Em 2025 essas fontes renováveis deverão custar entre cinco e seis centavos de dólar o quilowatt/hora.
Desde 2009 os preços de módulos fotovoltaicos e as turbinas eólicas já caíram 80% e 40% respectivamente.
Os custos
médios da eletricidade gerada a partir de fontes eólica e solar poderiam cair
de 26 a 50% em apenas nove anos, segundo relatório da Agência Internacional de
Energias Renováveis (IRENA). O estudo “O Poder para Mudar: Redução de custo
potencial para Solar e Eólica até 2025” mostra que, com o desenvolvimento de
políticas e incentivos corretos, o potencial da energia renovável é enorme.
A
estimativa é de que, até 2025, os custos da energia solar possam cair até 59%,
enquanto a energia eólica offshore pode ser 35% mais barata e a eólica onshore
26%, se comparado aos preços da produção em 2015. De acordo com o estudo, em
2025 essas fontes renováveis deverão custar entre cinco e seis centavos de
dólar o quilowatt/hora.
“Nós já
vimos reduções de custos expressivas na energia solar e eólica nos últimos anos
e este relatório mostra que os preços vão continuar a cair, graças às
diferentes tecnologias e comerciantes”, explicou o diretor-geral da IRENA,
Adnan Z. Amin. “Dado que a energia solar e eólica já são as opções mais baratas
para os novos modelos de produção em muitos mercados, essa nova redução de
custos vai ampliar essa tendência e fortalecer o negócio, deixando-o mais
atraente e competitivo em relação aos combustíveis fósseis”, completou.
A agência
informa que, desde 2009 os preços de módulos fotovoltaicos e as turbinas
eólicas já caíram 80% e 40% respectivamente. No entanto, para que a tendência
continue, é preciso mudar também os custos de todo o sistema, o que inclui
inversores, conexões às redes, inovações tecnológicas, custos com manutenção e
obras, até da gestão dos projetos. Para que esse processo todo aconteça, são
necessárias mudanças nas políticas públicas.
“Historicamente
o custo tem sido citado como uma das principais barreiras para a mudança de
fontes de energias fósseis para as renováveis, mas narrativa mudou. Para
continuar a conduzir a transição energética, devemos mudar agora o foco de
política para áreas de apoio que irão resultar em declínios ainda maiores nos
custos, maximizando as oportunidades econômicas”, conclui Amin.
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