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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Ecoaldeia em Portugal busca pessoas solteiras, casais e famílias para viver em comunidade

Pelo site Ciclovivo


O sonho de muitas pessoas é poder viver em meio à natureza, em um lugar tranquilo e em total harmonia com as pessoas, as plantas e os animais. As ecovilas são os principais destinos de quem deseja se refugiar em um espaço assim. Em Portugal, a Ecoaldeia Vegetariana está em busca de pessoas interessadas em se mudar para um verdadeiro paraíso na terra. No ano passado eles estavam em busca apenas de famílias com filhos, a novidade é que este ano estão recebendo também pessoas solteiras e casais sem filhos.

ECOALDEIA_VEGETARIANA_PORTUGAL_01

O terreno ocupado pelo projeto possui 120 mil metros quadrados, totalmente florestados ao norte do país europeu. A comunidade está localizadas entre montanhas e é banhada por um rio de águas cristalinas.

Além do contato direto e integral com a natureza, a Ecoaldeia ainda possui o objetivo de ser autossuficiente em termos de energia e alimentos, ser um espaço livre para a meditação e com sistemas próprios para saúde e educação.


ECOALDEIA_VEGETARIANA_PORTUGAL_02


Abaixo estão algumas das diretrizes do projeto:
  1. A aldeia funciona de maneira democrática, com decisões tomadas em consenso.
  2. Cada família e casal vive em um espaço privado e compartilha todos os espaços públicos com os outros moradores.
  3. A vila possui hortas comunitárias que auxiliam no fornecimento de alimentos de todos os moradores.
  4. Entre as edificações comunitárias estão: padaria, escola e oficinas.
  5. Apenas é comercializado economicamente aquilo que é produzido dentro da comunidade.
  6. As crianças são educadas dentro da própria vila.
  7. Todos devem se ajudar, para deixar a vida mais fácil e divertida.
  8. A presença na Ecoaldeia é livre de encargos econômicos e dívidas.
  9. A alimentação dentro da comunidade é vegetariana.
Se você se interessou e tem vontade de viver na EcoAldeia vegetariana, entre em contato com o projeto através do e-mail: ecoaldeavegetariana@gmail.com

Portugueses transformam tambores de máquinas de lavar em luminárias urbanas

Pelo site Ciclovivo




O coletivo Teatro Metaphora, de Portugal, encontrou um jeito criativo de reaproveitar tambores de máquinas de lavar descartadas. Localizado na Ilha da Madeira, o grupo transformou as peças em luminárias, que foram usadas em uma intervenção de arte urbana.
Os voluntários levaram seis meses até conseguirem juntar a quantidade de tambores necessárias para o projeto. Eles retiraram as peças de máquinas de lavar roupas que iriam para aterros sanitários ou que tinham sido abandonadas nas ruas mesmo.


Foto: Divulgação

A intervenção conta com 133 tambores, espalhados pela rua São João de Deus. Eles foram pendurados em cabos suspensos e equipados com luzes coloridas, que dão um ar alegre à rua histórica portuguesa.


Foto: Divulgação

“A instalação tem significado visual e ecológico, procurando abordar a questão do uso responsável de recursos e a reciclagem”, descreveram os criadores do projeto. A ideia teve apoio das autoridades locais, que incentivam a participação da comunidade nos festivais culturais do município.

China se compromete a aumentar suas florestas em 23% até 2020

Pelo site Ciclovivo




A China tem um novo plano de desenvolvimento sustentável com ações para os próximos cinco anos. De acordo com a ONU, em relatório apresentado na última semana, os chineses querem, entre outras coisas, aumentar em 23% a cobertura de florestas até 2020.
As metas apresentadas pelo país, que é atualmente o maior poluidor do mundo, são audaciosas. A China se comprometeu ainda com a redução de 15% no consumo de energia, 23% no consumo de água e 18% por unidade do PIB, tudo isso em apenas cinco anos.
Para alcançar estes objetivos muitas mudanças já têm sido colocadas em prática no país. Segundo o relatório das Nações Unidas, até 2014 a China já havia construído 1,5 bilhão de metros quadrados de prédios com eficiência energética em área urbana.
Ainda se tratando de energia, o documento mostra que o uso de veículos elétricos no país aumentos 45 vezes entre 2011 e 2015, um passo importante em uma nação refém da poluição atmosférica.
A recuperação das florestas esta diretamente ligada às preocupações com o ar. A expectativa é de que aumentando a quantidade de árvores, o país consiga ter 80% dos dias do ano com o a qualidade do ar considerada boa em áreas urbanas, algo impensável atualmente.
O relatório da ONU ainda traz exemplos bem sucedidos no Butão, o país mais feliz do mundo, na Costa Rica, que tem investido pesado na conservação e recuperação das florestas, e na Alemanha, onde novas tecnologias melhoraram a reciclagem e criaram muitos empregos.
“Existem inúmeras ferramentas disponíveis para os países desenvolverem uma economia verde inclusiva. Neste relatório, nós vemos exemplos em todo o mundo, em países desenvolvidos e em nações em desenvolvimento”, explicou Achim Steiner, Diretor Executivo do PNUMA, durante evento da ONU realizado em Nairóbi, na última semana.
“Se a China conseguir alcançar esses objetivos, então ela terá dado um grande passo em direção a uma economia verde, que utiliza recursos de forma eficiente, limita os riscos da mudança climática e melhora a saúde da população”, opinou Steiner.

Cientistas alertam: Amazônia está prestes a atingir limite irreversível

Pelo site Engenharia é




As megassecas podem ser os primeiros indícios de que esse ponto de inflexão está próximo de ser atingido.



O desmatamento da Amazônia está prestes a atingir um determinado limite a partir do qual regiões da floresta tropical podem passar por mudanças irreversíveis. Suas paisagens podem se tornar semelhantes às de cerrado, mas degradadas, com vegetação rala e esparsa e baixa biodiversidade.
O alerta foi feito em um editorial publicado nesta quarta-feira (21/02) na revista Science Advances. O artigo é assinado por Thomas Lovejoy, professor da George Mason University, nos Estados Unidos, e Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas – um dos INCTs apoiados pela FAPESP. Nobre também é pesquisador aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“O sistema amazônico está prestes a atingir um ponto de inflexão”, disse Lovejoy à Agência FAPESP. De acordo com os autores, desde a década de 1970, quando estudos realizados pelo professor Eneas Salati demonstraram que a Amazônia gera aproximadamente metade de suas próprias chuvas, levantou-se a questão de qual seria o nível de desmatamento a partir do qual o ciclo hidrológico amazônico se degradaria ao ponto de não poder apoiar mais a existência dos ecossistemas da floresta tropical.
Os primeiros modelos elaborados para responder a essa questão mostraram que esse ponto de inflexão seria atingido se o desmatamento da floresta amazônica atingisse 40%. Nesse cenário, as regiões Central, Sul e Leste da Amazônia passariam a registrar menos chuvas e ter estação seca mais longa. Além disso, a vegetação das regiões Sul e Leste poderiam se tornar semelhantes à de savanas.
Nas últimas décadas, outros fatores começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico. Entre eles as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens.

Até quando a Amazônia resistirá?

A combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original. O cálculo é derivado de um estudo realizado por Nobre e outros pesquisadores do Inpe, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Universidade de Brasília (UnB), publicado em 2016 na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
“Apesar de não sabermos o ponto de inflexão exato, estimamos que a Amazônia está muito próxima de atingir esse limite irreversível. A Amazônia já tem 20% de área desmatada, equivalente a 1 milhão de quilômetros quadrados, ainda que 15% dessa área [150 mil km2] esteja em recuperação”, ressaltou Nobre.

Margem de segurança

Segundo os pesquisadores, as megassecas registradas na Amazônia em 2005, 2010 e entre 2015 e 2016, podem ser os primeiros indícios de que esse ponto de inflexão está próximo de ser atingido.
Esses eventos, juntamente com as inundações severas na região em 2009, 2012 e 2014, sugerem que todo o sistema amazônico está oscilando. “A ação humana potencializa essas perturbações que temos observados no ciclo hidrológico da Amazônia”, disse Nobre.
“Se não tivesse atividade humana na Amazônia, uma megasseca causaria a perda de um determinado número de árvores, que voltariam a crescer em um ano que chove muito e, dessa forma, a floresta atingiria o equilíbrio. Mas quando se tem uma megasseca combinada com o uso generalizado do fogo, a capacidade de regeneração da floresta diminui”, explicou o pesquisador.
A fim de evitar que a Amazônia atinja um limite irreversível, os pesquisadores sugerem a necessidade de não apenas controlar o desmatamento da região, mas também construir uma margem de segurança ao reduzir a área desmatada para menos de 20%.
Para isso, na avaliação de Nobre, será preciso zerar o desmatamento na Amazônia e o Brasil cumprir o compromisso assumido no Acordo Climático de Paris, em 2015, de reflorestar 12 milhões de hectares de áreas desmatadas no país, das quais 50 mil km2 são da Amazônia.

Sorocaba (SP) vai instalar energia solar em terminais de ônibus

Pelo site Engenharia é





O estado de São Paulo e a administração do município de Sorocaba assinaram um protocolo para ampliar a geração de energia fotovoltaica na cidade. A parceria foi firmada pelo secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, o prefeito de Sorocaba, José Antonio Crespo, e o presidente da Urbes, empresa de transportes da cidade, Luiz Carlos Franchim.
A ideia do projeto é aumentar a geração de energia solar fotovoltaica e a eficiência energética em terminais urbanos. Prédios da prefeitura e áreas públicas também serão beneficiados.
“Este projeto atende as diretrizes de São Paulo no setor energético e visa incentivar o uso de fontes renováveis. A cidade de Sorocaba está de parabéns pela iniciativa pioneira. O exemplo vai inspirar outros municípios do país”, destacou o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.
O primeiro projeto será desenvolvido em dois terminais de ônibus da cidade, o Santo Antônio e o terminal São Paulo. Um grupo técnico, formado por profissionais de três instituições educacionais, já está responsável pela implantação do sistema.
O trabalho prevê a instalação de placas no telhado do terminal Santo Antônio, que fornecerá energia também para o terminal São Paulo. A unidade fotovoltaica terá capacidade instalada de 1.000 quilowatts (kW). O sistema de iluminação atual será trocado nos dois terminais rodoviários por lâmpadas de led, que são mais eficientes.
“Sorocaba só ganha com esta iniciativa municipal. Com isso vamos promover a sustentabilidade ambiental e econômica. A ideia é começarmos este projeto nos terminais e depois expandir para outros prédios públicos”, afirmou o prefeito José Crespo.
A partir da instalação do grupo de trabalho, os técnicos irão desenvolver o projeto e definir o valor de investimento. Os custos serão abatidos com recursos próprios da prefeitura, da Urbes, além de financiamentos específicos para a atividade.
“Vamos utilizar energia solar, que é uma fonte inesgotável e limpa, em prol da sustentabilidade, em nossos terminais de ônibus. Com a adoção desta prática de uso racional de recursos naturais, vamos beneficiar não apenas o meio ambiente, mas também diminuir o gasto do dinheiro público”, destacou o presidente da Urbes, Luiz Carlos Franchim.
Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), até 2024 cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar serão instalados em casas e empresas em todo o Brasil. O número será equivalente a 15% da matriz energética brasileira. E até 2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.
Muitas pessoas ainda questionam se o investimento vale a pena. De acordo com o gerente da Unidade de Negócio de Energia Solar da multinacional austríaca Fronius, Anaibel Novas, a população está quebrando esse tabu.
“Além de trazer redução de custos na conta elétrica, é comprovado que há valorização do imóvel. Além do baixo impacto ambiental, energia inesgotável e redução das emissões de fases dos efeitos estufa. O investimento de R$ 12 mil em todo sistema fotovoltaico em uma residência é revertido em torno de sete a oito anos”, ressaltou.

Potencial paulista

O Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista, estudo conduzido pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, aponta um potencial de geração estimada de 12 milhões de megawatts/hora por ano. Energia suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências.
A energia solar fotovoltaica vem crescendo fortemente nos últimos anos no estado de São Paulo. Atualmente, são mais de 4.400 instalações em casas, comércios, indústrias, entre outros, com potência instalada de 26 megawatts.
Sorocaba é a nona cidade paulista em número de instalações fotovoltaicas. Ao todo são 75 unidades com 290 quilowatts de potência.

Taiwan vai proibir utensílios plásticos até 2030

Pelo site Engenharia é




Para reduzir a poluição de plásticos, Taiwan acaba de anunciar um plano radical. Até 2019 serão proibidos os canudos em lojas e restaurantes. E este é só o começo de um projeto que se estenderá pelos próximos 12 anos. 

A partir de 2020, a proibição será estendida a todos os estabelecimentos e não para por aí.

Divulgado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) de Taiwan, o plano de desincentivo ao uso de itens plásticos apelará ainda para onde as pessoas mais sentem: no bolso. Para tanto, a partir de 2025 a população terá que pagar uma taxa para usar canudos, sacos, copos e utensílios descartáveis.

Mudança gradual

Tudo isso terá o objetivo de eliminar, gradualmente, todos os plásticos até 2030 e substituí-los por itens reutilizáveis ​​e biodegradáveis. Um porta-voz da EPA, Lai Ying-ying, que supervisiona o projeto, explicou à Channel NewsAsia que um cidadão médio de Taiwan usa cerca de 700 sacolas plásticas por ano. Sob os novos planos, a esperança é que este número seja reduzido para 100 até 2025 e 0 até 2030.
“Pretendemos implementar uma proibição geral até 2030 para reduzir significativamente o desperdício de plástico que polui o oceano e também entra na cadeia alimentar para afetar a saúde humana”, disse Ying-ying.
Além da proibição, a própria EPA está lançando uma série de programas para remover os resíduos plásticos e outros lixos das águas da nação.E o governo já proibiu a distribuição gratuita de sacolas de plástico em grandes lojas de varejo, incluindo supermercados e lojas de conveniência.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Filtro de grafeno feito à base de soja torna a água do Porto de Sydney potável

Pelo site Engenharia é




Imagine se você poder obter água limpa de qualquer fonte – não importa quão suja – em apenas um passo. Cientistas australianos conseguiram fazer exatamente isso com um novo filtro feito a partir de filme de grafeno à base de soja. É tão eficaz que pode tornar a água mais suja possível em potável – e é mais simples, mais barato e mais ecológico do que outros métodos atuais.
O filtro chamado Graphair, é feito a partir de um filme de grafeno com canais microscópicos que barram os poluentes ao mesmo tempo que deixam passar a água limpa. Cientistas da CSIRO conseguiram desenvolver um filme baseado em grafeno que seja mais barato e mais ecológico do que o grafeno típico. Poderá ter implicações reais para os 2,1 bilhões de pessoas que não têm acesso a água limpa e segura.
O que faz Graphair tão bom é que não requer uma série de passos para limpar a água. O problema com outros sistemas de filtração é que eles podem ficar entupidos com poluentes químicos e à base de óleo, que devem ser removidos antes mesmo de começar a filtrar.
Com apenas quatro ferramentas (calor, Graphair, um filtro de membrana e uma bomba de água), você pode simplesmente passar a água através de um filtro e você vai ver como é eficiente.
Os pesquisadores até usaram o sistema na água no porto de Sydney e saiu limpa o suficiente para beber.

Esta empresa de energia está pagando para usuários consumirem mais eletricidade

Pelo site Engenharia é




Uma empresa de energia no Reino Unido está ajudando aqueles que querem ser conscientes no consumo da eletricidade, pagando a eles quando a demanda por eletricidade for baixa.
A Octopus Energy introduziu uma nova tarifa que acompanha os preços da eletricidade. Isso proporciona aos clientes uma vantagem em tempos de baixa demanda, como na primavera e no verão ou durante a noite, como verificou o Energyst. Em toda a Grã-Bretanha, quando mais eletricidade é gerada do que consumida, os preços no atacado caem drasticamente e os fornecedores são pagos para usar a energia da rede.
Octopus é um fornecedor de energia doméstica para o Reino Unido, mas o CEO da empresa, Greg Jackson, disse que a empresa poderá incluir clientes não domésticos que adotassem a tarifa.

“Esta tarifa é inovadora. Ao refletir o custo real da energia na rede a cada meia hora, os clientes podem capitalizar os tempos em que os preços são especialmente baixos. De fato, se o preço de atacado for inferior a 0p / kWh, o Octopus Agile realmente pagará você para consumir a energia indesejada da rede. À medida que a produção de energia renovável cresce, esses eventos só se tornarão mais freqüentes”, disse Jackson.
Para o acordo Octopus, os clientes receberão um alerta de texto, e-mail ou um aviso através de um aplicativo para seus telefones. Octopus também irá cobrir o valor máximo que os clientes serão cobrados para 35 p / kWh. No entanto, Jackson disse que a maioria dos clientes se beneficiará porque os custos de atacado normalmente estão abaixo do preço padrão da energia em 80% do tempo. E com que frequência os clientes serão cobrados por esse consumo quando a demanda ultrapassar a oferta? Octopus estima apenas 0,1% do tempo.
E, se alguém decide sair da tarifa inteiramente porque quer deixar a infra-estrutura ou não vê-la como uma solução de longo prazo, a Octopus permitirá que eles deixem a tarifa sem incorrer em qualquer tipo de penalidade. O que se precisa para participar desse programa é um medidor inteligente.

Arranha-céu de madeira mais alto do mundo será construído em Tóquio

Pelo site Engenharia é





Uma empresa no Japão planeja construir o maior arranha-céus de madeira do mundo até 2041, para marcar o 350º aniversário da empresa. A empresa japonesa Sumitomo Forestry disse que 10% da torre de 70 andares será aço. O resto será feito a partir de 180 mil metros cúbicos de madeira.
A torre, que está sendo designada como Projeto W350, terá cerca de 8.000 apartamentos. Haverá árvores e vegetação nas varandas em todos os andares, de acordo com o site da empresa.
Para proteger contra os terremotos regulares de Tóquio, haverá chaves diagonais de controle de vibração de aço no centro da coluna de madeira. Prevê-se que o prédio custe cerca de US $ 5,6 bilhões (600 bilhões de ienes japoneses). Este é aproximadamente o dobro do custo de um grande arranha-céu com o mesmo tamanho feito de modos convencionais.




A empresa no entanto disse que, devido a desenvolvimentos tecnológicos, esperava que os custos caíssem antes que o prédio fosse concluído em 2041. O objetivo final, segundo a empresa, é criar uma cidade ecológica de arranha-céus feita de madeira que também ajudará a transformar a cidade em uma floresta.
O conceito para o edifício foi elaborado pelo Laboratório de Pesquisas Tsukuba da Sumitomo, que projetou um plano para um arranha-céu com 70 andares acima do solo. O design foi feito de uma combinação de madeira e aço, com madeira representando 90% do material de construção.

A empresa trabalha em conjunto com designers de arquitetura da Nikken Sekke . A torre completa foi projetada para ser o lar de lojas, escritórios, um hotel e unidades residenciais. Os esboços dos designers também mostram amplos espaços abertos internos, recursos de água, um telhado de jardim e amplas varandas cobertas de vegetação.

Madeira em edifícios públicos

Em 2010, o Japão aprovou uma lei que exigia que as empresas de construção usassem madeira para edifícios públicos com menos de três andares. Em todo o mundo, arranha-céus de madeira podem ser encontrados no momento. Os exemplos variam de um prédio de escritórios de 18 andares em Minneapolis, feito de madeira, para um  prédio de 53 metros de altura com apartamentos para estudantes em Vancouver, Canadá.
Este tem atualmente o título de arranha-céu de madeira mais alto do mundo. Também há propostas para outros arranha-céus de madeira, como um edifício de 244 metros em Chicago.
Também é observado um número crescente de empresas de arquitetura em todo o mundo se convertendo no uso da madeira como o material de construção primário para edifícios maiores.
Os edifícios de concreto e aço são considerados responsáveis ​​por cerca de 8% e 5%, respectivamente, das emissões em todo o mundo, devido à liberação de gases que deixam para trás.

Madeira tem menor liberação de gases poluentes

No entanto, a madeira é diferente, pois armazena carbono em vez de emitir de volta à atmosfera. Também ajuda que o Japão tenha grandes florestas, que cobrem cerca de dois terços da área terrestre do país.
Um dos desafios para um projeto como este é a resistência ao fogo. Mas a madeira laminada cruzada, que é um material de construção cada vez mais difundido, é projetada para ser resistente ao fogo. Em comparação com o aço, permanece mais estável na estrutura se submetido a altas temperaturas.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Usina produzirá biogás com resíduos orgânicos e lodo de esgoto

Com informações da Agência Brasil 



Usina produzirá biogás com resíduos orgânicos e lodo de esgoto
Detalhe da usina, mostrando a etapa de pós-digestor e o gasômetro.[Imagem: CS Bioenergia/Divulgação]









Energia do esgoto
Pela primeira vez, uma usina produzirá energia no Brasil a partir da combinação entre resíduos orgânicos e lodo de esgoto.
A CS Bioenergia, formada pela estatal Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e pelo grupo Cattalini Bio Energia, recebeu Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para geração de biogás. A expectativa é que a operação estimule a adoção da tecnologia em outros estados.
O processo, conhecido como biodigestão, começa com o recebimento do lodo de esgoto da estação de tratamento e seu armazenamento em um tanque. Paralelamente, também são recebidos resíduos sólidos urbanos. Estes passam por um mecanismo de separação, retirando, por exemplo, os plásticos. Depois, a fração orgânica é limpa. Só então o material é enviado ao tanque de biodigestão, onde vai ser adicionado ao lodo.
Sérgio Vidoto, diretor da Cattalini Bio Energia, explica que o lodo de esgoto no Brasil contém muitas bactérias. Um problema que, na usina, vira solução. Isto porque as bactérias se alimentam do material orgânico, produzindo um gás com grande participação de metano. "Essa é a combinação perfeita para gerar o biogás de excelente qualidade", disse Vidoto.
A usina gerará 2,8 megawatts de energia elétrica, o suficiente para abastecer duas mil residências populares, conforme a CS Bionergia. Para que o biogás passe a integrar a rede de energia do Paraná, ainda falta a autorização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), o que deverá ocorrer em cerca de sessenta dias.
Alternativa aos aterros
Ao todo, 1.000 metros cúbicos de lodo de esgoto e 300 toneladas de resíduos orgânicos, que eram descartados diariamente no meio ambiente, serão aproveitados na usina. Além do biogás, com o que sobra dos resíduos orgânicos serão produzidos biofertilizantes. Já o plástico que chega à indústria junto com o lixo será reciclado para a produção de sacolas.
A inspiração para a mudança nessa cultura veio de países como a Áustria e a Alemanha, que combinam tecnologias e políticas públicas para promover o reaproveitamento dos resíduos e, com isso, a quase inutilização de aterros. De acordo com o Vidoto, existem mais de 14 mil plantas de biogás por meio de biodigestão na Europa. Apenas na Alemanha, são oito mil.
"Está todo mundo olhando a nossa planta como uma quebra de paradigmas no tratamento de resíduos orgânicos no Brasil", disse Vidoto. De acordo com ele, até este ano só existiam projetos-pilotos que testavam a tecnologia, mas não uma usina com essa dimensão. Ele espera que "o pioneirismo quebre esse paradigma de só aterrar".

No Brasil, o biogás ainda tem uma participação pequena na matriz energética, por isso sua participação na oferta interna é contabilizada junto a outros itens, como o bagaço e a palha da cana, conformando a chamada biomassa. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em 2016 a biomassa foi responsável por 8,8% da energia gerada no país.

Calor produz eletricidade usando papel e lápis

Redação do Site Inovação Tecnológica




Calor produz eletricidade usando papel e lápis
É uma verdadeira revolução no campo dos materiais termoelétricos, que prometem gerar uma fonte limpa de energia a partir do calor residual. [Imagem: HZB]
Efeito Seebeck
Os materiais termoelétricos aproveitam diferenças térmicas para gerar eletricidade.
E acaba de ser descoberta uma maneira para fabricar esses materiais de forma econômica e ambientalmente correta usando alguns dos componentes mais simples que se pode imaginar: lápis e papel comuns e uma tinta condutora.
O efeito termoelétrico não tem nada de novo - ele foi descoberto há quase 200 anos por Thomas Seebeck. Se dois metais diferentes forem colocados juntos, e um deles estiver mais quente do que o outro, surge uma tensão elétrica entre eles.
Infelizmente, tão útil quanto pareça - por exemplo, para aproveitar o calor residual da indústria, dos motores de carros e até do corpo humano -, o efeito termoelétrico é extremamente pequeno nos metais comuns. Isso porque os metais não só possuem alta condutividade elétrica, como também uma alta condutividade térmica, de modo que as diferenças de temperatura desaparecem quase imediatamente. Assim, materiais termoelétricos com utilidade prática precisam ter alta condutividade elétrica, mas também baixa condutividade térmica.
Os materiais mais utilizados atualmente são semicondutores inorgânicos, como o telureto de bismuto. No entanto, esses materiais são caros e seu uso só compensa em certas situações. Materiais orgânicos flexíveis, não-tóxicos, baseados em nanoestruturas de carbono, também estão sendo investigados para uso no corpo humano.
Efeito termoelétrico com papel e lápis
Agora, Viktor Brus e seus colegas do Centro Helmholtz de Berlim, na Alemanha, surpreenderam ao mostrar que o efeito termoelétrico pode ser obtido de forma muito mais simples. Usando um lápis normal de grau HB, Viktor recobriu uma pequena área de um papel comum usado em impressoras. A seguir, ele aplicou uma pintura copolimérica transparente e condutora - o material chama-se PEDOT:PSS - sobre o papel já rabiscado.
O que surpreendeu é que os traços do lápis no papel geram uma tensão comparável a outros nanocompósitos muito mais caros usados atualmente em elementos termoelétricos flexíveis. E esta tensão pode ser aumentada em 10 vezes adicionando um pouco de seleneto de índio à grafite do lápis.
"Os resultados também foram surpreendentes para nós," confessou o professor Norbert Nickel. "Mas agora descobrimos uma explicação de por que isso funciona tão bem: o depósito de lápis deixado no papel forma uma superfície caracterizada por flocos de grafite não-ordenados, um pouco de grafeno e argila. Embora isso reduza ligeiramente a condutividade elétrica, o calor é transportado de forma muito menos eficiente."
Esses componentes tão simples poderão ser usados para imprimir geradores termoelétricos em papel que serão extremamente baratos, ambientalmente amigáveis e não-tóxicos. Esses nanogeradores também poderão ser usados em contato com a pele, usando o calor do corpo humano para alimentar sensores ou outros pequenos aparelhos, disse a equipe.

Bibliografia:

Fine Art of Thermoelectricity
Viktor V. Brus, Marc Gluba, Jörg Rappich, Felix Lang, Pavlo D. Maryanchuk, Norbert H. Nickel
ACS Applied Materials & Interfaces
Vol.: 10 (5), pp 4737-4742
DOI: 10.1021/acsami.7b17491

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O elo perdido para a economia do hidrogênio é... amônia?

Redação do Site Inovação Tecnológica



O elo perdido para a economia do hidrogênio é... amônia?
A questão central é que uma molécula de hidrogênio tem dois átomos do elemento, enquanto uma molécula de amônia tem 3 átomos de hidrogênio. [Imagem: Science Direct]









Hidrogênio na amônia
A tão sonhada economia do hidrogênio, baseada na geração de hidrogênio solar e na produção de eletricidade em células a combustível que não emitem qualquer poluente, pode ser viabilizada dispensando aquele que é um dos seus maiores entraves: a manipulação, armazenamento e transporte do próprio hidrogênio.
A proposta é de uma equipe internacional sediada na Austrália, cujo governo está vendo a ideia com bons olhos porque o país teria tudo para se transformar em um grande exportador de combustível renovável e totalmente não-poluente.
Ocorre que a molécula de hidrogênio é pequena demais, e vaza de qualquer invólucro que tente retê-la simplesmente permeando pelas paredes - isso exige paredes grossas demais e pressões descomunais para guardar o hidrogênio em tanques.
Mas a energia solar poderia ser armazenada, engarrafada e enviada globalmente usando a infraestrutura atualmente já usada para os combustíveis fósseis se o hidrogênio for manipulado não puro, mas na forma de amônia, defende a equipe.
Economia da amônia
A questão central é que, enquanto uma molécula de hidrogênio (H2) tem dois átomos do elemento, uma molécula de amônia (NH3) liga em conjunto 1 átomo de nitrogênio com 3 átomos de hidrogênio.
"Surpreendentemente, há uma massa de hidrogênio maior em um litro de amônia líquida do que em um litro de hidrogênio líquido. É contra-intuitivo, mas a amônia é simplesmente uma molécula melhor [para viabilizar a economia do hidrogênio]," explicou Keith Lovegrove, membro da equipe.
Assim, o pesquisador sugere que, em vez de falarmos em uma futura economia do hidrogênio, devemos começar a planejar a "economia da amônia". Sem átomos de carbono - tal como o hidrogênio e ao contrário dos derivados do petróleo, que são hidrocarbonos -, a amônia pode representar o combustível líquido limpo ideal, mas com uma transição mais fácil da atual economia do petróleo.
O elo perdido para a economia do hidrogênio é... amônia?
combustível limpo a partir da água do mar usando energia solar [Imagem: University of Central Florida]
Como meio de armazenamento de energia, a NH3 seria decomposta e posteriormente recombinada em um ciclo contínuo de armazenamento de energia termoquímica. Embora essas reações para armazenar energia e liberá-la mais tarde para gerar vapor ocorram em torno de 700° C, a mistura de hidrogênio e gás amônia seria armazenada e transportada a temperaturas quase ambiente, e gerando calor apenas quando necessário para alimentar um ciclo de vapor.
"Você pode transformá-la em hidrogênio quando chegar ao destino. Ou você pode usá-la diretamente, porque em turbinas a gás convencionais adaptadas você pode queimar amônia diretamente," disse Lovegrove.
Como o composto químico já é amplamente produzido e utilizado, com procedimentos bem estabelecidos de distribuição e manuseio, não seria uma transição difícil da economia do petróleo, defende Lovegrove: "A produção de amônia para fertilizantes é uma das maiores indústrias químicas do mundo. Existem plantas em todo o globo, e navios a transportam diariamente, por isso é uma coisa muito padrão."
Amônia solar
Ainda que a amônia não seja flor que se cheire, a ideia parece plausível. Contudo, há muito trabalho a se fazer para viabilizá-la tecnicamente.
Enquanto a quebra das moléculas de água em oxigênio e hidrogênio usando reatores solares já vem sendo pesquisada há bastante tempo, a reação de nitrogênio usando combustível solar, necessária para a fabricação da amônia, é um campo de pesquisa que acaba de começar.
Além disso, quando o hidrogênio é queimado como combustível, ele libera apenas água. Já a amônia libera água e o próprio nitrogênio, que precisaria ser coletado e receber uma destinação adequada.

Bibliografia:

Design and optimization of an ammonia synthesis system for ammonia-based solar thermochemical energy storage
Chen Chen, Keith M. Lovegrove, Abdon Sepulveda, Adrienne S. Lavine
Solar Energy
Vol.: 159, Pages 992-1002
DOI: 10.1016/j.solener.2017.11.064

GPS espacial determinação localização da ISS no cosmos

Redação do Site Inovação Tecnológica 



GPS espacial determinação localização da ISS no cosmos
O equipamento é formado por "espelhos" que concentram os raios X dos pulsares e os dirigem para sensores de silício.[Imagem: K. Gendreau/NASA/Goddard]
GPS espacial
Um sistema inédito de localização espacial determinou seu endereço no cosmos detectando emissões periódicas de raios X emanadas de estrelas de nêutrons distantes, localizadas em outras galáxias.
A viabilidade da técnica foi testada a bordo da Estação Espacial Internacional, fornecendo a localização cósmica da Estação com uma precisão de 10 km, o que é muito bom para dimensões medidas em unidades astronômicas ou mesmo em anos-luz.
Enquanto a localização de objetos aqui na Terra pode ser obtida com precisão por meio de sistemas como GPS (EUA), Galileo (Europa) Glonass (Rússia) e Beidou (China), todos baseados em satélites artificiais em órbita do planeta, fazer com que uma sonda espacial descubra onde está no espaço é um desafio bem mais complicado. Afinal, não dá para colocar uma constelação de satélites em volta da galáxia - pelo menos não ainda.
Pulsares como relógios
A solução adotada pelo experimento SEXTANT (sigla em inglês para Estação Exploratória para Tecnologia de Temporização e Navegação por Raios X) foi inspirada na técnica usada para medir a aceleração do Universo. A diferença é que, enquanto a aceleração do Universo usa as supernovas Tipo Ia como referência, o novo equipamento observa as emissões periódicas de pulsares, estrelas de nêutrons tão distantes que parecem fixas e que emitem pulsos periódicos de radiação tão precisos que funcionam como os tique-taques de um relógio - por isso eles são chamados de pulsares de milissegundos.
Esses pulsares de milissegundos têm um nível de precisão similar ao dos relógios atômicos a bordo dos satélites do tipo GPS. Esses relógios atômicos fornecem um registro da hora em cada sinal enviado pelos satélites de posicionamento, permitindo que um receptor na Terra descubra sua localização comparando os tempos de chegada dos sinais de múltiplos satélites.
Conhecendo-se as várias frequências e localizações de vários pulsares, pode-se usar o mesmo mecanismo para determinar a localização de uma nave espacial.
GPS espacial determinação localização da ISS no cosmos
GPS interplanetário a bordo da Estação Espacial Internacional [Imagem: NASA/Goddard]
Aumento da precisão
Durante o teste, o SEXTANT apontou seu telescópio sequencialmente para cinco pulsares de milissegundos diferentes, usando os dados para determinar a posição da Estação Espacial Internacional. Cada processo de localização levou 8 horas para ser realizado e a margem de erro média foi de 10 km.
A equipe espera reduzir a margem de erro para menos de 1 km até o fim deste ano e afirma que o tempo de 8 horas é aceitável para determinar a posição de naves e sondas espaciais cujos comandos são planejados com até meses de antecedência.

Bibliografia:

Pulsar Navigation with NICER/SEXTANT
Keith C. Gendreau
Proceedings of the 231st American Atronomical Society Meeting

Guarde suas fotos para sempre gravadas em DNA

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Guarde suas fotos para sempre gravadas em DNA
Dados gravados em DNA batem recorde de densidade e já podem ser gravados e lidos sem erros.[Imagem: CC0 Creative Commons/Pixabay]








Fotos para gravar em DNA
Pesquisadores estão procurando 10.000 imagens originais de todo o mundo para preservá-las indefinidamente em DNA sintético, que é promissor como um meio de armazenamento revolucionário que dura muito mais e que é muitas ordens de magnitude mais densa do que as tecnologias magnéticas atuais.
Para isso, a equipe do projeto #MemoriesInDNA está convidando o público a enviar fotografias originais que gostariam de ver preservadas em DNA por milênios - estima-se que dados gravados em DNA poderão durar por 1 milhão de anos.
As imagens - que deverão ser transmitidas para o site do projeto - serão codificadas em DNA sintético e disponibilizadas para pesquisadores de todo o mundo. A equipe também está encorajando as pessoas a compartilharem as mesmas imagens nas redes sociais com a hashtag #MemoriesInDNA e incluir uma história sobre por que a fotografia ou o vídeo são importantes para eles.
"É a sua vez de nos mostrar o que deve ser preservado em DNA para sempre," disse o professor Luis Ceze, da Universidade de Washington, nos EUA. "Queremos que as pessoas saiam e tirem uma foto de algo que eles querem que o mundo se lembre. É uma oportunidade divertida de enviar uma mensagem às gerações futuras e ajudar a nossa pesquisa".
A equipe já codificou obras importantes em moléculas de DNA, incluindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os 100 melhores livros do Projeto Gutenberg, músicas do Festival de Jazz de Montreux e agora pretende codificar aproximadamente 10.000 das imagens que o público enviar, tudo em fragmentos de DNA sintético.

O armazenamento de dados em moléculas de DNA está emergindo como uma alternativa para fechar o crescente hiato que está-se abrindo entre a quantidade de dados digitais gerados e nossa capacidade de armazená-los de forma acessível e eficiente.

Abertas inscrições para competições de astronomia e foguetes

Com informações da Agência Brasil

OBA
Já estão abertas as inscrições para a 21ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A competição é aplicada em 13 mil escolas para alunos dos ensinos fundamental e médio. Os participantes da olimpíada concorrem a 40 mil medalhas - em 2017, o evento contou com a participação de 94 mil alunos.
As escolas interessadas em participar da competição podem se inscrever até 18 de março no site oficial da olimpíada (www.oba.org.br). As instituições de ensino que já participaram da edição passada da competição não precisam realizar um novo cadastro.
As provas estão divididas em quatro níveis: três para os alunos do ensino fundamental e um para os do ensino médio. A avaliação tem dez perguntas em cada etapa: três de astronáutica e sete de astronomia. A maioria delas, porém, exige apenas raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas de acordo com a classificação em cada um dos níveis.
A competição está marcada para o dia 18 de maio e selecionará os representantes do Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). No mesmo dia do torneio, ocorrerá a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).
Cerca de 60 alunos serão selecionados para participar da Jornada Espacial. Serão pré-selecionados somente alunos do ensino médio, de qualquer ano, com as melhores notas de Astronáutica e que ainda não tenham participado da jornada.
Mostra Brasileira de Foguetes
Também está com inscrições abertas a Mostra Brasileira de Foguetes, uma olimpíada experimental, que consiste em construir e lançar foguetes - ganha quem atingir a maior distância em lançamentos oblíquos. Para participar da mostra, foguetes e bases de lançamentos devem ser construídos por alunos individualmente ou em equipes de até três componentes.
O evento avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PET, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. A mostra também é voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país.
Segundo o regulamento, jovens que concluíram o ensino médio podem participar, desde que representando a instituição na qual se formaram, com a concordância da instituição. O desafio acontece dentro da própria escola e tem quatro níveis. A novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguetes.
Alunos ou equipes dos ensinos médio ou superior que lançarem seus foguetes a mais de 100 metros de distância serão convidados para participar da Jornada de Foguetes. O evento ocorre na cidade de Barra do Piraí, Rio de Janeiro. A data ainda não está definida, mas segundo a organização, deve ser entre outubro e novembro deste ano.

A olimpíada e a mostra são eventos abertos à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos. Os eventos são coordenados por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).