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terça-feira, 31 de maio de 2016

Falha acionamento de módulo inflável na Estação Espacial

 

Falha acionamento de módulo inflável na Estação Espacial
Como deveria ter ficado (esquerda) e como está após três tentativas de enchimento do módulo inflável da Estação Espacial.[Imagem: NASA/Bigelow]


Não encheu
O processo de enchimento do primeiro módulo inflável da Estação Espacial Internacional não alcançou os resultados esperados, depois de três tentativas realizadas neste fim de semana.
O módulo BEAM (Bigelow Expandable Activity Module, ou módulo de atividade expansível Bigelow) é o primeiro teste de uma nova plataforma que visa criar hotéis e laboratórios espaciais a um custo mais baixo do que os tradicionais módulos rígidos de alumínio e outras ligas.
Os astronautas a bordo da Estação Espacial injetaram ar dentro do módulo, mas ele não se inflou conforme esperado.
Segundo a empresa Bigelow, fabricante do módulo, a falha ocorreu porque o módulo ficou empacotado por 15 meses, o que é 10 meses mais do que o previsto no projeto original.
Além disso, "existe a possibilidade de que o comportamento dos materiais que formam a parte externa do módulo funcionem de forma diferente do que o esperado," disse a empresa em nota à imprensa.
Outro problema apontado pelo fabricante é que o processo de enchimento do módulo foi mais lento do que o realizado nos testes anteriores realizados no espaço, em vista de restrições impostas pela Estação Espacial.

Risco da energia acumulada
"Conduzimos uma sequência de passos, aumentando a pressão", disse Jason Crusan, da NASA. "Depois de algum crescimento inicial, o módulo parou de se expandir, ainda que a pressão continuasse a aumentar. Nós induzimos forças superiores às que os nossos modelos previam."
Os astronautas a bordo da Estação farão novas tentativas de enchimento do módulo ao longo dos próximos dias. Caso não tenham sucesso, o módulo terá que ser completamente esvaziado, já que a possibilidade de que ele se infle repentinamente pela alta pressão em seu interior pode representar um risco para a Estação inteira.
"Nós não queremos toda aquela energia no interior do módulo BEAM e então vê-lo reagir [repentinamente]," disse o engenheiro da NASA.

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