Powered By Blogger

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Brasileira vence competição internacional ao criar sistema de dessalinização de água com grafeno

Pelo site Engenharia é





Um dos materiais mais inovadores atualmente é o grafeno, sua facilidade de manuseio irá permitir que ele seja aplicado em quase todos os setores da indústria. “A quantidade de aplicações é extraordinária. Só é limitada pela criatividade dos cientistas”, falou o físico Antônio Hélio de Castro Neves, diretor do Centro de Pesquisa em Grafeno da Universidade Nacional de Cingapura.
O grafeno é um derivado do carbono, extremamente fino, flexível, transparente e resistente (200 vezes mais forte do que o aço). Ele é considerado excelente condutor de eletricidade, é usado para a produção de células fotoelétricas, peças para aeronaves, celulares, etc.
Por ser considerado um dos materiais mais promissores do futuro, ele foi escolhido como tema do Global Graphene Challenge Competition 2016, uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik, que busca soluções sustentáveis e inovadoras ao redor do mundo.


E a grande vencedora deste desafio foi a brasileira Nadia Ayad, recém-formada em engenharia de materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro. Seu projeto concorreu com outros nove trabalhos finalistas.
Nadia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água, usando o grafeno. Com esta invenção, seria possível garantir o acesso à água potável para milhões de pessoas, além de reduzir os gastos com energia e a pressão sobre as fontes hídricas.
“Com a crescente urbanização e globalização no mundo e a ameaça das mudanças climáticas, a previsão é de que num futuro não muito distante, quase metade da população do planeta viva em áreas com pouquíssimo acesso à água. Há uma necessidade real de métodos eficientes de tratamento de água e dessalinização. Pensei que a natureza única do grafeno e suas propriedades, incluindo seu potencial como uma membrana de dessalinização e suas propriedades de peneiração superiores, poderiam ser parte da solução”, disse Nadia.
A estudante brasileira ganhou uma viagem até a sede da Sandvik, na Suécia, como prêmio por vencer o desafio. Lá ela encontrará pesquisadores e conhecerá de perto algumas das inovações e tecnologias de ponta sendo empregadas pela empresa. Ela visitará ainda o Graphene Centre da Chalmers University.

Arranha-céu giratório será construído em Dubai até 2020


Pelo site engenharia é




Dubai é o lar de muitas maravilhas feitas pelo homem: A maior ilha artificial do mundo, o maior shopping center do mundo, o edifício mais alto do mundo. Em breve poderá ser adicionado uma nova maravilha – o primeiro arranha-céu giratório do mundo.
É a criação do arquiteto David Fisher da Dynamic Architecture, Fisher prevê uma torre de 80 andares, 1.273 pés, com pavimentos que podem rodar 360 graus em ambas as direções. Ele disse que teve a idéia, enquanto olhava para fora da Torre Olímpica de Nova York.
“Percebi que a partir de um determinado local você podia ver o East River e o Hudson River, ambos os lados de Manhattan”, disse ele no site da Dynamic Architecture . “Foi quando eu pensei: ‘Por que não rodamos o chão inteiro, assim todos podem ver tanto o Rio Leste como o Rio Hudson, assim como a Catedral de São Patrício!’”.
Fisher teve a ideia em 2008 , mas nunca saiu do papel. Agora a Dynamic Architecture espera que o arranha-céu – apelidado de Torre giratória – esteja enfeitando o horizonte de Dubai até 2020. Seria um dos edifícios mais altos de Dubai, numa cidade cheia de edifícios altos.

Se tudo correr de acordo conforme o esperado, os pisos giratórios do edifício serão apenas um de seus planos de alta tecnologia. A tecnologia ativada por voz permitiria aos residentes girar seus apartamentos apenas falando, e até 79 turbinas de vento colocadas horizontalmente entre os pisos e painéis solares no telhado produzirão a energia da torre.
Há mais: um elevador especial construído dentro do núcleo de concreto central permitirá que os transportes dos seus residentes fique no lado de seu apartamento.
Os pavimentos da torre seriam unidades pré-fabricadas, feitas de aço, alumínio e materiais de fibra de carbono. Fisher diz que os pisos serão montados em uma fábrica e, em seguida, anexado à torre.
Não está claro qual é o preço para esse enorme projeto, mas a Dynamic Architecture diz que o preço de uma unidade de apartamento individual pode variar de US $ 4 milhões a US $ 40 milhões.
Fisher espera que sua torre seja o começo de uma mudança na maneira como os arquitetos pensam sobre seus empregos.
“Um arquiteto deve projetar edifícios que se adaptem à vida”, disse ele. “Devem adaptar-se ao nosso espaço, às nossas funcionalidades e às nossas necessidades que mudam continuamente – e até ao nosso senso de beleza, em movimento contínuo”.

Como empresa americana SpaceX pretende levar turistas à Lua no ano que vem

Pela BBC - Brasil
The Moon sets behind trees. File photoDireito de imagemAFP
Image captionA missão à Lua está planejada para 2018
Dois turistas americanos serão enviados à Lua em uma missão planejada para o final de 2018, segundo a companhia privada de foguetes SpaceX.
"Isto representa uma oportunidade para humanos retornarem ao espaço profundo pela primeira vez após 45 anos", afirmou o CEO da SpaceX, o magnata Elon Musk.
Os Estados Unidos não enviam astronautas à Lua desde 1972.
"Os turistas espaciais pagaram uma quantia significativa pela viagem", acrescentou Musk, que não revelou seus nomes.
Disse apenas que eles se conhecem e que "não é ninguém de Hollywood".
Elon Musk unveils Dragon V2 spacecraft in California. Photo: May 2014Direito de imagem
Image captionElon Musk disse que a companhia faria tudo para 'minimizar os riscos'.
"Como os astronautas da Apollo, estes indivíduos viajarão para o espaço com esperanças e sonhos da humanidade, impulsionados pelo universal espírito humano da exploração", disse Musk.
O projeto contou com o apoio da agência espacial americana Nasa, através do seu programa de tripulação comercial.
A espaçonave da Space X, Dragon 2, foi financiada por verbas do governo americano e da agênciapara estimular a construção de veículos tripulados para serem lançados ao espaço.
A espaçonave deve fazer uma volta ao redor da Lua, mas não deve pousar no satélite natural.
Ela passará antes por um voo de teste não tripulado ao final deste ano; e por um segundo voo teste, desta vez com tripulação, no primeiro semestre de 2018.

Não há ingênuos

Segundo o CEO, os dois passageiros têm consciência dos riscos da missão. "Eles não são ingênuos. Faremos de tudo para minimizar o risco, mas ele não é zero".
"Esperamos conduzir neles testes de condição física e de saúde, assim como iniciar o treinamento no finaldeste ano", acrescentou.
Em setembro do ano passado, uma explosão destruiu um foguete da SpaceX, o Falcon 9, durante um teste de lançamento de rotina em Cabo Canaveral, na Flórida.
Outra explosão ocorreu em 2015, quando uma espaçonave não tripulada da SpaceX foi lançada levando suprimentos que seriam entregues à Estação Espacial Internacional.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Anatel e Defesa Civil criam programa para alertar sobre desastres naturais

Pelo site Pensamentoverde

Sistema tem como foco prevenir e alertar cidadãos de municípios em caso de iminência de desastres ambientais


Inicialmente projeto vai focar cidades de Santa Catarina, mas meta é abranger todo o país.


Entrou em vigor no dia 07 deste mês um sistema de alerta de riscos de desastres naturais (alagamentos, temporais, deslizamentos etc.), desenvolvido pela Anatel em parceria com a Defesa Civil. De acordo com os criadores, o objetivo do projeto é prevenir a população contra a possibilidade de catástrofes naturais – que, com as constantes mudanças climáticas dos últimos anos, tem aumentado consideravelmente.
A princípio, a ideia é que o “projeto-piloto” tenha duração de 120 dias, com o sistema disponível para 20 municípios do estado de Santa Catarina, onde aproximadamente 500 mil pessoas habitam. A escolha da região teve como base os eventos meteorológicos com potencial de acidentes que são comuns nessas cidades.
Segundo os desenvolvedores, o alerta será enviado pelo Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres) para telefones móveis cadastrados no sistema, que desde o primeiro dia de fevereiro podem aderir ao serviço – através do comunicado da Defesa Civil nos celulares, solicitando a confirmação da adesão para o número 40199 com o CEP de interesse.
Os municípios catarinenses receberão nos próximos dias campanhas de divulgação para o sistema nos principais meios de comunicação de cada cidade. Até o fim do ano, quando o programa deve ser aprimorado e ter novas funcionalidades, a meta é fazer com que o serviço de envio de SMS gratuito seja disponibilizado para todo território brasileiro. O Cenad confirmou que montará um cronograma para implantação do projeto a nível nacional.
Vale destacar que o serviço de alerta de desastres naturais que está sendo instalado no país não é uma ideia inovadora. Desde a década passada, países como Canadá, Bélgica, Chile e Japão, o grande pioneiro do sistema, em 2007, contam com projetos semelhantes. Ainda assim, a iniciativa chama bastante atenção, uma vez que o Brasil conta com umas das maiores áreas de extensão do mundo inteiro.
Confira abaixo a relação dos 20 municípios que participarão da primeira fase de implantação do sistema e os tipos de eventos que cada um pode sofrer:
Araranguá – Vendaval, Ventos Costeiros, Ressaca, Chuva Intensa
Pedras Grandes – Vendaval, Chuva Intensa, Enxurrada, Alagamentos
São João Batista – Alagamentos, Enxurradas, Chuva Intensa, Vendaval
Ilhota – Deslizamentos, Alagamentos, Chuva Intensa
Balneário Rincão – Chuva Intensa, Ressaca, Vendaval
Mirim Doce – Chuva Intensa, Vendaval, Enxurrada, Alagamentos
Barra Velha – Chuva Intensa, Vendaval, Alagamentos, Ressaca
Caçador – Chuva Intensa, Vendaval, Granizo, Alagamentos
Herval Do Oeste – Chuva Intensa, Vendaval, Granizo, Alagamentos
Itapiranga – Chuva Intensa, Vendaval, Granizo, Alagamentos
Ponte Serrada – Vendaval, Chuva Intensa, Enxurrada, Granizo
Maravilha – Vendaval, Chuva Intensa, Enxurrada, Granizo
São Carlos – Vendaval, Chuva Intensa, Enxurrada, Granizo
Arvoredo – Vendaval, Chuva Intensa, Enxurrada, Granizo
Ponte Alta Do Norte – Vendaval, Chuva Intensa, Enxurrada, Granizo
Rio Dos Cedros – Alagamentos, Chuva Intensa, Vendaval
Araquari – Chuva Intensa, Inundações Costeiras, Alagamentos
Urubici – Chuva Intensa, Vendaval, Granizo, Frio Intenso
Rio Do Sul – Chuva Intensa, Alagamentos, Inundações, Vendaval
Três Barras – Chuva Intensa, Vendaval, Granizo

7,6 mil pessoas já produzem a própria energia no Brasil, aponta Aneel

Pelo site Engenharia é


Agência reguladora projeta que mais de 1 milhão de consumidores gerem sua própria energia até 2024








Potência gerada pelos sistemas alternativos seria suficiente para abastecer até 60 mil casas.
Ainda em 2012, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrava apenas quatro conexões de energia produzidas por conta própria, não dava para imaginar que, cinco anos depois, milhares de pessoas estariam apostando neste sistema de geração de energia.
 Aneel oferece benefícios ao consumidor que gera a própria energia
Para se livrar dos altos impostos cobrados pelas concessionárias, muitos consumidores estão procurando alternativas para gerar sua própria energia. Assim conseguem diminuir seus gastos e tornar o país mais sustentável.
De olho nessa movimentação e apostando no crescimento do uso de energia solar em residências, entrou em vigor neste mês de março a Resolução Normativa nº 687/2015. Por meio dela, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que quem passar a utilizar qualquer fonte renovável, como painéis solares fotovoltaicos, microturbinas eólicas, entre outras, terá diversos benefícios e vantagens.
O consumidor que gerar sua própria energia poderá enviar o excedente para a concessionária de sua região para abater o valor na próxima conta. Ou seja, se a pessoa gerar uma determinada quantidade de energia e ela for superior à gerada naquele período, ela ficará com crédito que pode ser utilizado para diminuir a fatura nos meses seguintes. O prazo de validade dos créditos também mudou: antes era de 36 meses e agora é de 60.
Outra opção é compensar essa diferença em outro imóvel de sua escolha, sendo ele atendido pela mesma concessionária.

Benefícios para quem mora em condomínios

A nova medida passa a permite a instalação de geração distribuída em condomínios e empreendimentos que possuam mais de uma unidade. Dessa forma, a energia poderá ser dividida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos consumidores.
O modelo de geração distribuída já foi testado e aprovado em muitos países. Aqui no Brasil ela começou em 2012 e está aumentando a cada dia. Só esse ano são mais de 1900 usuários que adquiriram esse tipo de geração compartilhada.
Entre as organizações que colaboraram para o desenvolvimento dessas mudanças na resolução está a WWF-Brasil. Para Mario Barroso, superintendente de Conservação do WWF-Brasil, essas atualizações representam um grande avanço e um passo importante para o desenvolvimento sustentável do país.
Barroso defende ainda que os brasileiros passaram a aderir a esse tipo de geração de energia por conta da alta da energia elétrica. Ao mesmo tempo, pesaram também os benefícios ambientais, a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e a economia nas contas. “Isso mostra o interesse das pessoas, que, mesmo com regulamentações pouco atrativas de antes, têm optado por gerar sua própria energia.”
Segundo a agência, até mês passado, cerca de 7,6 mil consumidores aderiram a sistemas particulares, número que gera expectativa e tem tudo para aumentar ainda mais nos próximos anos. Isto porque, no período de 2012 a janeiro de 2017, a potência instalada nas conexões de micro e minigeração de energia ultrapassou os 75 mil kW, quantidade suficiente para abastecer até 60 mil casas.
Para justificar os avanços do setor, a Aneel explica que a publicação de uma resolução normativa com as condições gerais para acesso de micro e minigeração a sistemas de distribuição pública e a criação de sistemas de compensação de energia elétrica, são dois dos maiores responsáveis pela expansão territorial (a nível nacional) do modelo.
De acordo com os números registrados, o estado de Minas Gerais é líder no país, com 1.644 conexões de micro e minigeradores, seguido por São Paulo, com 1.370, e Rio Grande do Sul, com 782 conexões. A agência reguladora confirma ainda que a fonte mais utilizada por “consumidores-geradores” é a solar, contando com 7.568 adesões. A energia eólica é a segunda no ranking, porém, com somente 45 instalações.
Em nota oficial, Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel, ressalta que este tipo de geração de energia barateia os custos de produção, além dos ganhos nos aspectos ambientais. Uma estimativa feita pela agência mostra que até 2024 a expectativa é de que mais de 1,2 milhão de consumidores estejam produzindo sua própria energia.

Um engenheiro da NASA esta revolucionando a cadeira de rodas

Pelo site Engenharia é





Se você já passou algum tempo em uma cadeira de rodas, ou conhece alguém que precisa do equipamento, você provavelmente sabe que simplesmente o tentar se locomover pode ser uma causa de lesões adicionais. Na verdade, até 70% dos indivíduos em cadeiras de rodas tradicionais – ou seja, aqueles que exigem um movimento de empurrar para avançar – desenvolver dor crônica no ombro. Mas Rowheels, um conjunto de rodas que exigem que os usuários puxem em um movimento de remo para impulsionar a cadeira de rodas para a frente, está esperando acabar com essas lesões de estresse repetitivo de uma vez por todas.
Em 1998, Salim Nasser, tinha 20 anos, ele foi atingido por um motorista bêbado. Hoje, Nasser é tetraplégico e engenheiro no Centro Espacial Kennedy da NASA. Embora Nasser esteja em uma cadeira motorizada, ele sabia sobre as dificuldades de quem usa uma cadeira de rodas manual. Muitos, ele diz, experimentaram dor crônica no ombro. Em 2004, quando ele foi encarregado de chegar a um projeto de design sênior para a escola de engenharia, Nasser prevê a primeira versão de Rowheels: Uma roda que usa um sistema de engrenagem para impulsionar uma cadeira para a frente como o usuário puxa para trás. Em 2010, ele entrou no protótipo no concurso de design Tech Brief’s Create The Future – e ganhou. Quatro anos depois, no final de 2014, os primeiros Rowheels estavam no mercado.



Salim Nasser, engenheiro da Nasa e co-fundador da Rowheels e CTO
Imagem: Rowheels
O problema com as cadeiras de rodas padrão, de acordo com Nasser, é que eles colocam tensão em um número limitado de músculos mais fracos, e podem criar desequilíbrios musculares nos usuários. E há um monte de usuários – de acordo com o CDC , mais de 2 milhões de pessoas nos Estados Unidos dependem de cadeiras de rodas em seu dia-a-dia. De acordo com Rowheels, aqueles músculos mais fracos “fazem todo o trabalho de propulsão fazendo com que eles se tornem excessivamente usados ​​e apertados, desestabilizando a articulação do ombro”. Muitos que usam a cadeira de rodas desenvolvem Síndrome de Impacto de Ombro, uma condição que causa inflamação ou até mesmo ruptura nos tendões. Como o uso de Rowheels depende de um movimento de puxar, ele “distribui o trabalho de propulsão sobre um maior número de músculos grandes, resultando em menos fadiga e uso excessivo de músculos individuais. Rowheeling estabiliza a articulação do ombro e retrai a escápula(osso grande, par e chato, localizado na porção póstero-superior do tórax), melhorando a postura e reduzindo o risco de Síndrome de Impacto de Ombro “, de acordo com a empresa.
Além de ajudar a evitar dor no ombro, Rowheels melhorar a postura e força , e, no caso do modelo REV-LX, ter cerca de 25% menos esforço para impulsionar para a frente. Jackie Justus, professor de enfermagem da medula espinhal no Zablocki Veterans Administration Medical Center em Milwaukee, disse à Popular Science que o movimento de remo da cadeira poderia ser um “grande passo para poupar [usuários de cadeira de rodas] desgaste”. Rowheels vêm em dois modelos (o REV-LX é mais fácil de usar-se, o REV-HX é mais rápido).

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Idénergie – fonte inesgotável de energia elétrica

Pelo site Engenharia é







Sabemos que os rios oferecem o melhor potencial energético quando se comparado com outras fontes de energia renováveis.  Proporcionando energia constante 24 horas por dia, a turbina fluvial da Idénergie pode atender às necessidades elétricas de uma residência produzindo, em capacidade máxima, até 12 kWh por dia.
A confiabilidade da turbina oferece uma boa alternativa em relação ao gerador a gasolina. Barulho do motor, cheiro de gasolina, viagens de ida e volta a postos de gasolina, despesas de combustível serão problemas do passado.
A instalação da turbina no rio requer ajuda de apenas 3 pessoas com pouca ou nenhuma experiência. Não há necessidade de guindastes, modificações no leito do rio ou qualquer obra civil dispendiosa. Inspirado pela IKEA, o equipamento é transportado para qualquer parte do mundo. Ele vai desmontado numa caixa e pode ser montado na margem do rio simplesmente usando chaves allen.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Aquecimento global pode comprometer produção de energia, aponta estudo

Pela Fragmaq

Levantamento revela que entre 2040 e 2069, até 86% das usinas podem ter uma forte redução na sua capacidade utilizável



Temperatura compromete o resfriamento da água usada na geração de energia.
Publicado recentemente na revista Nature Climate Change, um estudo revelou que, apesar de bastante conhecido e de diversas análises sobre o tema, o aquecimento global impacta a vida humana mais do que esperávamos.
Isso porque, segundo os dados obtidos na pesquisa, as usinas de energia em todo o mundo podem ter uma grande redução na sua capacidade de produção de energia devido às mudanças climáticas.
A pesquisa prevê que, em meados do século, o aumento da temperatura da água pode impactar diretamente na produção. Isso porque o abastecimento depende da disponibilidade do recurso e a temperatura certa é fundamental para o resfriamento, processo importante para a geração de energia.
O fator, aliado a uma crescente demanda global por eletricidade, pode impactar na capacidade de usinas para produzir eletricidade suficiente. Atualmente, as energias hidrelétrica e termelétrica são responsáveis por 98% do fornecimento de eletricidade do mundo.

Calor e tempo seco também favoreceram as mudanças climáticas

Além disso, outro fator que tem ameaçado o setor é o aumento das secas e ondas de calor, obviamente provocadas pelas mudanças climáticas drásticas. O estudo estima que, entre 2040 e 2069, até 86% das 1.427 usinas estudadas podem ter uma redução na sua capacidade utilizável tão grande que os danos serão irreversíveis.
Outro dado que chama a atenção é de que a capacidade global anual das usinas hidrelétricas poderia cair 12% até 2050. Em uma base mensal, o estudo diz que 22% das usinas poderiam sofrer reduções “fortes” – mais de 30%.
No caso das estações termoelétricas, cerca de 70% também poderiam sofrer com uma forte redução mensal. Para os especialistas responsáveis pela pesquisa, é preciso implantar uma série de mudanças e tornar as plantas mais eficientes.
Outra aposta do estudo é a geração de eletricidade por meio de fontes renováveis, como eólica e solar.

Uso de energia limpa pode reduzir produção de petróleo e carvão, aponta estudo

Pelo site Pensamentoverde

Projeção para metade do século indica que consumo de petróleo pode até deixar de existir e o gás ser responsável por apenas 1% do mercado mundial




Procura por energia limpa pode resultar na queda do uso de petróleo e carvão.
Não é novidade para ninguém que uma das reformas necessárias para garantia de um futuro do planeta mais sustentável é a redução expressiva ou inibição do consumo de combustíveis fósseis. E, segundo um estudo realizado por pesquisadores britânicos da Imperial College, em parceria com a Carbon Tracker, a demanda global por petróleo e carvão mineral deve parar de crescer a partir de 2020.
De acordo com a pesquisa “Espere o inesperado – O poder disruptivo das tecnologias de baixo carbono”, a queda no custo de energias renováveis deve fazer com que os investimentos na produção de petróleo e carvão percam mercado, além de acelerar a transição para uma economia mais limpa.
Vale destacar também que os especialistas tomaram como base as metas assumidas pelos países no Acordo de Paris, firmado no segundo semestre do ano passado. Entretanto, ainda não se sabe ao certo como Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos e crítico público das políticas de sustentabilidade, se posicionará mediante as novas tendências de consumo destes combustíveis.
Para as empresas do ramo energético, o estudo alerta para a necessidade de uma rápida atualização, visando uma melhor adaptação ao novo cenário do setor – levando em consideração as mudanças tecnológicas aceleradas que têm viabilizado a energia renovável. Prova disso, um módulo de energia solar caiu cerca de 99% desde 1976.
Para se ter uma ideia, a expectativa é de que só a energia solar seja capaz de suprir cerca de 23% da demanda global de energia em 2040 e chegar até 29% em 2050. Nesta projeção, o uso do carvão seria extinto e o gás ficaria com apenas 1% do mercado. A respeito dos automóveis elétricos, os modelos poderiam ser responsáveis por 35% do transporte rodoviário em 2035, dobrando sua porcentagem na metade do século.
“As cinco maiores empresas de energia da Europa perderam € 100 bilhões de valor entre 2008 e 2013 porque falharam em prever o avanço das tecnologias limpas. As empresas agora reconhecem que entraram no mercado de baixo carbono com dez anos de atraso”, destacaram os autores do estudo.

Desafio para a engenharia: conheça a incrível ponte que termina em um túnel embaixo do mar

Pelo site Engenharia é







Aconstrução de pontes sempre representaram grandes desafios para a engenharia. E um dos maiores exemplos pontes que desafiam a engenharia é a Oresund. A história dessa ponte começa em 1991, quando os governos da Dinamarca e da Suécia entraram em acordo para construir uma ponte para conectar os dois países pelo estreito de Oresund. Posteriormente os dois parlamentos ratificaram o acordo e aprovaram o projeto a ser completado até 1994.
A conexão Oresund que possui 16 km de extensão entre a Suécia e a Dinamarca é uma construção impressionante.
Para utilizá-la, é preciso desembolsar €48 em um pedágio local. Abaixo do nível do mar, uma ferrovia carrega passageiros pela mesma rota, embora faça o itinerário bem mais rápido. A Ponte de Oresund é a única das grandes pontes do mundo que permite o tráfego rodo-ferroviário.

O custo total da obra foi de 1.500 milhões de dólares, o grandioso projeto teve sua execução iniciada em 1991 com um acordo entre os dois países, e concluído apenas 9 anos depois.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Empresa brasileira comercializa filtro para captação de água da chuva

Pelo site Pensamentoverde


O ChoveChuva promete diminuir os problemas gerados pela escassez hídrica. Produto pode ser a 'salvação' em tempos de rodízio




O produto já é comercializado online no site da empresa por R$ 788.
Diante do colapso hídrico registrado em diversas regiões do país, a busca por soluções que mitiguem os problemas e garantam o acesso, ainda que reduzido, à água tem avançado cada vez mais.
Dentre as iniciativas, as mais comuns são o reaproveitamento da água da máquina de lavar ou do chuveiro para atividades domésticas e a captação da água da chuva, também para esses fins.
Pensando nisso, uma empresa especializada em soluções para tratamento de água criou o ChoveChuva, um filtro que é capaz de limpar a água, removendo os resíduos maiores, como folhas, e tratá-la com cloro.
A tecnologia desenvolvida pela Hidrologia surgiu a partir da necessidade identificada em escolas públicas de Belo Horizonte, em Minas Gerais e já é comercializado online no site da empresa por R$ 788. De acordo com os criadores, o produto tem como diferencial o fato de não precisar ser conectado a fontes de energia.
Como funciona?

Para garantir a limpeza da água, o dispositivo está conectado à calha da residência, permitindo que a água da chuva escoe direto para o captador, e conta com quatro etapas de filtragem:
Primeira fase: consiste em uma caixa separadora de folhas, que separa o material grosso.
Segunda fase: após a separação, a água segue para um compartimento onde estão dispostas pedras de calcário, responsáveis por regular os níveis de acidez.
Terceira fase: nesta etapa ocorre a adição do cloro à água para desinfetar e eliminar os micro-organismos, conforme norma do Ministério da Saúde.
Quarta (e última) fase: já a fase final consiste na filtragem, onde são retirados os materiais em suspensão.
Após o processo de filtragem, a água pode ser aproveitada em banheiros para descarga, lavagem de mão, limpeza de quintal, lavagem de roupa, entre outras coisas. Estima-se que, mesmo com todas as etapas, a perda é de apenas 30%, levando em consideração que o reservatório final não terá mais nenhum tipo de resíduo.

Equipamento sustentável reaproveita e trata água da chuva

Pelo site Pensamentoverde


Iniciativa visa “empregar” o grande volume de água da chuva para consumo no dia a dia




Produto elimina resíduos, regula o PH e adiciona cloro, deixando a água própria para consumo.

Não faz muito tempo desde que vários estados enfrentaram o agravamento de uma das maiores crises hídricas da história do Brasil. Prova disso, o racionamento praticado durante um longo período, fez com que grande parte da população se submetesse a cortar o uso de água para várias atividades do dia a dia.
Mas mesmo hoje, com o problema aparentemente estabilizado, é fundamental continuar estimulando a prática de novos hábitos de consumo de água para a população e futuras gerações. Justamente por isso, o reaproveitamento da água da chuva se apresenta como uma das grandes oportunidades a serem exploradas para garantia de um futuro mais saudável.
Seguindo essa linha de pensamento, uma equipe de projetistas da Hidrologia Ideias Sustentáveis, empresa sediada em Betim, Belo Horizonte, desenvolveu uma solução que tem tudo para revolucionar a maneira como as pessoas utilizam o recurso. Trata-se do Chove Chuva, um filtro de polietileno que tem como objetivo fazer a captação da água de chuva para reaproveitamento na caixa d’água.

Uso sustentável da água

De acordo com os seus criadores, o novo aparelho é o único do mercado que realiza a preparação completa da água para uso comum. Ao todo são cinco fases: captação da água das calhas, separação de grandes resíduos, regulação de PH, adição de cloro e filtragem total dos resíduos.

Na compra do Chove Chuva, é possível adquirir o kit de análise de cloro e PH, para certificação de que a água está em boas condições de consumo. O valor médio do equipamento é R$ 780,00 e pode ser instalado e casas e espaços comerciais.
A iniciativa evita o desperdício de milhões de litros que provavelmente cairiam na rua ou no próprio quintal de casa, empregando essa água para todos os tipos de tarefa ou consumo. Em dias de intensas chuvas, é possível coletar e tratar até 15 mil litros de água de um telhado de 100 metros quadrados.
O bolso também agradece com iniciativas do gênero. De acordo com matéria publicada no jornal Diário do Comércio, a rede de escolas Polimig – Escola Politécnica de Minas Gerais instalou em instalou o Chove Chuva nas unidades de Lagoinha e Calafate. Com isso, o valor médio das contas caiu de R$ 1.500 para R$ 50.

NASA inaugura institutos para criar tecnologias para colônias espaciais

Redação do Site Inovação Tecnológica



NASA cria dois institutos para criar tecnologias para colonizar o espaço
Materiais e estruturas de alto desempenho são necessários para construir sistemas de exploração seguros, como veículos, habitats e sistemas de energia.[Imagem: NASA]
Colonização do espaço
A NASA criou dois institutos de pesquisas que deverão se concentrar no "desenvolvimento de tecnologias críticas para ampliar a presença humana profundamente no interior do nosso Sistema Solar".
Os institutos reúnem pesquisadores de universidades e outras organizações, formando equipes multidisciplinares e multi-institucionais.
O grande objetivo é criar capacidades de missões espaciais autossustentáveis, que possam se manter de forma independente no espaço, sem depender do envio de recursos da Terra - em uma palavra, colônias terrestres em outros planetas ou luas.
De acordo com Steve Jurczyk, que anunciou o projeto, os institutos deverão "promover a síntese de ciência, engenharia e outras disciplinas para atingir objetivos de pesquisa específicos com resultados confiáveis esperados para os próximos cinco anos."
Veja abaixo as características e resultados esperados dos dois novos institutos.
Centro de Utilização da Engenharia Biológica no Espaço
O CUBES (Center for the Utilization of Biological Engineering in Space) deverá ajudar a mudar o foco da NASA das missões em órbita baixa, como a Estação Espacial Internacional, para o que a agência chama de "espaço profundo".
Para isso deverão ser desenvolvidas tecnologias - sobretudo biotecnologias - que permitam que os astronautas e exploradores fabriquem todos os produtos de que necessitem, em vez de depender da prática atual de missões de reabastecimento da Terra.
As áreas de pesquisa incluirão sistemas de biofabricação integrados, multifuncionais e multi-organismos para produzir combustível, materiais, produtos farmacêuticos e alimentos.
A possibilidade de uso das tecnologias na Terra também deverá ser levada em conta.
O Instituto CUBES será liderado por Adam Arkin, da Universidade da Califórnia em Berkeley, em parceria com as universidades Estadual de Utah, Califórnia em Davis, Stanford, e os parceiros industriais Autodesk e Physical Sciences Inc.
NASA cria dois institutos para criar tecnologias para colonizar o espaço
Técnicas avançadas de engenharia biológica estão surgindo rapidamente, o que pode levar a abordagens inovadoras para técnicas de fabricação biológica usando micróbios e plantas, fornecendo os meios para criar tecnologias sustentáveis tanto para futuras aplicações espaciais quanto para aplicações terrestres. [Imagem: NASA]
Instituto de Compósitos Ultrafortes por Projeto Computacional
O US-COMP (Institute for Ultra-Strong Composites by Computational Design) deverá usar ferramentas computacionais e simuladores para criar uma nova geração de materiais adequados para a construção de veículos, habitações, sistemas de fornecimento de energia e outros sistemas de exploração, todos voltados para uso no espaço.
A exigência básica é que os novos materiais deverão ser mais leves e mais fortes do que qualquer um usado atualmente mesmo nos sistemas mais avançados.
Um dos objetivos específicos é desenvolver e testar, em no máximo cinco anos, um material estrutural leve e de ultra-alta resistência, feito a partir de nanotubos de carbono.

O instituto US-COMP será coordenado por Gregory Odegard, da Universidade Tecnológica de Michigan, com pesquisadores de 22 instituições. Os parceiros industriais incluem a Nanocomp Technologies e a Solvay.

Biopneus: Pneus renováveis feitos de biomassa

Redação do Site Inovação Tecnológica 



Biopneus: Processo produz pneus renováveis de biomassa
Planta em escala de laboratório produzindo isopreno renovável a partir de biomassa. [Imagem: UMN]
Pneus renováveis
Uma nova tecnologia para produzir pneus de automóveis usando matérias-primas vegetais - árvores e gramíneas - promete virar a indústria em direção ao uso de recursos renováveis.
Os pneus de carro são vistos como ambientalmente hostis porque são predominantemente feitos de combustíveis fósseis e não há muito o que fazer com eles depois que chegam ao final de sua vida útil. Contudo, até hoje não existem materiais alternativos em termos de preço e desempenho.
A equipe que desenvolveu o novo processo afirma que os pneus de carro produzidos a partir da biomassa serão idênticos aos pneus atuais, com a mesma composição química, cor, forma e desempenho.
"Nossa equipe criou um novo processo químico para fazer isopreno, a molécula-chave nos pneus de carro, a partir de produtos naturais como árvores, gramíneas ou milho. Esta pesquisa poderá ter um grande impacto sobre a multibilionária indústria de pneus de automóveis," disse o professor Paul Dauenhauer, da Universidade de Minnesota, nos EUA.
Isopreno biológico
Hoje, o isopreno é produzido separando-se termicamente moléculas no petróleo que são semelhantes à gasolina, em um processo chamado craqueamento. O isopreno é então separado de centenas de outros produtos e purificado. No passo final, o composto é posto para reagir consigo mesmo, formando cadeias longas que originam um polímero sólido que é o componente principal dos pneus de automóvel.
O isopreno de biomassa, por sua vez, é fabricado a partir de açúcares extraídos de plantas como gramíneas, árvores ou milho, em um processo de três passos "hibridizado", o que significa que ele combina a fermentação biológica, usando microrganismos, com a refinação catalítica convencional, que é semelhante à tecnologia de refinação do petróleo.
O primeiro passo é a fermentação microbiana dos açúcares da biomassa, como a glicose, para se obter um composto intermediário, chamado ácido itacônico. No segundo passo, o ácido itacônico reage com hidrogênio, gerando um produto químico chamado metil-THF (tetrahidrofurano). Esta etapa foi otimizada quando a equipe identificou uma combinação metal-metal única que serviu como um catalisador altamente eficiente.
Mas o grande avanço tecnológico do processo está no terceiro passo, quando o metil-THF é desidratado para gerar o isopreno. Usando um catalisador recentemente descoberto, chamado P-SPP (pentasil autoempilhado fosfórico), a equipe foi capaz de demonstrar uma eficiência catalítica de até 90%, com a maior parte do produto catalítico sendo isopreno.
Combinando as três etapas em um processo, o isopreno renovável pode ser obtido de forma renovável a partir da biomassa.
A tecnologia foi patenteada e está disponível para licenciamento pela Universidade.

Bibliografia:

Renewable Isoprene by Sequential Hydrogenation of Itaconic Acid and Dehydra-Decyclization of 3-Methyl-Tetrahydrofuran
Omar A. Abdelrahman, Dae Sung Park, Katherine P. Vinter, Charles S. Spanjers, Limin Ren, Hong Je Cho, Kechun Zhang, Wei Fan, Michael Tsapatsis, Paul J. Dauenhauer
Catalysis
Vol.: 7 (2), pp 1428-1431
DOI: 10.1021/acscatal.6b03335

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O gelo que esquenta: os engenhosos segredos dos iglus

Pela BBC - Brasil

Iglu iluminado

Direito de imagem
mage captionO iglu tem forma semiesférica e é construído pelos esquimós com blocos de gelo

No norte do nosso planeta fica um dos lugares mais remotos e hostis: o Ártico, um ambiente onde é extremamente difícil sobreviver.
No inverno, a região fica congelada durante meses que não parecem ter fim. E mesmo no verão, não há árvores e são muito poucas as plantas comestíveis.
Mesmo assim, alguns milhares vivem lá. São pessoas que dependem do conhecimento profundo do seu entorno e se equilibram constantemente numa linha tênue entre a vida e a morte.
Em Ilulissat, na Groenlândia, os inuítes - ou inuit, que são os membros da nação indígena esquimó que habitam as regiões árticas - costumam festejar todos os anos a volta do sol.
Depois de meses de escuridão, o astro volta a iluminar o céu aos 13 minutos da 13ª hora do 13º dia do mês de janeiro.

O calor do lugar

Os habitantes do Polo Norte não teriam a mínima chance de sobreviver sem um local onde se abrigar.
Ou seja: um iglu pode significar a diferença entre a vida ou a morte quando a temperatura é de 20 graus abaixo de zero.

Placa na neveDireito de imagem
Para fugir do frio extremo, uma casa de neve?

Os pais inuítes ensinam aos filhos ainda pequenos como construir essas casas tão peculiares.
Eles mostram, por exemplo, qual o tipo de neve deve ser usado e como cortá-la.
Depois, explicam como devem ser unidos os blocos de gelo para garantir que a casa não desabe.
Um iglu bem construído deve permitir a entrada da luz e ao mesmo tempo manter fora o vento gelado.

O passo a passo do iglu

Por ser feito com materiais que podem ser conseguidos com facilidade, o iglu é a casa perfeita para o Ártico.
Mas o que os torna ainda mais adequados são as características dos iglus tradicionais feitos em Igloolik, na região ártica do Canadá.

No que consiste um iglu

1. Neve

Comecemos com o básico: o iglu é feito de neve e mais nada.
E como em qualquer outra construção, a qualidade do material é importante.
A neve deve estar suficientemente seca e firme para ser manipulada e cortada com uma serra.

2. Isolamento térmico

Para proteger o iglu, os esquimós o cercam com neve na altura da primeira fileira de blocos.
Isso ajuda a manter a casa quente - considerando que "quente", neste caso, é relativo.

3. Plataforma

Onde dormir em um iglu?
Na cama, que é uma plataforma de neve com até 60 centímetros de altura.
Como o ar quente sempre sobe, com uma cama alta é possível aproveitar a parte mais aquecida do espaço, que fica próxima do teto.
Tradicionalmente, uma pequena lamparina a óleo ajuda a esquentar o ambiente, mas é preciso que ela esteja pendurada e não eleve muito a temperatura, pois as paredes podem começar a derreter.

Iglu por dentroDireito de imagem
Ao construir um iglu é importante deixar entrar luz e ar

4. Duto de ventilação

É preciso fazer um pequeno buraco a mais ou menos três quartos da altura do iglu.
Isso vai funcionar como um duto de ventilação, que deixa entrar o ar fresco.
Outra função importante do duto é manter o interior do iglu seco, servindo como saída para o vapor produzido pela respiração dos moradores.

5. Entrada

A entrada é um túnel que começa na parte interna da parede do iglu.
Esta é a parte mais fria, mas quando se chega à sala de estar a temperatura será mais alta.

6. Estrutura

O iglu é construído em espiral - o primeiro círculo de blocos é disposto ligeiramente inclinado para o interior.
Uma vez completada essa parte, é esculpida uma inclinação na parte de cima dos blocos para que as camadas seguintes formem uma espiral, como acontece quando se descasca uma laranja com a faca de uma só vez.
Essa espiral é o que dá resistência ao iglu.
Em seguida é feito o teto, deixando apenas uma pequena abertura na parte de cima da espiral.
Por último, basta apenas cortar um pedaço de neve no formato da abertura e fechar o iglu.