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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Moderno sistema constrói casas com economia em 60% do tempo

Extraído do Jornal O Globo



Concluir a construção de um imóvel de 100 m² em apenas três dias, com desperdício de material próximo de zero e economia de até 30%. É o que garante o engenheiro civil Charles Gutemberg, que há 11 anos trouxe ao Brasil uma tecnologia de origem europeia, desenvolvida para reconstruir a Europa de forma segura, rápida e prática após o término da Segunda Guerra Mundial.

É possível construir casas completas com o sistema BLOK 
Fundador da empresa Blok Term Acoustic Systems, ele destaca que essas são apenas algumas das muitas vantagens do método, baseado em placas de poliestireno expandido (EPS, também conhecido como isopor), unidas por malhas de ferro e concreto, que substituem as tradicionais paredes de tijolos. Cada placa equivale a 106 tijolos, dependendo do projeto arquitetônico.
Altamente resistente e seguro, o método BLOK é reconhecido pelo CREA/DF (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal) e já foi empregado em mais de 600 obras em todo o Brasil. As paredes não servem apenas para divisão interna dos cômodos, mas também são empregadas em áreas externas e estruturais.
— Estamos falando de um produto de alta resistência, que foi projetado para resistir a terremotos, com qualidade térmica superior, que dispensa o uso prolongado de aparelhos de ar-condicionado, e muito simples de instalar — diz Gutemberg. Composto por 98% de ar e 2% de petróleo, o isopor, base para as placas, aliado ao metal e ao concreto, dispensa a madeira nos projetos, colaborando ainda para a preservação de árvores.

Casa de dois andares entregue com o sistema BLOK 
Além da economia com o ar-condicionado, há uma economia no material. Gutemberg explica que no Rio de Janeiro, por exemplo, o metro quadrado construído custa em média R$ 1.900. Com o método BLOK, o custo do metro quadrado ficaria em aproximadamente R$ 1.300, com uma redução impressionante de até 60% no tempo de construção.
— Para se ter uma ideia, nos projetos tradicionais de alvenaria, o desperdício chega a 45% entre material e mão de obra. Com as placas, ele dificilmente passa de 0,007% — compara Gutemberg.
Além de manter a temperatura agradável, o EPS isola o som, evitando que o barulho interno escape e o de fora entre. As placas podem ser recortadas em qualquer formato, viabilizando projetos dos mais variados, desde imóveis particulares até cabeceira de pontes, pistas de aeroporto, tanques de peixes, armazéns e câmaras frigoríficas de supermercados.
Planos de expansão

A espessura e a densidade do painel podem ser personalizadas de acordo com o isolamento desejado

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