SolarWindow promete revolucionar o setor de energia e substituir o uso da tecnologia fotovoltaica tradicional
Empresa espera lançar o produtos daqui a 28 meses.
Os constantes problemas ambientais causados pela utilização de energias não renováveis, aliados ao esgotamento dos recursos, têm despertado o interesse pela utilização de novas fontes. Nesse contexto, menos agressiva ao meio ambiente, já que consiste em uma fonte renovável e limpa, a energia solar se tornou uma das principais alternativas à elétrica.
Sempre em busca de opções mais eficientes, a startup norte-americana SolarWindow Technologies criou um tipo de janela que promete revolucionar o setor. Segundo a empresa, o modelo pode gerar 50 vezes energia mais que os painéis solares convencionais – e que, em breve, estarão no mercado.
A diferença entre a tecnologia fotovoltaica tradicional está na aplicação. A SolarWindow pode ser implantada como revestimento em qualquer janela de vidro ou plástico e, imediatamente, começar a gerar eletricidade – inclusive com luz artificial e sombra. No caso desse modelo, os revestimentos podem ser sobretudo orgânicos – feitos de carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio.
Outro destaque é o fato de que esta tecnologia pode produzir mais energia a um custo menor e oferecer um retorno do investimento em apenas um ano, enquanto os sistemas solares convencionais precisam de cinco a 11 anos para se pagarem.
A iniciativa, no entanto, não é nova. Ano passado, cientistas da Universidade de Michigan anunciaram um concentrador solar transparente que permite a entrada de luz visível e utiliza as moléculas orgânicas para guiar os comprimentos de onda ultravioletas e infravermelhos para a orla do vidro, onde as pequenas células fotovoltaicas transformam a luz não visível em eletricidade. Apesar do projeto, a eficiência da conversão para o protótipo encontra-se em 1%, contra os 20 a 25% dos painéis solares convencionais.
Projeto deve ser comercializado
Para a SolarWindow, o momento é de testes de eficiência e garantia, já que dentro de 28 meses a empresa deve lançar os primeiros produtos para comercialização.
Ainda não há estimativa de preço ou local definido para as vendas. Ao que parece, o modelo deve ser lançado, inicialmente, para empresas de construção.
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