As usinas atuais devem ficar mais eficientes, reduzindo 60% das emissões provenientes da queima de carvão até 2020.
Os chineses devem continuar sofrendo por um bom tempo
A poluição do ar é um problema recorrente na China. Na última semana, a capital Pequim registrou níveis altíssimos de poluentes, mais do que 25 vezes acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Diante dessa situação extrema, o país pretende mudar suas fontes energéticas e reduzir as emissões de gases poluentes.
O primeiro passo será deixar as usinas atuais mais eficientes. De acordo com as informações oficiais, as mudanças resultarão na redução de 60% das emissões provenientes da queima de carvão até 2020. A expectativa é de que a medida economize 100 milhões de toneladas de carvão bruto e impeça a emissão de 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono ao ano.
Os compromissos com o investimento em energia renovável, feitos em 2013 e reiterados no tratado de Paris, devem permitir que o carvão corresponda a menos de 65% da energia utilizada no país até 2017. O plano é essencial para que seja possível melhorar a qualidade do ar em todo o país.
Na última semana, com os péssimos níveis de fumaça no ar, o governo chinês foi obrigado a ordenar o fechamento de algumas fábricas e a impedir que crianças fossem à escola, devido aos riscos que os poluentes geram à saúde.
No entanto, mesmo com todos esses compromissos, os chineses devem continuar sofrendo por um bom tempo. Durante a COP21, a China informou que o ápice de poluição no país deve acontecer apenas em 2020.
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