Uma parceria com a União Europeia no Programa Copernicus permitirá ao Brasil ter acesso aos satélites Sentinel. Na América Latina, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) será responsável pelo recebimento e distribuição dos dados da missão europeia. As novas imagens devem contribuir no monitoramento de biomas sensíveis, como a floresta tropical e o cerrado, da zona costeira e massas de águas interiores, além do desenvolvimento urbano.
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ricardo Galvão, representou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, na cerimônia de assinatura do acordo de cooperação com a União Europeia, realizada nesta quinta-feira (08/03) na Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, em São Paulo. Pelo INPE, também participaram Adriana Thomé, chefe da Seção de Relações Internacionais, e Leila Fonseca, coordenadora da área de Observação da Terra.
A assinatura do acordo conclui a primeira etapa do processo para que o INPE se torne o hub regional da América Latina para os dados do Programa Copernicus. Na segunda etapa serão assinados arranjos técnicos com a Agência Espacial Europeia (ESA) e com a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (Eumetsat).
Ao receber as instalações necessárias para o downlink de dados da nova constelação de satélites Sentinel, o INPE estará ampliando largamente a capacidade do seu centro de dados, além de assegurar o acesso à próxima geração de tecnologias de observação da Terra. Isso proporcionará a oferta de novos produtos de sensoriamento remoto de última geração para a comunidade da América Latina.
Aplicações
A missão radar de abertura sintética do Sentinel-1, o primeiro satélite da série, poderá ser utilizada nos estudos sobre a tecnologia de detecção de navios e monitoramento de derramamento de óleo na costa brasileira, em parceria com a Marinha e com o Ibama, no contexto do Plano de Contingência Nacional. É prevista uma crescente demanda pelas imagens de radar como resultado de novas rodadas de licitações para a exploração do petróleo do pré-sal em águas brasileiras. Outra aplicação em crescimento no Brasil é o uso da técnica de interferometria diferencial para detecção de deformação do solo.
Com relação ao próximo satélite da série, o Sentinel 2, suas imagens ópticas de alta resolução terão importância estratégica para apoiar os esforços do INPE em seus programas que monitorar o desmatamento.
Já os dados do Sentinel 3 terão impacto importante para o monitoramento de sistemas aquáticos, entre outras aplicações oceanográficas e atmosféricas.
Mais informações:
http://www.copernicus.eu/main/sentinels
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ricardo Galvão, representou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, na cerimônia de assinatura do acordo de cooperação com a União Europeia, realizada nesta quinta-feira (08/03) na Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, em São Paulo. Pelo INPE, também participaram Adriana Thomé, chefe da Seção de Relações Internacionais, e Leila Fonseca, coordenadora da área de Observação da Terra.
A assinatura do acordo conclui a primeira etapa do processo para que o INPE se torne o hub regional da América Latina para os dados do Programa Copernicus. Na segunda etapa serão assinados arranjos técnicos com a Agência Espacial Europeia (ESA) e com a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (Eumetsat).
Ao receber as instalações necessárias para o downlink de dados da nova constelação de satélites Sentinel, o INPE estará ampliando largamente a capacidade do seu centro de dados, além de assegurar o acesso à próxima geração de tecnologias de observação da Terra. Isso proporcionará a oferta de novos produtos de sensoriamento remoto de última geração para a comunidade da América Latina.
Aplicações
A missão radar de abertura sintética do Sentinel-1, o primeiro satélite da série, poderá ser utilizada nos estudos sobre a tecnologia de detecção de navios e monitoramento de derramamento de óleo na costa brasileira, em parceria com a Marinha e com o Ibama, no contexto do Plano de Contingência Nacional. É prevista uma crescente demanda pelas imagens de radar como resultado de novas rodadas de licitações para a exploração do petróleo do pré-sal em águas brasileiras. Outra aplicação em crescimento no Brasil é o uso da técnica de interferometria diferencial para detecção de deformação do solo.
Com relação ao próximo satélite da série, o Sentinel 2, suas imagens ópticas de alta resolução terão importância estratégica para apoiar os esforços do INPE em seus programas que monitorar o desmatamento.
Já os dados do Sentinel 3 terão impacto importante para o monitoramento de sistemas aquáticos, entre outras aplicações oceanográficas e atmosféricas.
Mais informações:
http://www.copernicus.eu/main/sentinels
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