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quinta-feira, 3 de março de 2016

Brasil lança pedra fundamental de nova estação na Antártica

Com informações da Agência Brasil 



Brasil lança pedra fundamental de nova estação na Antártica
As novas instalações deverão ter uma complexa infraestrutura composta por 17 laboratórios, com extremidades envidraçadas para aproveitar a luz natural.[Imagem: Marinha do Brasil/Divulgação]
Pedra à distância
Quatro anos após o incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, o Brasil lançou a pedra fundamental da nova base brasileira no continente.
O lançamento estava programado para a Antártica, mas, devido a condições meteorológicas adversas, a comitiva brasileira não pôde fazer a viagem.
A cerimônia foi então transferida para o Instituto Antártico Chileno, em Punta Arenas, no Chile, e teve a participação dos ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera.
A nova base brasileira vai ocupar o mesmo local da estação anterior, na Península Keller, interior da Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, e deverá ser entregue em 2018.
As obras para reconstrução começaram em dezembro do ano passado, pela empresa China Electronics Imports and Exports Corporation, vencedora da licitação no valor de US$ 99,6 milhões.
Com uma área de aproximadamente 4,5 mil metros quadrados, a nova Estação Antártica Comandante Ferraz vai ter 17 laboratórios, setor de saúde, biblioteca e sala de estar, podendo abrigar 64 pessoas.
Programa Antártico
O Programa Antártico Brasileiro (Proantar), coordenado pela Marinha, foi criado em 1982 com o objetivo de desenvolver um programa científico que incluísse o Brasil entre os países do Tratado da Antártica. A Estação Comandante Ferraz foi instalada dois anos depois, em fevereiro de 1984, e tornou-se a base para as pesquisas brasileiras no continente, abrigando militares e cientistas.
A estrutura foi destruída por um incêndio no dia 25 de fevereiro de 2012. O fogo começou na praça de máquinas, local onde ficavam os geradores de energia. Dois militares da Marinha morreram tentando apagar o incêndio.
Desde o incêndio, a instalação de módulos emergenciais tem permitido a permanência brasileira e a continuidade das pesquisas no local.

Nas suas três décadas, o Proantar realizou uma média anual de 20 projetos de pesquisas nas áreas de oceanografia, biologia, biologia marinha, glaciologia, geologia, meteorologia e arquitetura. As atividades científicas são realizadas durante todo o ano, mas é de outubro a março, no verão antártico, que ocorre a movimentação de pesquisadores, pessoal de apoio, equipamentos e material.

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