metros de chuva por ano. Essas condições naturais obrigaram a população a encontrar alternativas para a construção de pontes, já que a madeira tradicional poderia apodrecer com tanta água.
A solução encontrada há mais de 500 anos foi a utilização das próprias raízes das árvores. Assim, as pontes são consideradas seres vivos, ainda em crescimento. Isso garante a força necessária para suportar as constantes chuvas locais por muitos anos, conforme informado no Daily Mail.

A espécie utilizada para o crescimento das pontes é a Ficus elástica, árvore tropical, conhecida popularmente como Seringueira. Ela pode alcançar até os 60 metros de altura em seu habitat natural. Para que seja usada como ponte é necessário paciência, já que a estrutura leva de dez a quinze anos para se tornar totalmente funcional e segura.

Algumas das pontes existentes em Meghalaya têm até cem metros de comprimento e são capazes de aguentar cinquenta pessoas ou mais.

Turbina que gera energia a partir de tufões pode abastecer todo o Japão

Pelo site Ciclovivo



A turbina eólica movida por tufão poderia fornecer eletricidade suficiente para abastecer                       o Japão por 50 anos.





                                         Atsushi Shimizu pode mudar o status dos tufões de desastres, para solução energética.


Uma invenção criada pelo engenheiro japonês Atsushi Shimizu pode mudar o status dos tufões de desastres, para solução energética. Trata-se de uma turbina eólica capaz de suportar um ciclone tropical e, mais do que isso, ainda transformar a força enorme dos ventos em energia.
A energia cinética produzida por um tufão é enorme e, segundo o Laboratório de Oceanografia e Meteorologia do Atlântico, é “equivalente a cerca da metade da capacidade de geração de energia elétrica em todo o mundo”. Isso foi o que atraiu a atenção do engenheiro japonês.
Em entrevista à CNN, Shimizu explicou que a turbina eólica movida por tufão poderia fornecer eletricidade suficiente para abastecer o Japão por 50 anos. “Durante décadas o Japão trouxe turbinas eólicas de estilo europeu, não concebidas para zonas de tufão, e instalou-as sem uma análise cuidadosa, o que fez com que a maior parte quebrasse”, disse o engenheiro.

Mesmo assim, segundo ele, o país tem um enorme potencial eólico que pode ser aproveitado. Por isso, desde 2013 ele tem trabalhado na criação da turbina que aproveita tufões através da empresa Challenergy. O primeiro passo foi desenhar um eixo vertical omnidirecional, que suporta os padrões de vento imprevisíveis do Japão. O segundo foi incorporar o que os cientistas chamam de efeito Magnus, que eleva o controle sobre as turbinas.
Ao apertar uma haste central, os engenheiros conseguem ajusta a velocidade das lâminas, para garantir que elas não saiam do controle em meio a uma tempestade. Com esse modelo, os cientistas fizeram testes e alcançaram 30% de eficiências energética. Nas turbinas eólicas tradicionais a eficiência é de 40%, mas elas não funcionam em meio a um furacão.

Finlandeses criam placa solar que pode ter imagens e textos impressos

Pelo site Ciclovivo



A tecnologia poderia ser aplicada em dispositivos de baixo consumo ou, até mesmo, em placas informativas.



O resultado desta experiência é uma célula colorida e personalizada
de forma a gerar eletricidade e ainda ser agradável de ver. 



Você já imaginou tem uma foto que gera energia? Isso não é mais algum tipo de ficção científica. Um grupo de cientistas da Universidade de Aalto, na Finlândia, desenvolveu células fotovoltaicas que podem ser impressas com letras e imagens altamente precisas.
De acordo com os pesquisadores, a célula solar impressa usa um jato de tinta de baixo custo e poderia ser aplicada nos mais diversos usos, mas, principalmente, para alimentar e personalizar dispositivos de baixo consumo. Esta também poderia ser uma opção para uma nova geração de outdoors ou placas de empresas ou sinalização, por exemplo.
A impressão na célula é feita a partir de um jato de tinta que mescla uma solução corante com um filme de óxido de titânio, que atua como um eletrólito. Esta combinação foi desenvolvida na Suíça e aproveitada pelos finlandeses neste projeto. Com este material, um arquivo em imagem pode ser impresso em graus diferentes de transparência, para ter maior clareza.




Segundo os cientistas, o resultado desta experiência é uma célula colorida e personalizada de forma a gerar eletricidade e ainda ser agradável de ver, podendo transmitir informações ao mesmo tempo em que produz energia limpa.
Quando a luz é absorvida em uma tinta comum, ela gera calor. A tinta fotovoltaica, no entanto, guarda parte dessa energia para a eletricidade. Quando mais escura a cor, maior a eletricidade gerada. Por isso a maior parte das placas de alta eficiência são extremamente escuras. Mas, isso não parece ser um impedimento para as placas coloridas.
“As células solares tingidas com jatos de tinta foram tão eficientes e duráveis quanto as células solares correspondentes feitas de forma tradicional. Elas suportaram mais de mil horas de luminosidade contínua e estresse por calor sem quaisquer sinais de degradação no desempenho”, explicou Ghufran Hashmi, pós-doutorado e pesquisador envolvido no projeto, em declaração oficial.

Estacionamentos de empresa na Suíça viram mega usina solar de 43 mil m2

Pelo site Ciclovivo



A área é equivalente a quatro campos e meio de futebol.



                                                        A usina é capaz de abastecer anualmente 1.550 residências.

Situado na região de Courgenay, Suíça, o projeto nasceu em 2015 da vontade demonstrada pela GEFCO Suíça, empresa de logística internacional, em modernizar o seu estacionamento de automóveis de 78.000 metros quadrados.
Trata-se de uma área que comporta até três mil veículos importados para o território suíço e, pela sua extensão, faz da central fotovoltaica sobre coberturas um projeto extraordinário pelas suas dimensões e capacidade.
A central é composta por 23.886 painéis fotovoltaicos. A área de 43.000 metros quadrados é equivalente a quatro campos e meio de futebol. A capacidade instalada de 6,7 MWp faz das instalações fotovoltaicas de Courgenay a central sobre coberturas mais potente da Suíça, capaz de produzir anualmente 6,7 GWh de eletricidade, ou seja, o consumo anual de 1.550 residências.
Uma parte da energia produzida será utilizada diretamente no local para abastecer os automóveis elétricos importados pela própria empresa. O excedente será direcionado para a rede elétrica da empresa BKW e fornecido aos clientes através do produto “Energy Green”.
Desta forma, a produção da central de energia solar deverá ser certificada para satisfazer as necessidades cada vez maiores em termos de eletricidade de fontes renováveis.
A eletricidade produzida deve poupar a emissão de 2.400 toneladas de CO2 por ano. Outro benefício ambiental que a estrutura de coberturas instalada irá permitir é a captação e reuso das águas pluviais.

Adoráveis animais de estimação de diferentes espécies que pareciam ‘separados pelo nascimento’

Por: Abraham Monterrosas Vigueiras



Nota do editor: Passeando pelos meandros da Internet achei essas imagens, e como adoro animais, não resisti a tentação de partilhar com todos.
Vendo as fotos vocês vão me dar razão.




Se é mesmo verdade que todos nós temos um gêmeo em algum lugar do mundo, esses animais já encontraram os seus. Podem não ser do seu tamanho ou de sua mesma espécie, mas certamente parecem irmãos de mães diferentes.













quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Conheça edifício cuja energia é gerada por algas

Pelo site Pensamentoverde



Projetos que buscam utilizar biomassa como principal fonte de energia vêm ganhando força em todo o mundo



As algas são fundamentais na luta contra a degradação do planeta, já que são as principais responsáveis pela purificação do ar. De acordo com estudos, o seu processo de fotossíntese pode ser até dez vezes mais eficiente que o de outras plantas.
Por esse e outros motivos, esse tipo de planta vem sendo cada vez mais utilizado na geração de biomassa, considerada uma das fontes com mais chances de sucesso e ampliação.
O exemplo mais recente é de um edifício em Hamburgo, na Alemanha, que foi completamente revestido com placas especiais que contêm algas capazes de produzir energia. O prédio, conhecido como BIQ house, conta com 15 apartamentos de 50 m² a 120 m².
Pioneiro nesse sistema, o projeto consiste no cultivo de algas entre as placas de vidro da fachada. Para gerar energia, elas captam tanto o calor solar como o gás carbônico da atmosfera e, em troca, devolvem uma biomassa que é transformada em biogás, distribuído na forma de energia elétrica ou de calor.
Toda a energia gerada é distribuída entre os apartamentos e ambientes comuns do edifício. O baixo consumo e a alta geração refletem na sobra de energia, que é vendida para fornecedores da rede elétrica da cidade.
            As algas são cultivadas entre as placas de vidro que revestem toda a fachada
Projeto reduz conta de luz
Com estética diferenciada e inovadora, os apartamentos contam com uma varanda que se assemelha a um aquário com algas. Essas plantas funcionam como uma espécie de persiana natural, que bloqueia a luz do sol e resfria o espaço interno nos dias mais quentes, além de permitir um ambiente mais claro.
O edifício pode, ainda, armazenar energia debaixo da terra durante o verão e utilizá-la alguns meses depois. Dessa forma, o projeto mostra-se ainda mais vantajoso com a possibilidade de economizar na fatura da luz no final do mês, já que o uso de ar condicionado ou aquecedor, bem como lâmpadas, é quase desnecessário.
As próximas etapas previstas, segundo os criadores, é a recuperação das algas, ricas em minerais, para produzir alimentos, assegurando um ciclo sustentável e sem desperdício.







Como um edifício sustentável localizado nos EUA está mudando o mundo?

Pelo site Pensamentoverde


Considerado o prédio comercial mais sustentável do mundo, o Bullitt Center utiliza várias atitudes “verdes” e chega a mudar a legislação da cidade americana



                                           Edifício Sustentável da Fundação Bullitt.


A necessidade de uma mudança no estilo de vida da sociedade em geral, adotando conceitos como a sustentabilidade e a reutilização de elementos, serviu de inspiração para um projeto grandioso da Fundação Bullitt. A organização resolveu mudar sua estratégia de chamar a atenção das pessoas para as questões ambientais e, ao invés de focar suas iniciativas em campanhas para salvar florestas ou algo do tipo, ela construiu o prédio comercial mais sustentável do mundo em Seattle, nos Estados Unidos.
Inaugurado em 2013, o edifício de seis andares e 16 mil metros quadrados custou €23 milhões. A ideia por trás do empreendimento é mostrar que um espaço para escritórios de carbono neutro pode ser economicamente viável e esteticamente bonito, impulsionando iniciativas parecidas.
Apesar de não apresentar nenhuma novidade na questão de métodos verdes, a inovação está, justamente, em utilizar todas as tecnologias disponíveis de forma simultânea. Várias são as práticas sustentáveis que fazem parte do projeto do edifício: casas de banho com compostagem, exclusão de substâncias químicas tóxicas – como PVC, chumbo e mercúrio, além da utilização de energia solar e a captação da água da chuva.
O sistema de coleta de água da chuva conta com uma cisterna de 196 mil litros, por onde o líquido passa por uma filtragem e é desinfectada. A captação é tão eficiente, que direção do prédio está tentando mudar a legislação vigente de Seattle para poder utilizar a água filtrada da chuva para consumo humano.
                                                         Placas de energia solar
Na área da energia, cinco compostadores aeróbicos, cada um do tamanho de um carro pequeno, transformam fezes humanas em energia. No telhado ainda foram instalados painéis fotovoltaicos que produzem 230.000 kilowatts/hora por ano. A economia de eletricidade é tão grande, que a ideia é conseguir uma aprovação da prefeitura para vender o remanescente.
Outra iniciativa para a construção do Bullitt Center que necessitou de uma mudança legislativa da cidade foi a altura dos pés direitos dos andares. Com quatro metros e janelas de três metros, os ambientes são facilmente iluminados pela luz do sol, o que gera uma grande economia de energia elétrica.
                                 Escritório com janelas para aproveitar a luz do sol.
Construído para durar 250 anos e funcionar de acordo com o Living Building Challenge, um programa internacional de certificação do qual só fazem parte três outros edifícios nos Estados Unidos, a Fundação Bullitt está tendo dificuldades para alugar todas as salas disponíveis no prédio. Entre os problemas encontrados estão a localização fora do centro de Seattle e o preço alto dos aluguéis. Porém, por si só, a iniciativa mostra a empregabilidade de projetos sustentáveis em ambientes de trabalho.

Terreno de antiga fábrica de gás abriga uma das maiores hortas do Canadá

Pelo site Pensamentoverde


Este ano a fazenda urbana deve produzir cerca de 60 toneladas de alimentos saudáveis


                 Profissionais com dificuldade de recolocação no mercado cuidam da terra e da colheita.

As fazendas urbanas estão se tornando cada vez mais comuns. Elas surgiram da união de espaços de concreto, com áreas verdes voltadas para produção agrícola. Esse conceito ainda é muito recente, mas já é defendido por muitos especialistas e está ganhando diversos adeptos ao redor do mundo.
O Canadá resolveu entrar nessa onda e criou o Sole Food, que comprova que é, sim, possível produzir alimentos saudáveis em grande quantidade em áreas urbanas. O projeto foi desenvolvido em Vancouver, em uma antiga fábrica de gás desativada, e este ano vai produzir cerca de 60 toneladas de alimentos.
“O termo agricultura urbana está cada vez mais comum. Os plantios em casas ou calçadas normalmente são apenas mais uma opção de jardinagem, por não ganharem escala, como acontece nesse empreendimento”, explicou o cofundador da fazenda urbana, Michael Abelman, em entrevista para o site Fast Co.Exist.
Essa iniciativa ajudou a revitalizar a área que estava abandonada em uma das regiões mais pobres de Vancouver, ligando a produção de alimentos aos consumidores finais. Além disso, o projeto colaborou para o desenvolvimento social e econômico do local.
A construção foi feita através de estruturas de madeiras, para que não houvesse nenhum tipo de contaminação residual do solo e para que o transporte fosse facilitado para outras localidades.
O Sale Food hoje emprega mais de 25 funcionários que têm dificuldades de se recolar no mercado de trabalho e que cuidam da terra e da colheita. A horta que produz frutas, verduras, legumes e ervas é a maior fazenda urbana em toda a América do Norte, segundo Adelman, e, para não perder a posição, os empreendedores já programam aumentar a produção.
O objetivo principal é gerar uma quantidade significativa de empregos dentro da cidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Estudantes brasileiras criam solução com fibra de coco para vazamentos de óleo no mar

Pelo site Ciclovivo



A motivação para o projeto foi reduzir o volume de cascas de coco verde que vão para o lixo todo ano.


                                                    Em testes, a fibra do coco absorveu todo o óleo da água do mar.

Um desafio em sala de aula virou um projeto, depois um sonho, e agora pode se transformar em negócio. A professora Patrícia Carbonari Pantojo, da Escola Técnica Estadual (Etec) de Caraguatatuba, estava incomodada com o volume de cascas de coco verde que vão para o lixo todo ano, especialmente no litoral.
Pensando em proposta para esta situação, ela desafiou seus estudantes do curso técnico de Logística a apresentarem sugestões. As alunas Nubia Marques da Silva e Aline Faustino Soares conseguiram enxergar naquela matéria-prima o que pode ser uma solução para vazamentos de óleo no mar.
O produto que as estudantes esperam lançar no mercado é um dos 210 projetos de alunos de Etecs, Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), além de outras instituições públicas nacionais e internacionais que serão apresentados durante a Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), nos dias 19, 20 e 21 de outubro.
Com a proposta da professora em mente, as alunas fizeram uma visita técnica ao Porto de São Sebastião. Lá conheceram a turfa canadense, um pó usado para absorver o óleo que os navios despejam nos oceanos. “Na hora, eu percebi que aquele produto era muito parecido com a fibra de coco”, conta Nubia.
O próximo passo foi conseguir o óleo para realizar os testes. Em um tanque com água do mar foram colocados tanto óleo quanto a borra do petróleo, uma substância bem grossa, em estágio anterior à destilação para se chegar a combustíveis. A fibra do coco absorveu tudo.
Penas
Nubia e Aline testaram acrescentar penas de aves à fibra e concluíram que o resultado é ainda melhor. “As penas puxam o óleo para a fibra do coco”, descreve Nubia. “Os resultados são melhores que os da fibra canadense.” Para garantir que o que foi visto em laboratório tinha mesmo validade, as estudantes solicitaram a ajuda de um professor de Química, que encaminhou amostras da água para análise na Sabesp. De fato, a água estava limpa.
Após o uso da fibra de coco para recolher o óleo, forma-se uma biomassa, que pode ser usada como substituta do carvão, por exemplo. “Não adiantaria jogarmos a fibra suja no lixo. Por isso, testamos como usá-la até o fim, sem deixar resíduos”, conta Nubia.
Sonho
Como tudo deu certo, o que era um projeto se transformou no sonho de um empreendimento. “No Brasil só se usa essa fibra canadense e acredito que poderíamos oferecer um produto mais barato”, diz Nubia. A professora Patrícia também acredita no potencial do projeto. “É um produto único, uma ideia inovadora, totalmente sustentável”, afirma. O trabalho foi registrado em cartório e as autoras trabalham com a Agência Inova Paula Souza no processo para garantir a patente do produto.
Nubia se formou em 2015, mas segue estudando para aprimorar a ideia. Ela até já imaginou um equipamento que trituraria melhor o coco e melhoraria a qualidade da matéria-prima. “Se eu tiver oportunidade, gostaria de estudar engenharia e construir essa máquina.”

Conheça os planos da SpaceX para levar humanos até Marte a partir de 2024

Pelo site Ciclovivo



O bilionário Elon Musk, CEO da SpaceX, deu uma palestra hoje com o título "Fazendo da humanidade uma espécie interplanetária". Nela, ele revelou como a empresa pretende realizar uma missão não tripulada para Marte nos próximos dois anos e depois lançar uma nave com humanos até 2024



As metas da empresa são ambiciosas. No entanto, os planos de Musk não têm apenas o objetivo de levar pessoas até lá, mas também de tornar as viagens até Marte economicamente viáveis.



Chegando lá
De acordo com Musk, um dos maiores problemas de se chegar até Marte é que, quando um foguete é lançado, boa parte de seu combustível é queimado para tirar a espaçonave da órbita terrestre. E quanto mais combustível é levado pela nave, mais pesada ela fica e, paradoxalmente, mais difícil é tirá-la da órbita.
A solução de Musk para isso é reabastecer a nave que vai até Marte em órbita. Para isso, ela será lançada até a órbita por meio de um foguete de 77,5 metros que, em seguida, se destaca da nave e volta, de maneira autônoma, até a Terra. Esse passo é importante não apenas porque permite o abastecimento da espaçonave, mas também porque le permite a reutilização do foguete; sem isso, a viagem seria economicamente inviável. A imagem abaixo traz mais informações sobre o foguete:


A nave então esperaria em órbita até que um veículo de abastecimento chegasse. Esse veículo decolaria da Terra com combustível para ir até a órbita, abastecer a nave, voltar e pousar com segurança. O abastecimento, por sua vez, aconteceria com as duas naves em órbita.
Uma vez finalizado o abastecimento, o veículo voltaria à Terra. A nave, por sua vez, seguiria na primeira fase de sua viagem usando esse combustível. Em seguida, porém, ela abriria "asas" compostas de paineis solares para aproveitar também a energia do sol durante a viagem, que duraria de 90 a 150 dias.
Ponte aérea
O objetivo de Musk, porém, não é meramente levar uma nave tripulada até lá. A ideia é criar uma espécie de "ponte aérea Terra-Marte", com voos e naves saindo a cada 26 meses. 26 meses é o intervalo de tempo entre os "encontros" da Terra com Marte: a cada 26 meses, os dois planetas estão na menor distância possível entre si.
Como esses encontros acontecem em pontos diferentes da órbita de cada um dos planetas, a distância entre a Terra e Marte não é sempre a mesma. Por esse motivo, cada viagem terá duração diferente da anterior. Essa duração, contudo, deve ser de 80 a 150 dias para os próximos encontros; Musk estima, contudo, que com o tempo ela possa ser reduzida a até 30 dias.

Quando um "encontro" entre a Terra e Marte estiver se aproximando, Musk imagina que centenas ou mesmo milhares de naves fiquem esperando, em órbita, até o momento mais oportuno. Assim, as viagens para Marte seriam feitas em "frotas" de muitas naves, cada uma carregando pelo menos 100 pessoas.
Cronograma
Como mencionado acima, Musk pretende lançar as primeiras naves não tripuladas para Marte a partir de 2018. Nesse ano acontecerá um dos "encontros" mencionados acima - por isso a data. Os outros, como pode ser visto acima, acontecerão em 2020, 2022 e 2024. 2020 e 2022 também serão anos em que a SpaceX lançará naves não tripuladas.Esses três lançamentos de naves não tripuladas serão usados também como teste para refinar as técnicas de lançamento e viagem para 2024, quando a empresa pretende realizar sua primeira viagem tripulada. Musk disse que pretende chamá-la de "Heart of Gold (coração de ouro), em homenagem ao "Guia do Mochileiro das Galáxias", e também por acreditar que a nave é "extremamente improvável". A linha do tempo abaixo reforça os planos da empresa.

Pessoas
Não se trata de levar astronautas para Marte; a ideia de Musk é que qualquer pessoa com dinheiro suficiente possa ir para o planeta vermelho, com apenas alguns dias de treinamento. O custo por passageiro, segundo ele, seria de aproximadamente US$ 200.000 - então não será exatamente uma viagem que se possa pagar com bilhete único.
Ainda assim, Musk pretende reduzir pelo menos até a metade esse custo - por exemplo, cobrando os passageiros pelo peso que eles queiram levar - para tornar a viagem o mais atraente possível. Também para isso, os passageiros terão a opção de voltar para a Terra, caso queiram - "até porque nós precisaremos da nave de volta", ressalta.
Musk admitiu, por outro lado, que embora deseje ir até Marte, ele não deverá ser o primeiro homem a descer no planeta. Um dos motivos para isso, segundo ele, é que "a probabilidade de morte é bastante elevada na primeira viagem", e ele não tem certeza de que os planos da SpaceX poderiam continuar sem ele. "Além disso, eu também gostaria de ver meus filhos crescerem e tal", disse.

Como deve ser a aparência do carro perfeito?

Redação do Site Inovação Tecnológica 




Carro perfeito
Esta foi uma das inúmeras mesclagens feitas pela equipe para verificar como é a média dos modelos de carro de maior sucesso no mercado.[Imagem: Yan Liu et al. - 10.1509/jm.15.0315]

Carro perfeito
Será possível descobrir como deve ser o carro ideal - para os consumidores e para os fabricantes?
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, propôs-se a responder a esta pergunta combinando dados do projeto estético dos carros e de seu sucesso.
Como medidor do sucesso de cada modelo, os pesquisadores usaram as vendas de cada um deles.
Já quantificar a aparência física de produtos reais é mais desafiador. A equipe encarou o desafio usando uma técnica de morphing para criar a imagem de um carro "médio" a partir dos diversos modelos de cada marca, e das diversas marcas em cada segmento.
A mesclagem das imagens permitiu determinar a similaridade de mais de 200 modelos de automóveis de 33 marcas vendidas nos EUA entre 2003 e 2010.
Para cada um foi calculada a "prototipicalidade" (o quão típico cada carro é comparado a outros produtos no mesmo segmento de mercado), a consistência com a marca (o quanto um carro se parece com o produto médio da marca) e a imitação entre segmentos (o quanto o projeto de um carro imita um modelo de outro segmento).
Imitar os carros de luxo
Os resultados mostraram que o design - a concepção estética de cada carro - tem um "efeito ponderado" na preferência do consumidor, com os consumidores preferindo modelos que não são nem muito semelhantes ao produto médio, e nem drasticamente diferentes.
Enquanto os clientes não gostam de carros que se parecem muito diferentes da média do mercado, eles também não querem algo que pareça muito igual.
Para aqueles consumidores que compram um carro de luxo, é mais importante que o carro pareça consistente com a marca, e menos importante que ele se pareça com outros carros de luxo do mercado.
Já os carros no segmento econômico saem-se melhor junto ao público quando imitam a estética dos carros de luxo.
"Em contraste com pesquisas anteriores, que mostraram que os consumidores preferem um carro mais prototípico, o nosso estudo destaca a vantagem de introduzir algum nível de frescor em um novo modelo, particularmente se esses elementos de design exclusivos imitarem os de um carro de luxo," disse o professor Subramanian Balachander, que coordenou a pesquisa.

Bibliografia:

The Effects of a Product s Aesthetic Design on Demand and Marketing Mix Effectiveness: The Role of Segment Prototypicality and Brand Consistency
Yan Liu, Krista J. Li, Haipeng Chen, Subramanian Balachander
Journal of Marketing
DOI: 10.1509/jm.15.0315

terça-feira, 27 de setembro de 2016

App diz quanto a pessoa emite de CO2 e como compensar em mudas

Pelo G1


Usuário que opta por pagar, recebe número de chip para monitorar sua árvore.
Empreendedor paulistano foi jovem embaixador da ONU para meio ambiente.



Aplicativo calcula número de árvores que as pessoas e os responsáveis por indústrias e eventos devem plantar para neutralizar gás carbônico eliminado no meio-ambiente (Foto: Reprodução/Google Play Store)Aplicativo calcula número de árvores que as pessoas e os responsáveis por indústrias e eventos devem plantar para neutralizar gás carbônico eliminado no meio-ambiente
 Engenheiro ambiental e empresário paulistano lançou um aplicativo que calcula o número de árvores que as pessoas e os responsáveis por indústrias e eventos devem plantar para compensar a quantidade de gás carbônico eliminado no meio-ambiente. Os usuários do “CarbonZ” podem utilizar os índices para consulta ou pagar para que o pesquisador e sua equipe plantem as mudas.
Após baixar o app, que está disponível para Android desde o dia 21 de setembro, Dia da Árvore, o usuário preenche um formulário com dados sobre sua rotina, como tipo de veículo utilizado para chegar ao trabalho e a quantidade de água e energia elétrica consumidas por mês. Em breve estará no iOS.
Além disso, cada muda recebe um chip e o usuário tem a possibilidade de ir ao local e identificar a planta com a câmera do celular, de modo similar àquele realizado na caça de Pokémons. Com a informação gerada pela ferramenta, o usuário tem a opção de realizar o plantio, caso queira, ou pagar online para que a "CarbonZ" faça o serviço. Em caso de adesão, o usuário recebe no prazo de uma semana as coordenadas geográficas de onde as mudas estão plantadas, de quais espécies são e uma foto do local.
Empresários
Gabriel Estevam Domingos, de 28 anos, o empreendedor que concebeu o projeto, explica que a ideia surgiu da tendência seguida pelos grandes eventos de neutralizar o carbono gerado nas construções por meio do plantio.
“É uma ação voluntária de responsabilidade socioambiental baseada no Protocolo de Kyoto. Isso foi feito pelos organizadores do Rock in Rio e da Olimpíada do Rio, por exemplo”, explica.
Após realizar um trabalho para um evento que seguia esta tendência neste ano, Gabriel tinha material suficiente para desenvolver o app, que foi criado em três dias. “Para este evento trabalhei de maneira arcaica, usando planilhas de Excel. O "CarbonZ" veio da necessidade de uma ferramenta prática para a realização do cálculo”, conta.
Gabriel Estevam Domingos, de 28 anos, à direita, prepara mudas para o plantio. O engenheiro ambiental e empreendedor concebeu o aplicativo que orienta o usuário a neutralizar o carbono gerado por meio do plantio (Foto: Divulgação/GED Inovação)Gabriel Estevam Domingos, de 28 anos, à direita, prepara mudas para o plantio. O engenheiro ambiental e empreendedor concebeu o aplicativo que orienta o usuário a neutralizar o carbono gerado por meio do plantio 
Trajetória
Gabriel é o homem que concebeu o projeto com a ajuda da equipe de sua empresa, a GED – Inovação, Engenharia e Tecnologia. Quando criança, ele queria ser cientista e criar tudo que consumisse. “Eu fiz pasta de dente, desinfetante, captação de água da chuva e tratamento de esgoto, por exemplo”, conta.
Concentrou seus esforços na questão ambiental e sustentável inspirado no município onde cresceu, Cubatão, na Baixada Santista, que já carregou o título de cidade mais poluída do mundo. “Me chamava atenção que 60% da cidade estivesse sob área de preservação ambiental, apresentasse um dos maiores PIBs do Brasil, mas fosse uma cidade poluída e desigual”, afirma.
Consequentemente, Gabriel encontrou na engenharia ambiental sua área de trabalho. “É uma área que trabalha justamente com o tripé social, ambiental e econômico, que sempre me interessou”, explica.
Hoje, Gabriel trabalha em sua empresa, integra o Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (CEPEMA) da Poli/USP,  carrega no currículo 25 prêmios por pesquisas e o título de Jovem Embaixador Ambiental do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Em 2012, Gabriel diz ter entregue ao governador Geraldo Alckmin um relatório alertando sobre o risco de escassez de água na cidade de São Paulo nos cinco anos seguintes.
Um dos locais escolhidos para o plantio de mudas pelos criadores do aplicativo Carbon Z fica nas imediações do Sistema Cantareira, na região metropolitana de São Paulo (Foto: Divulgação/GED Inovação)Um dos locais escolhidos para o plantio de mudas pelos criadores do aplicativo Carbon Z fica nas imediações do Sistema Cantareira, na região metropolitana de São Paulo
Mudas prontas para o plantio organizadas pela equipe da empresa GED Inovação. Com o app 'CarbonZ', o usuário tem a possibilidade de realizar o plantio de uma árvore para compensar o gás carbônico emitido ou pagar para que a empresa realize o serviço (Foto: Divulgação/GED Inovação)Mudas prontas para o plantio organizadas pela equipe da empresa GED Inovação. Com o app CarbonZ; o usuário tem a possibilidade de realizar o plantio de uma árvore para compensar o gás carbônico emitido ou pagar para que a empresa realize o serviço