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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Watson IBM mudará o mundo para melhor em cinco anos, diz Ginni Rometty

Pelo Idgnow


Em seu keynote no World of Watson, a presidente e CEO da IBM apresentou parceiros e projetos revolucionários em educação, saúde e mobilidade urbana


A presidente e CEO da IBM, Ginni Rometty, apostou o futuro da companhia, em 2011, em um computador cognitivo que tinha em seu currículo o feito de ter vencido seres humanos em um programa de perguntas e respostas na televisão americana (Jeopoardy).
Cinco anos depois, Rometty subiu ao palco da conferência World of Watson na tarde de quarta-feira (26/10) e, para um auditório lotado com mais de 18 mil pessoas, junto com parceiros como a fabricante de automóveis GM, a gigante farmacêutica Teva, o Secretário de Educação do Governo norte-americano, e o renomado especialista em genoma humano, professor Satoru Miyano, mostrou que sua aposta gerou frutos e poderá de fato mudar o mundo.
"Eu agradeço a todos vocês, clientes e parceiros, em nome da IBM, a confiança que depositaram desde o início na nossa estratégia com Watson", disse Rometty. A platéia correspondeu com entusiasmo, especialmente levando em conta as cifras dessa aposta: por volta de 2025, segundo a CEO da IBM, o mercado de computação cognitiva e inteligência artificial deverá representar mais de 2 trilhões de dólares.
Os próximos cinco
Para Rometty, nos próximos cinco anos toda decisão importante, profissional ou pessoal, poderá ser feita com a ajuda do IBM Watson. O computador cognitivo da IBM é a plataforma de todo um ecossistema que, utilizando tecnologias de inteligência artificial e aprendizado de máquina, está funcionando em diferentes verticais econômicas, como saúde, finanças, entretenimento e varejo, conectando consumidores e empresas através da nuvem e fornecendo soluções por meio do entendimento de big data e analytics.
Rometty diz que a sigla A.I. do Watson não se refere a inteligência artificial (Artificial Intelligence) e sim a Inteligência Aumentada (Augmented Intelligence). "Nossa meta é ampliar a inteligência humana. Miramos em um mundo homem e máquina. Nosso foco é estender e ampliar o expertise humano em qualquer área. Professores, médicos, advogados, não interessa sua área de atuação, nós vamos ampliar seu conhecimento".
O mercado de IA hoje ainda é jovem e em formação e a IBM fincou sua bandeira nele transformando seu Watson em uma das grandes forças e atraindo clientes e parceiros como General Motors, GlaxoSmithKline, Staples, Teva Pharmaceuticals, a American Cancer Society, a Cleveland Clinic e o Bradesco, entre outros.
Até o final de 2016, a tecnologia Watson, segundo Rometty, terá tocado centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo que, em muitos casos, nem vão notar sua presença, apenas os benefícios.
Watson e os motoristas
Um dos exemplos é a parceria com a GM, anunciada também na quarta-feira. A chaiman e CEO da GM, Mary Barra, subiu ao palcom junto com Rometty para falar da parceria, que leva os recursos cognitivos do Watson para dentro da plataforma móvel OnStar, que equipa os carros da montadora.
A OnStar, que já existe há 20 anos, oferece aos motoristas comunicação intraveicular, segurança, recursos de navegação, diagnóstico remoto de problemas e chamadas externas hands-free. Com o Watson trabalhando nos bastidores do OnStar Go, os motoristas passarão a ter recursos de computação cognitiva como, por exemplo, ser alertado sobre o risco de ficar sem combustível e receber o melhor trajeto para evitar tráfego até o posto mais próximo.
Ou pedir um café em linguagem natural, pagar de dentro do carro, e apenas passar na sua cafeteria predileta para retirar o copo da bebida quentinha (tradição para os norte-americanos) a caminho do trabalho. Ou ser lembrado pelo carro, ao voltar para casa, que precisa parar na farmácia para comprar remédios.
A solução OnStar Go baseada em Watson começará a circular nos carros no início de 2017, e até o final do ano "milhões de carros estarão com ela", segundo Barra. "Acreditamos que a indústria automobilística verá em cinco anos muito mais mudanças do que viu nos últimos 50 anos. Vemos uma tremenda oportunidade para transformar a mobilidade pessoal. Pense como será levar o OnStar a outro patamar, conhecendo você e sua vida e o seu dia a dia e oferecendo facilidades e segurança. Podemos pegar o tempo gasto no trânsito e transformá-lo em qualidade de vida".
Na medicina, a diferença entre vida e morte
Revolucionar a saúde é uma das metas mais ambiciosas da IBM com Watson. E um dos convidados de Ginni Rometty ao palco, o professor Satoru Miyano, do Centro de Genoma Humano do Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Tóquio, mostrou como o uso da plataforma pode fazer a diferença entre a vida e a morte de um paciente.
Miyano explicou que pesquisadores e médicos enfrentam diariamente muita dificuldade para conseguir acompanhar a montanha de dados sobre suas especialidades. Só no ano passado, por exemplo, foram publicados mais de 200 mil estudos sobre câncer. Ao mesmo tempo, os oncologistas lidam com um cenário com mais de 4 milhões de mutações patológicas de genes ligadas ao câncer já identificadas.
"Ninguém consegue ler tudo isso", disse Miyano. "Nos sentimos como uma rã no fundo do poço. Entender o câncer está acima da capacidade humana mas o Watson pode ler, entender e aprender. Por que não usá-lo?" E, de fato, os pesquisadores estão usando Watson para navegar pelo mundo de dados e, cruzando informações com fichas de pacientes e dados de específicos de cada genoma, achar a melhor forma de tratamento.
O exemplo mais contundente veio de uma paciente de 66 anos, com leucemia. Segundo Miyano ela recebia tratamento padronizado contra a doença mas piorava, Os médicos não entendiam por que ela ficava mais doente. Usando o Watson, em 10 minutos conseguiram analisar os dados da paciente contra os dados da base gigante de conhecimento.
Os resultados apresentados por Watson forma investigados e os médicos descobriram que Watson tinha apontado um problema em um gene que levava a um tipo diference de leucemia que exigiria outro tratamento. Mudaram a terapia e a paciente está recuperada completamente.
Watson na frente
Os exemplos, as parcerias e os projetos comerciais da IBM com o Watson mostram que a empresa está aproveitando o momento de "tela limpa" para se reinventar novamente e tentar dominar um mercado emergente gigantesco.
Se vai conseguir, diz o analista da indústria Jeff Kagan, "depende de como ela conseguir definir o markeplace". "Liderar o mercado hoje é fácil para o Watson, já que a companhia começou na frente, mas para se manter na liderança em dez anos a IBM precisará desenhar muito bem o mercado e controlar as expectativas".
Para Kagan, as chances são boas: "A IBM está em uma posição hoje de criar a base sobre a qual toda a indústria vai se erguer. Alguém tem de criar essa base".
Depois da conferência de ontem, ficou claro que Ginni Rometty quer essa posição. E tem apoio para isso.

Caminhão autônomo do Uber realiza 1ª entrega nos EUA: 50 mil cervejas


Pelo Idgnow.


Caminhão da Otto seguiu por 160km sem motorista para fazer entrega de latas de Budweiser no Colorado.


Na última semana foi registrado um marco importante para o futuro dos veículos autônomos: aconteceu a primeira entrega da empresa de caminhões sem motorista Otto, que foi comprada em agosto pelo Uber por aproximadamente 680 milhões de dólares.
Realizada no dia 20 de outubro, a primeira entrega da companhia de San Francisco consistiu em uma carga de 50 mil cervejas Budweiser que foi levada para a Colorado Springs, no estado do Colorado - as garrafas trazem até uma inscrição “Primeira entrega feita por um caminhão sem motorista”.
Para fazer essa entrega, a Otto utilizou um caminhão da Volvo equipado com câmeras e sensores. Um motorista dirigiu o veículo até uma estação de pesagem em Fort Collins. De lá, o caminhão seguiu por 160km na estrada sem intervenção humana, com o motorista apenas monitorando o percurso da cabine traseira.
A Otto informou as autoridades de transporte do Colorado sobre a entrega, que lhe ajudou a planejar a rota. O caminhão inclusive foi acompanhado a uma certa distância por um veículo da patrulha rodoviária do estado como forma de monitorar a entrega e evitar problemas.
Apesar de ser dona da Otto, a Uber não se envolveu diretamente na logística dessa primeira entrega história, aponta o cofundador da Otto, Lior Ron. “Somos muito independentes aqui na Otto”, explica.
Segundo o executivo, o principal objetivo da Otto é tornar as viagens de caminhões mais seguras. “94% dos acidentes fatais são causados por erro humano”, destaca.



Pela primeira vez, abelhas entram na lista de animais em extinção nos EUA

Pelo site Pensamentoverde


Sete espécies nativas do Havaí compõem o levantamento feito pelo FWS, deixando especialistas de todo o mundo bastante preocupados.



Órgão responsável pela lista acredita que o desequilíbrio da fauna local comprometeu a sobrevivência das abelhas.


Poucas pessoas sabem que a agricultura moderna e a sobrevivência de algumas plantas e vegetais dependem de pequenos insetos e aves. Segundo estudos científicos, 35% das lavouras do mundo dependem da polinização feita por abelhas, borboletas, besouros e algumas espécies de pássaros.
O grande problema é que alguns desses animais estão desaparecendo, o que é o caso das abelhas. O US Fish and Wildlife Service (FWS), o Ibama dos EUA, acabou de colocar pela primeira vez as abelhas na lista de espécies em extinção.
Especialistas de todo o mundo estão ficando muito preocupados com o desaparecimento das abelhas e até cogitam criar abelhas-robôs. Afinal, não ficaremos apenas sem mel. As abelhas são como o órgão sexual das plantas, sendo que uma parte de todo o reino vegetal depende delas para espalhar seu pólen. É difícil de acreditar, mais dois terços da nossa comida vêm de forma direta ou indiretamente de vegetais que necessitam das abelhas para se reproduzir.

Motivos da extinção ainda é incerto

Claro que ainda não é o fim de todas as abelhas. Existem 25 mil espécies delas espelhadas pelo mundo e sete estraram nessa lista, que são: Hylaeus anthracinus, Hylaeus longiceps, Hylaeus assimulans, Hylaeus facilis, Hylaeus hilaris, Hylaeus kuakea, e Hylaeus mana. Todas são nativas do Havaí e possuem a cara amarela, semelhantes com as que encontramos aqui no Brasil.
Para o FWS isso pode estar acontecendo devido à inclusão de novas espécies de plantas e animais invasores não nativos, o que desequilibra a fauna local. Outra hipótese é a urbanização que está cada vez maior nas ilhas da região, o que beneficia o turismo imprudente e devasta o habitat natural dos insetos.
Outros países também estão notando o desaparecimento das abelhas. Desde 2006, apicultores vêm reclamando que as populações do inseto diminuíram. Do ano de 2012 para 2013, 31% das abelhas dos EUA tinham desaparecido, na Europa 53% e no Brasil cerca de 30%.
O grande problema é que ninguém sabe qual o verdadeiro motivo para isso acontecer. Alguns cientistas acreditam que é devido à poluição, outros acham que são os pesticidas. Além disso, existe uma doença conhecida como Síndrome do Colapso da Colônia, na qual as abelhas simplesmente saem de suas colmeias sem que nada tenha acontecido. O que complica é que essa síndrome ainda é um mistério, tornando ainda mais difícil o estudo dos cientistas e a descoberta desse grave problema.

domingo, 30 de outubro de 2016

Empresa desenvolve projeto que une lar para idosos e fazenda urbana

Pelo site Pensamentoverde


Projeto que incentiva o consumo de orgânicos, busca ajudar gerações mais velhas a participar ativamente da comunidade.



O edifício curvilíneo envolve um pátio central, terraços escalonados e uma fachada equipada com um sistema de agricultura vertical.


Em um mundo que se encontra em constante transformação, ideias inovadoras e especiais se destacam cada vez mais no mercado e, claro, tomam conta do noticiário todos os dias.
Esse é o caso da Homefarm, projeto visionário da SPARK, empresa especializada em arquitetura, que busca garantir a segurança alimentar e driblar os desafios de atendimento aos idosos. Incrível, não?
Apresentado no World Architecture Festival, a proposta quer juntar a habitação urbana e a agricultura vertical, transformando o ambiente em uma comunidade agrícola para idosos. Afinal, a expectativa de vida das pessoas tem aumentado nos últimos anos, bem como a disposição e energia.

Local oferecerá trabalho aos moradores

Os “moradores” poderão trabalhar cuidando as plantações.
Aos moradores seria oferecido emprego em tempo parcial dentro da fazenda urbana, embora isso não seja uma condição para assinar o contrato de arrendamento. Com a produção de frutas e legumes, os idosos podem revender os produtos para financiar os gastos com a saúde e outros itens importantes para a sobrevivência e para o dia a dia.
Dessa forma, é possível garantir uma renda a mais, além da aposentadoria. Outro benefício é que, trabalhando ativamente, os idosos teriam uma maior autoconfiança, se sentiriam parte da comunidade e a qualidade de vida melhoraria, já que estariam em constante movimento, trabalhando e se divertindo.
O edifício é curvilíneo e está em volta do pátio central. As habitações são as mais variadas, de estúdios de um quarto à apartamentos de quatro quartos. O objetivo é atender diferentes necessidades.
Além de terraços escalonados e uma fachada equipada com um sistema de agricultura vertical, o prédio conta com uma ferramenta simples, mas sustentável: as hortas são irrigadas com água de chuva coletada e tratada. Já os resíduos agrícolas alimentam uma usina de biomassa no local.

Por que Homefarm?

O nome Homefarm tem como objetivo mostrar aos moradores que o local pode ser aconchegante, bonito, produtivo e estimulante. Além de seu sistema de agricultura vertical, o projeto consciente também inclui um jardim no terraço, frutas e mercado vegetal e usina de biomassa.
O projeto tem início em Cingapura e em outros lugares da Ásia, um dos países que devem ter a maior população de idosos do mundo em 2030.
                                        Projeto do lar para idosos e fazenda urbana.

Aprenda duas receitas caseiras para limpeza de animais e ambientes

Pelo site Ciclovivo



Receitas simples e práticas que podem ser aplicadas em diversos fins.


O banho à seco é uma ótima opção para manter os bichinhos sempre limpos, de maneira prática e econômica


Quem vive nas grandes cidades e, corre a semana inteira devido aos inúmeros compromissos, procura simplificar e, sempre que possível, optar pelas coisas mais práticas. Por isso, o CicloVivo hoje vai repassar duas receitas: Uma para dar banho à seco em animais e a outra para limpar e perfumar ambientes.
Limpeza de animais
Essa é a receita mais simples, para fazê-la são necessários três itens:
– 1 litro de água
– ½ copo de vinagre de álcool
– 1 colher (sopa) de bicarbonato sódio
Misture os três líquidos em uma vasilha, molhe um pano macio na composição e torça-o para que ele fique apenas úmido na hora de passar no animal. Repita sempre essa sequência.
O vinagre será responsável por tirar cheiros e dar brilho ao pelo, assim como o bicarbonato que também ajuda a tirar certos odores. Se o animal estiver muito fedido, você pode encharcar o pano e secar bem o animal depois.
Limpeza do ambiente
– 1 litro de água
– ½ copo de vinagre de álcool
– 1 colher (sopa) de bicarbonato sódio
– ¼ copo de álcool
– 1 colher (sopa) de amaciante
Misture os ingredientes em um recipiente grande, uma vez que o vinagre e o bicarbonato efervescem quando são usados juntos. Depois você pode colocar o líquido em um frasco menor.
A composição pode ser borrifada sobre tecidos em geral: sofás, almofadas, camas de cachorro, cortinas, travesseiros, cobertores, roupas. Ele tira o mau cheiro e ainda deixa com o perfume do amaciante.
A solução também limpa carpetes, mofo de roupas, interior de armários, estofados e teto do carro, principalmente para quem fuma no carro, e tira cheiro de chulé dos tênis. Além disso, ele pode ser usado para lavar um tecido, no caso de uma limpeza mais profunda, sem medo de estragá-lo.
O liquido pode ser usado até mesmo como aromatizador de ambiente, bastar substituir o amaciante por gotinhas de essência.
Dica: Não exagere em nenhum dos principais ingredientes. Muito bicarbonato deixará resíduos, se usar muito amaciante ficará um pouco seboso e vinagre em excesso emite muito odor.

Artista japonesa transforma jornais velhos em esculturas realistas de animais

Pelo site Ciclovivo


A artista usa a arte para chamar a atenção das pessoas à situação dos animais ameaçados de extinção.


Para criar as peças, ela corta as folhas de jornais em tiras menores, as enrola em forma de canudo e cola.


Eles parecem animais empalhados. Mas, na verdade, são esculturas realistas e extremamente detalhistas feitas a partir de jornais velhos. A responsável por essas obras de arte é a artista japonesa Chie Hitotsuyama, que trabalha junto ao diretor criativo Tomiji Tamai.


Junta, a dupla é responsável por criar esculturas que formam narrativas sobre a relação entre os seres humanos e os animais. A inspiração para este trabalho, segundo Chie, veio após uma viagem à Zâmbia, quando ela presenciou a situação de um rinoceronte brutalmente atacado por caçadores em troca de seu chifre.
Após este episódio, ela decidiu usar sua arte para chamar a atenção das pessoas à situação dos animais ameaçados de extinção. A primeira escultura da série foi justamente a de um rinoceronte, que ganhou a seguinte descrição: “Gritos e sons do seu coração ainda são ouvidos hoje”.

A base para o trabalho é, principalmente, jornais velhos. Por ter passado a vida inteira em uma das cidades que mais fabricam papel no Japão e ter um histórico familiar neste tipo de indústria, ele sempre esteve muito perto do processo de fabricação dos jornais.




Hoje, seu estúdio está localizado em uma antiga fábrica de papel, mas no lugar de produzir jornais, ela produz arte, a parte do jornal que seria descartado. Para criar as peças, ela corta as folhas em tiras menores, as enrola em forma de canudo e cola. Esta é a matéria-prima para seus trabalhos. No entanto, o seu talento e criatividade é o que realmente transforma o “lixo” em arte.









Arquitetos projetam estrutura flutuante que despolui o ar e filtra água do mar

Por Gabriel Felix - site Ciclovivo


Cápsula parcialmente submersa nos oceanos também prevê ocorrência de tsunamis e outras catástrofes.


Além do método orgânico de filtragem do oxigênio, a estrutura também vai contar com um sistema capaz de transformar a água do mar em líquido potável.


Os arquitetos do escritório francês Sitbon Architectes projetaram uma cápsula flutuante e parcialmente submersa que possui uma estufa orgânica de despoluição do ar, um sistema de conversão da água do mar em água potável e uma central de alertas meteorológicos, capaz de avisar a ocorrência ou aproximação de maremotos, tsunamis e outras catástrofes ambientais.
A mitigação dos efeitos do aquecimento global e dos impactos no meio ambiente é o principal motivo para a construção da estrutura. É por isso que a cápsula parcialmente submersa, batizada de Bloom, vai abrigar aquários gigantes repletos de fitoplânctons, seres microscópicos que habitam o oceano e retiram o dióxido de carbono da atmosfera.

Funcionando como estufas orgânicas no interior da Bloom, os aquários de desenvolvimento destas espécies serão supervisionados por uma equipe de cientistas, que poderão utilizar os pequenos seres para regular a concentração de oxigênio nas regiões oceânicas mais impactadas pelo aquecimento global, segundo informou o site InHabitat.
Além do método orgânico de filtragem do oxigênio, a estrutura também vai contar com um sistema capaz de transformar a água do mar em líquido potável, eliminando os sais, as propriedades peculiares e todos os resíduos encontrados no oceano, tornando a água própria para consumo, não apenas dentro da cápsula, mas também em terra firme.

Em linhas gerais, a Bloom pode ser classificada como uma estação ambiental futurística e de estudos de meteorologia, cujos responsáveis pelo projeto conseguiram as melhores classificações em um dos principais prêmios de arquitetura da Europa. O projeto é muito bem sucedido, entretanto, a cápsula flutuante ainda não tem data para ser construída.

Sem receber esgoto, Rio Tietê poderia estar limpo em cinco anos

Pelo site Ciclovivo



Após 20 anos e R$ 3 bilhões investidos, o rio continua drasticamente poluído.


                  Toda a área morta do Rio Tietê está concentrada na região metropolitana de São Paulo.

Duas décadas e três bilhões de reais. Estes são os números do projeto paulista para a despoluição do rio Tietê. Após tantos anos e tamanho investimento, o resultado ainda é muito abaixo do esperado e a água do rio que corta toda a região metropolitana de SP continua morto.
Conforme reportagem publicada pela Band, em 1993, quando os projetos de limpeza do Tietê começaram, mais da metade da água do rio era considerada inutilizável. A situação teve uma melhoria considerável desde então, com 12% da água permanecendo nestes níveis de poluição.
Toda a área morta do Rio Tietê está concentrada na região metropolitana de São Paulo. E, além do desmatamento da mata ciliar, a principal causa para isso é a falta de tratamento do esgoto que é despejado no manancial. Ainda de acordo com a notícia veiculada no Jornal da Band, a própria capital paulista não dá conta de tratar seu esgoto integralmente. Assim, 52% da água contaminada vai parar no rio.
Os números são ainda piores em cidades que formam a Grande São Paulo. Guarulhos trata 35% de seu esgoto, São Bernardo apenas 16% e Mauá, tem índices piores, com apenas 5% de seu esgoto sempre limpo antes de chegar às bacias hídricas.
De acordo com especialistas, se este cenário fosse modificado e o tratamento de esgoto em todas as cidades por onde o Tietê passa fosse universalizado, a própria natureza se encarregaria de despoluir o rio em apenas cinco anos.

Bateria atômica para naves espaciais fica melhor com escuterudita

Redação do Site Inovação Tecnológica 

Bateria atômica para naves espaciais fica melhor com escuterudita
Os novos termopares substituirão os atuais, mantendo todo o projeto dos geradores de radioisótopos já em uso, o que irá acelerar o uso da nova tecnologia.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Baterias atômicas
Agora que as viagens interestelares e a exploração de luas distantes do Sol começaram a ser levadas a sério, pesquisadores da NASA estão trabalhando em novos tipos de geradores que possam suprir energia para naves que não possam contar com a energia solar para alimentar seus equipamentos.
E eles descobriram que um material natural com nome estranho - escuterudita - pode dar um novo impulso às chamadas "baterias nucleares", um meio caminho entre uma bateria e um reator nuclear.
Várias sondas espaciais usam esses "Geradores Termoelétricos de Radioisótopos", nos quais substâncias radioativas como o plutônio-238 geram calor naturalmente conforme decaem, transformando-se em outros elementos. Esse calor é então usado para gerar eletricidade para os equipamentos da nave.
Sistema termoelétrico
A equipe do Laboratório de Propulsão a Jato de Pasadena descobriu que as escuteruditas permitem construir um gerador de radioisótopos que gera 25% mais energia do que o utilizado pelo robô Curiosity.
Além disso, como esses minerais se degradam naturalmente de forma mais lenta, isso significa que as naves e robôs espaciais poderão contar com pelo menos 50% mais potência no final da vida útil do gerador, estimada em 17 anos.
"Contar com um sistema termoelétrico mais eficiente significa que nós precisaremos usar menos plutônio. Nós poderemos ir mais longe, por mais tempo e fazer mais [experimentos]," disse Sabah Bux, membro da equipe.
Bateria atômica para naves espaciais fica melhor com escuterudita
Já existem também experimentos com baterias nucleares à base de água. [Imagem: Kim, Kwon - 10.1038/srep05249]
Escuteruditas
As escuteruditas são minerais sulfurosos, com fórmula geral (Co,Ni,Fe)As2-3.
Elas conduzem eletricidade como os metais, mas se aquecem lentamente, como o vidro, quando então geram quantidades mensuráveis de eletricidade, o que as torna muito promissoras para uso em materiais termoelétricos.
"Nós precisamos de compostos de alta temperatura, com a melhor combinação de propriedades elétricas e de transferência de calor. As escuteruditas, com suas estruturas complexas compostas de átomos pesados, como o antimônio, nos permitem fazer isto," disse Bux.
Bateria atômica para naves espaciais fica melhor com escuterudita
Este é o protótipo de uma pequena bateria nuclear miniaturizada, para uso em aparelhos portáteis. [Imagem: University of Missouri]
Termopares
A equipe agora está trabalhando para transformar as escuteruditas em termopares, um dispositivo que gera eletricidade a partir de uma diferença de temperatura entre seus componentes - o gerador de radioisótopos do Curiosity usa 768 termopares.
Em comparação com outros materiais, as escuteruditas precisam de uma diferença de temperatura menor para produzir a mesma energia, o que as torna mais eficientes.

A expectativa é que esses minerais estejam a bordo dos novos geradores de radioisótopos que alimentarão as sondas espaciais lançadas a partir de 2018.

New Horizons envia últimos dados de Plutão

Redação do Site Inovação Tecnológica 




New Horizons envia últimos dados de Plutão
A sonda, já muito além de Plutão, está transmitindo seus dados para a Terra desde Setembro do ano passado. [Imagem: JHU/APL]

5 horas-luz
A sonda New Horizons, da NASA, enviou os últimos pacotes de dados científicos coletados durante seu sobrevoo histórico sobre Plutão, realizado em Julho do ano passado.
Devido à sua alta velocidade, necessária para fazer a viagem da Terra a Plutão em apenas 10 anos, a New Horizons não foi capturada pela gravidade de Plutão, passando em disparada, o que significa que seus instrumentos tiveram apenas alguns poucos minutos para recolher dados.
Reunindo o máximo de dados que podia, o mais rapidamente possível, a sonda acumulou cerca de 100 vezes mais dados do que sua capacidade de transmissão para a Terra.
A sonda foi programada para enviar conjuntos selecionados de dados de alta prioridade nos dias imediatamente após sua passagem por Plutão, e os demais estão sendo transmitidos desde então.
Os últimos dados a chegar, depois de terem viajado quase 5 bilhões de quilômetros (cinco horas e oito minutos à velocidade da luz), documentam uma sequência de observação de Plutão e sua lua Caronte feita pela câmera Ralph/LEISA.
No total, a sonda transmitiu mais de 50 gigabits de dados nestes últimos 15 meses.
Nova missão da New Horizons
A equipe irá realizar uma última revisão dos dados antes de enviar um comando para apagar os dois HDs da sonda, abrindo espaço para novos dados que serão coletados durante a nova missão da New Horizons, que consistirá em outro sobrevoo de um pequeno objeto do Cinturão de Kuiper, chamado 2014 MU69, o que deverá ocorrer em 1º de janeiro de 2019.

"Há uma grande quantidade de trabalho pela frente para que possamos compreender as mais de 400 observações científicas que foram enviadas para a Terra. E isso é exatamente o que vamos fazer. Afinal, quem sabe quando os próximos dados de uma nave espacial visitando Plutão serão enviados?" comentou Alan Stern, cientista-chefe da missão.

sábado, 29 de outubro de 2016

Norte-americano desenvolve placa solar que produz água potável através do ar

Pelo site Ciclovivo


A cada placa solar é possível produzir água potável para o consumo básico de uma família de até quatro pessoas.



Um programa piloto já instalou os sistemas em casas em regiões carentes do Equador, México, Jordânia e EUA.

A empresa norte-americana Zero Mass Water tem trabalhado uma tecnologia que pretende levar água potável ao mundo inteiro de maneira simples acessível. O sistema criado pela companhia usa placas solares para produzir água potável através da umidade do ar.
O equipamento foi apelidado de Source e usa de maneira muito eficiente os conceitos já conhecidos e aplicados em outras soluções. A lógica é simples: com um material que absorve passivamente a água do ar, o sistema aproveita a energia solar para fazer funcionar um processo interno de evaporação e purificação, para a remoção de possíveis poluentes.
Segundo Cody Friesen, CEO da empresa, o processo é bastante semelhante ao que acontece nos sistemas de ar-condicionado. Para ele, isso não é nenhum tipo de mágica. Este é um processo que ocorre em diversas situações. O que difere a estrutura é o resultado. Após todo o processo de destilação da água, o recurso fica extremamente puro.

Para garantir ainda mais a qualidade da água, o sistema conta com uma purificação através de minerais, onde são acrescentados cálcio e magnésio, para melhorar o sabor e evitar a proliferação de doenças.
Este equipamento não necessita de qualquer conexão com as redes de transmissão, já que a própria energia solar garante todo o necessário para o processo de produção, purificação e distribuição da água, que sai direto em na torneira, que, inclusive, pode ser instalada dentro da residência.
De acordo com a empresa, um programa piloto já instalou os sistemas em casas em regiões carentes do Equador, México, Jordânia e EUA. A cada placa solar é possível produzir água potável para o consumo básico de uma família de até quatro pessoas.  Mas, eles já preveem para o próximo ano testes em larga escala, para instalações em hospitais ou empresas.

Condomínio aposta em cisternas e economiza mais de 28 mil litros de água/mês


Pelo site Ciclovivo



Com o sistema, todo o descarte de água, que antes era simplesmente encaminhado à rede pluvial, é reaproveitado.




As cisternas são excelentes alternativas para reduzir o desperdício de água potável e também minimizar os custos com recursos hídricos. De olho nisso, o Condomínio Caimbé, em Ribeirão Preto – SP, apostou em um sistema de cisternas modulares para conseguir reaproveitar a água da piscina e da chuva.
O sistema completo possui oito módulos, quatro deles conectados à piscina e o restante instalado na área externa do salão de festas do condomínio para captar a água da chuva. Com esse formato, o conjunto residencial consegue economizar, em média, seis mil litros de água por semana. Em um mês, a economia chega até a 28 mil litros.
Com as cisternas instaladas na piscina, todo o descarte de água, que antes era simplesmente encaminhado à rede pluvial, é reaproveitado. O recurso drenado pode ser usado para a limpeza de pisos e, após decantação feita dentro do próprio reservatório, a água pode retornar à piscina. Já os módulos usados para captar a água da chuva armazenam recursos para limpeza e para a rega de plantas.

Segundo o Engenheiro Fred Leite, da Tecnotri, empresa fabricante do sistema, o equipamento ainda tem outro diferencial. “O projeto foi elaborado de acordo com as características do terreno. Após algumas reuniões com o síndico, ficou acordado que iríamos fazer um projeto que interligasse as oito cisternas por gravidade, com uma linha de cisternas próximo às piscinas para bombeamento da água, interligando-as às cisternas do plano abaixo, que também capta a água da chuva. Assim, as cisternas sempre teriam água de reuso para ser aproveitadas nas áreas comuns”, explicou o especialista.
As vantagens
O fato de ocupar pouco espaço acaba sendo um ponto extra às cisternas verticais. Podendo ser instalada em corredores e até em uma varanda, cada módulo da cisterna tem capacidade para armazenar até mil litros de água, ocupando apenas 1,5 metros de altura e 64 centímetros de largura.
O sistema é totalmente fechado e seu filtro de cloração garante segurança, impedindo que insetos se reproduzam na água armazenada, evitando a proliferação de doenças.
O investimento
De acordo com a empresa fabricante, quando as cisternas verticais são instaladas em residências captando apenas a água da chuva, o payback, ou seja, o retorno do valor investido, se dá entre 36 e 48 meses.
Já para as instalações feitas em condomínios em que ocorre também a coleta da água das piscinas, este retorno acontece em, no máximo, 18 meses.

Casa gera sua própria energia, reaproveita toda água e produz alimentos

Pelo site Ciclovivo


Além de ser sustentável, o projeto pretende questionar os custos das moradias nas grandes cidades.


O protótipo, desenvolvido para um concurso internacional, foi feito com materiais sustentáveis e sistemas eficientes para a produção de energia e uso da água.


A NexusHaus é uma casa sustentável projetada por estudantes da Universidade de Munique, em parceria com estudantes da Universidade do Texas. A ideia por trás do projeto vai além do uso sistemas eficientes, os jovens querem usar a ideia para também questionar os custos das moradias nas grandes cidades, mostrando que é possível construir de forma sustentável com valores acessíveis.
O protótipo, desenvolvido para um concurso internacional, foi feito com materiais sustentáveis e sistemas eficientes para a produção de energia e uso da água. A casa é coberta com painéis solares, que garantem toda a energia necessária para o seu funcionamento, o que inclui iluminação, eletrodomésticos, eletrônicos, ar-condicionado e o abastecimento de um carro elétrico.


Para reduzir o consumo de eletricidade, os estudantes acrescentaram um sistema de aquecimento solar de água e uma bomba de armazenamento. Aliás, o projeto leva a água extremamente a sério, com soluções que evitam todos os tipos de desperdício.
Uma cisterna capta a água da chuva, que passa por um sistema de filtragem, tornando-a potável, enquanto a água cinza também passa por um tratamento e é usada na máquina de lavar, pia, chuveiro, irrigação e abastecimento do sistema aquapônico para a produção de alimentos.

A aquaponia é um sistema que associa o cultivo de plantas à criação de peixes. Este modelo é tão eficiente que pode economizar até 90% de água em relação ao plantio tradicional. Por ser totalmente fechado, ele ainda evita o descarte de efluentes no meio ambiente.
Além de ser eficiente em água, energia e produção de alimentos, a NexusHaus ainda foi planejada com um design inteligente e que valoriza a qualidade de vida dos moradores. Os espaços foram planejados para garantirem conforto independente da época do ano. Um exemplo é a área central da residência, que pode ser fechada ou aberta, de acordo com o clima externo. A casa ainda conta com uma cozinha com sala de jantar, sala de estar, um quarto, um banheiro e um escritório.



sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Piso de madeira gera eletricidade a cada pisada

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Piso de madeira gera eletricidade a cada pisada
O professor Xudong Wang acredita que os nanogeradores durarão enquanto durar o piso. [Imagem: Stephanie Precourt/UW-Madison]









Colheita de energia
Já existem sapatos capazes de gerar energia, assim como projetos para transformar o piso inteiro em um gerador de eletricidade, permitindo aproveitar o movimento dos pedestres e veículos para iluminar ruas, calçadas e prédios comerciais.
A ideia de Chunhua Yao e seus colegas da Universidade Wisconsin-Madison, nos EUA, é tornar esses sistemas de colheita de energia mais ambientalmente amigáveis, dispensando os materiais piezoelétricos tradicionais, o que permitirá a adoção dessas tecnologias dentro de casa.
Para isso, eles se voltaram para um material que poucos desconfiariam poder ser usado para gerar eletricidade: a polpa de madeira já utilizada em pisos em todo o mundo.
Nanogerador de celulose
A polpa de madeira contém em sua composição nanofibras de celulose que, quando tratadas com compostos químicos adequados, produzem uma pequena carga elétrica quando entram em contato com fibras não tratadas.
Leve em conta os milhões de nanofibras presentes em centímetro quadrado de piso e está pronto um gerador triboelétrico, capaz de produzir uma quantidade aproveitável de energia - triboeletricidade é o mesmo fenômeno que produz a eletricidade estática nas roupas.
Os primeiros protótipos mostraram que os pisos de madeira produzem eletricidade suficiente para alimentar lâmpadas de LED ou recarregar celulares.
Vida longa
"Nosso teste inicial em laboratório mostrou que [o gerador] funciona por milhões de ciclos sem qualquer problema. Nós não convertemos esses números em anos de vida do piso ainda, mas acredito que, com um projeto adequado, ele pode definitivamente superar a vida útil do próprio piso," disse o professor Xudong Wang, coordenador da equipe.
Como a polpa de madeira é barata, e muitas vezes descartada pelas empresas, a equipe acredita que o baixo custo da matéria-prima poderá ajudar a colocar sua ideia no mercado.

Bibliografia:

Triboelectric nanogenerators and power-boards from cellulose nanofibrils and recycled materials
Chunhua Yao, Alberto Hernandez, Yanhao Yu, Zhiyong Cai, Xudong Wang
Nano Energy
Vol.: 30, December 2016, Pages 103-108
DOI: 10.1016/j.nanoen.2016.09.036