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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Pesquisadores da USP dizem que a geografia do Nordeste irá mudar com alto volume de chuva

Pelo site Engenharia é






“OSertão vai virar mar… Dá no coração, o medo que algum dia o mar também vire Sertão”. Já ouviu? Bom, a segunda parte do refrão já aconteceu em várias partes do Nordeste, onde rios viraram rastros de poeira.
De acordo com a previsão de pesquisadores da Universidade de São Paulo sobre prognósticos do clima a médio e longo prazo, a primeira parte do refrão pode se tornar realidade nas próximas décadas.
Após o sofrimento de décadas com muita seca, o Nordeste brasileiro pode agora sofrer com excesso de chuvas, que começariam nos próximos 30 anos, de acordo com as previsões.
Chuvas torrenciais trarão volume alto de água, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir uma nova fauna e uma nova flora. O desastre ambiental por sua vez será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases poluentes em altas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso tudo é que as correntes marinhas irão reduzir em mais de 40% sua intensidade, provocando um super aquecimento das águas do Oceano Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em grande volume.
Aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas em duas características.
Uma delas é intensificação das chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, locais onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando assim as correntes. Se tiver muita chuva, a salinidade da água se reduzida e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento.
A outra característica é o derretimento das calotas de gelo sobre na Groenlândia, liberando água doce e também claro, reduzindo a salinidade da água, exatamente nos locais de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno.














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