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domingo, 4 de setembro de 2016

Empresa islandesa desenvolveu técnica que transforma CO2 em pedra

Extraído do site ciclovivo


O processo é barato e a transformação completa ocorre em, apenas, dois anos.





A Reykjavik Energy, na Islândia, juntamente com pesquisadores da Universidade da Islândia e da Universidade de Columbia, desenvolveu uma forma alternativa de capturar e armazenar carbono. Localizada em uma região vulcânica, a estratégia da empresa consiste em se livrar do CO2 transformando-o em rochas.
O projeto foi apelidado de CarbFix e a lógica por trás dele é bastante inusitada e aproveita algo que eles têm em abundância na região: rochas de basalto, que são formadas a partir da atividade vulcânica. O processo começa com a captura do CO2, que é dissolvido na água e levado às profundezas do solo. Ali, ele reage com a rocha de basalto e se calcifica.


Para dar mais detalhes sobre a metodologia, os cientistas explicam eu o CO2 é comprimido em um líquido supercrítico. Quando bombeado para o subsolo, o gás enche os poros da rocha, que estão ainda abaixo das rochas impermeáveis. Segundo a empresa, o processo transforma o CO2 em pedra dentro de um prazo de dois anos.
“Nós não estamos armazenando o CO2 em uma bolha de gás ou algo parecido no subsolo. Pelo contrário, estamos transformando-o em pedra rapidamente”, explica Edda Aradottir, responsável pelo projeto na empresa Reyjavik Energy, um dos parceiros no CarbFix.
Segundo Edda, a Islândia já consegue realizar o processo em escala industrial e com custos considerados baixos. A média de gastos é de US$ 30 por tonelada de CO2, valor muito inferior ao de outras técnicas de captura e armazenamento de dióxido de carbono.
Um dos pontos interessantes deste projeto é que todo o método é livre de patentes. A intenção dos criadores é que ele seja replicado por outras empresas em outros lugares, já que a rocha de basalto, elemento-chave no processo, é uma das mais comuns no mundo.

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