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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Brasil poderá centralizar operações de observatório astrofísico

Com informações do CBPF 


Brasil poderá centralizar operações de observatório astrofísico
O telescópio irá procurar por raios gama que indicariam a existência de um "Universo não-termal".[Imagem: CTA]
Telescópios Cherenkov
O Brasil faz parte do consórcio de quase 30 países envolvidos no desenvolvimento do observatório CTA (Cherenkov Telescope Array).
O país manifestou seu interesse aos demais membros do consórcio em sediar o centro de operações internacionais do projeto.
Previsto para começar a funcionar em 2020, como o maior observatório de astrofísica de altas energias e de partículas do mundo, o CTA terá seus instrumentos instalados no Chile, onde uma rede de cerca de 100 telescópios estará espalhada por uma área de 10 quilômetros quadrados.
Atração científica e tecnológica
Abrigar a sede de um experimento deste porte, que envolve o gerenciamento de atividades de pesquisa internacionais, além de estratégia para consolidar e ampliar o papel do Brasil como catalisador e articulador científico na América Latina, é uma ação de grande impacto científico.
O observatório deverá atrair centenas de cientistas de todo o mundo e com grande potencial para formação de recursos humanos e inovação tecnológica para o Brasil.
Às vésperas do início de sua construção, o CTA está abrindo chamadas para o processo de licitação para construção da infraestrutura do observatório no Chile, que pode ser respondida por empresas de quaisquer dos países membros.
Atualmente, o CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) já participa do CTA, contribuindo com a construção do sistema de interface optomecânica dos telescópios de grande porte da rede.

A escolha da sede operativa do observatório deverá ser conhecida até o final deste ano.

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