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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mapa mais completo da Via Láctea está pronto

Com informações do ESO 



Mapa da Via Láctea
Esta é a imagem mais completa já feita da Via Láctea conforme ela é vista no céu do Hemisfério Sul.[Imagem: ESO/ATLASGAL]
Mapa da Via Láctea
Astrônomos concluíram o mais completo mapa da Via Láctea já feito até hoje.
O telescópio APEX, instalado no Chile, mapeou pela primeira vez no submilímetro - a região do espectro eletromagnético entre a radiação infravermelha e as ondas de rádio - a área total do plano galáctico visível a partir do hemisfério sul, com mais detalhes do que obtido em rastreios recentes feitos a partir do espaço.
O APEX (Atacama Pathfinder EXperiment), um telescópio de 12 metros, situa-se a 5.100 metros de altitude no planalto do Chajnantor, na região chilena do Atacama. Ele permite estudar o Universo frio: gás e poeira com temperaturas de apenas algumas dezenas de graus acima do zero absoluto.
O rastreio, chamado ATLASGAL, tirou partido dessas características únicas deste telescópio para fornecer imagens detalhadas da distribuição de gases densos e frios situados no plano da Via Láctea. As novas imagens incluem a maior parte das regiões de formação estelar existentes na Via Láctea austral.
São tantas informações e novidades que o esforço já rendeu cerca de 70 artigos científicos publicados. Isso deverá aumentar muito, agora que todos os dados foram colocados à disposição de toda a comunidade astronômica.
Mapa da Via Láctea
Esta imagem mostra a comparação das regiões centrais da Via Láctea observadas em diferentes comprimentos de onda. [Imagem: ESO/ATLASGAL]
APEX e ATLASGAL
No coração do APEX, um dos instrumentos mais sensíveis é a câmera LABOCA (LArge BOlometer Camera), que mede a radiação capturada registrando os minúsculos aumentos de temperatura que esta causa nos seus detectores, podendo assim detectar emissão das faixas escuras de poeira fria que obscurecem a radiação estelar.
O APEX foi construído por uma colaboração entre o Instituto Max Planck de Rádio Astronomia (MPIfR), o Observatório Espacial Onsala (OSO) e o ESO.

Já o rastreio ATLASGAL é uma colaboração entre o Instituto Max Planck de Rádio Astronomia (MPIfR), o Instituto Max Planck de Astronomia (MPIA), o ESO e a Universidade do Chile.

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