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domingo, 6 de agosto de 2017

Empresa vai construir arranha-céu que fica pendurado em um asteroide

Pelo site Engenharia é




Ei colegas engenheiros, já pensaram em um prédio com centenas de andares que fica flutuando sobre a superfície da Terra? Por bem, parece ficção científica, mas é um projeto real: trata-se da Analemma Tower, um arranha-céu enorme projetado pelo escritório de arquitetura Clouds Architecture Office.
A torre, que levaria o título de “a estrutura mais alta do mundo” se fosse construída, exigiria que um asteroide fosse capturado do espaço para servir como “apoio”. O sistema asteroide+torre ficaria em órbita geossíncrona sobre as nossas cabeças, descrevendo uma trajetória semelhante a um número 8 entre Nova York (nos Estados Unidos) e Quito (no Equador), como pode ser visto na imagem abaixo:
“Manipular asteroides não é mais conceito ligado a ficção científica”, diz a empresa, citando recentes acordos da Europa sobre mineração de rochas espaciais e um plano da NASA para recuperar um asteroide. A empresa diz ainda que a partir da rocha, estenderia cabos que sustentariam o topo da estrutura.
O período de deslocamento da torre teria que ser de 24 horas, para que ela passasse no mesmo lugar a cada dia na mesma hora. A empresa disse que a construção da megaestrutura seria feita em Dubai. “[A cidade] tem provado ser uma especialista na construção de edifícios altos a um custo de 20% da construção em Nova York”.
Uma vez concretizada, a estrutura seria transportada a sua órbita final. Até mesmo o ritmo de trabalho dos pedreiros que ergueriam (ou desceriam?) o prédio já foi pensado, como pode ser visto na imagem abaixo:
A estrutura ainda teria algum grau de autossuficiência – o que seria importante, já que não seria tão fácil assim levar recursos pra lá. Ela teria painéis solares em sua parte superior para coletar energia solar e usaria um circuito semiaberto para gerenciar seus recursos de água.
Além do mais, ela também seria capaz de captar água a partir da umidade do ar e usaria elevadores eletromagnéticos para contornar as restrições impostas por elevadores a cabo.
Por outro lado, as condições de vida mudariam radicalmente entre os andares da mega construção, a empresa também considerou que as janelas precisariam ser diferentes dependendo da altura. Isso por causa das diferenças de pressão e temperatura, bem menores nos andares superiores.
Pra se ter ideia, ainda pode haver o benefício de 45 minutos a mais de luz do sol quando se está elevado a 32 mil metros [nos andares superiores], o quase-vácuo e a temperatura de -40ºC impediria que as pessoas saíssem sem roupas de proteção.
Vale lembrar que o projeto por ora é só isso: um projeto. Não é algo sem fundamento: numa declaração enviada à NBC News, a empresa ressalta que “se a recente explosão em torres residenciais provou que o preço por metro quadrado aumenta com a altura, então a Analemma Tower baterá recordes de preços, justificando assim seu alto custo.
Além disso, a Clouds Architecture Office recentemente fez uma parceria com a NASA para construir uma habitação para humanos no Planeta Marte, o que sugere que a empresa já tem algum nível de conhecimento sobre projetos de escala espacial.
 

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