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sábado, 28 de janeiro de 2017

A primeira cidade flutuante do mundo será construída no Pacífico

Pelo site Engenharia é





Oreino da ficção científica e fantasia, e a vida futurista parece estar se aproximando da realidade. Numa época em que um supercomputador com processamento a 130 petaflops e carros autônomos voadores existem, outra ideia futurista parece pronto para se tornar uma realidade.
Os planos para a primeira “cidade flutuante” do mundo foram revelados pela empresa californiana Seasteading Institute, que acaba de assinar um acordo com o governo polinésio francês para iniciar a construção no Pacífico em dois anos.




O Instituto Seasteading tem trabalhado no seu conceito do que chama de “comunidades permanentes e inovadoras flutuando no mar” nos últimos cinco anos e tem procurado um país anfitrião para experimentá-lo. O grupo está interessado no aspecto social de um novo tipo de comunidade semi-independente também, vendo-o como uma oportunidade ideal para experimentar novos métodos de gestão de uma sociedade. De como manter a atmosfera limpa a potenciais novos estilos de governo, esta poderia ser uma experiência muito interessante.
“O que nos interessa é a escolha social e ter um local onde podemos tentar coisas que não foram tentadas antes”, explicou Randolph Hencken, diretor executivo do instituto.





O governo da Polinésia Francesa, um pequeno estado do Pacífico formado por mais de 100 ilhas, manifestou interesse no projeto, uma vez que o aumento do nível do mar é uma ameaça muito real para eles e uma cidade flutuante permanente poderia ser uma forma inovadora de lidar com o futuro deslocamento.
No entanto, eles especificaram dois objetivos que o projeto deve provar antes do plano ir pra frente: A cidade deve beneficiar a economia local e deve ser ambientalmente amigável. Se isso puder ser cumprido, o projeto de legislação será elaborado no próximo ano e a construção deverá começar em 2019.
Até agora, os planos são principalmente os desenhos de como a cidade será, gerados por computador.
O plano é para qualquer comunidade flutuante incluir instalações de saúde e de pesquisa médica, fazendas de agricultura e energia sustentável.




O projeto é baseado em um plano para plataformas flutuantes que podem ser configuradas de acordo com as necessidades de cada cidade. As plataformas serão feitas de concreto armado e serão capazes de suportar edifícios de três andares, como escritórios, apartamentos e hotéis por até 100 anos. Com cerca de 250 a 300 moradores para começar, a cidade está prevista para custar cerca de US$ 167 milhões.

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