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sábado, 14 de março de 2020

Coronavírus em tempo real: mapa interativo mostra regiões mais afetadas do globo

Fonte: Johns Hopkins University e BBC News


Desde o começo de 2020, não há assunto mais comentando que o novo coronavírus, conhecido como SARS-CoV-2. Descoberto na China no final de dezembro, o vírus é responsável por milhares de internações e óbitos. A doença COVID-19 chegou a pelo menos 114 países — inclusive, ao Brasil —, é oficialmente uma pandemia, como anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Nas últimas duas semanas, o número de casos da COVID-19 fora da China aumentou 13 vezes e o número de países afetados triplicou", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a respeito da mudança de classificação. Isso acontece porque muitos países são afetados ao mesmo tempo por essa enfermidade.
Para organizar todos os dados e fontes sobre o tema, pesquisadores da Johns Hopkins University construíram e atualizam regularmente um painel online que rastreia a disseminação mundial do surto de coronavírus, conhecido como SARS-CoV-2.

Universidade lança mapa interativo sobre os casos do coronavírus no mundo 

Entenda o mapa do coronavírus

Segundo Lauren Gardner, professora de engenharia civil e co-diretora da CSSE, na Johns Hopkins, "criamos esse painel porque achamos importante que o público entenda a situação do surto à medida que ela se desenvolve com fontes de dados transparentes". 
"Para a comunidade de pesquisa, esses dados se tornarão mais valiosos à medida que continuarmos a coletá-los ao longo do tempo", completa uma das responsáveis pelo projeto. Por isso mesmo, o site exibe estatísticas sobre mortes e casos confirmados de coronavírus em um mapa mundial. Nele também é possível que os visitantes baixem os dados gratuitamente.
Fique por dentro:
    Para Gardner, disponibilizar os dados para download é "crítico" para os pesquisadores. Por enquanto, a plataforma ainda não prevê para onde o vírus, provavelmente, se espalhará. Essa função que depende de estáticas e algoritmos mais calibrados.No ano passado, Gardner e uma equipe de pesquisadores identificaram 25 regiões dos EUA com maior probabilidade de sofrer com os surtos de sarampo. Essa análise preditiva foi publicada na revista The Lancet Infectious Diseases e estava baseada no volume de viagens aéreas internacionais, isenções não médicas de vacinas infantis, dados populacionais e informações relatadas sobre surtos de sarampo.

    Como funciona?

    As estatísticas que permitem a visualização de dados são coletadas de diferentes fontes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, da Comissão Nacional de Saúde da República Popular da China e do Dingxiangyuan — uma espécie de rede social chinesa para profissionais de saúde que fornece, em tempo real, informações sobre novos casos.
    Gardner explica que esses levantamentos, provenientes de diferentes fontes, "podem fornecer avaliações mais oportunas do surto, em comparação com as organizações de relatórios em nível nacional, que levam mais tempo para filtrar." Inclusive, alguns veículos de imprensa como Newsweek, PBS News Hour e ABC News já citaram o novo painel em seus relatórios sobre o surto.
    Atualmente, o site registra mais de 137 mil casos da COVID-19 e 5 mil óbitos em decorrência da infecção no mundo todo. De acordo com o que pode ser visto, a maioria dos casos registrados ainda é na China (são mais de 80 mil), mas em segundo lugar está a Itália (mais de 15 mil). Além disso, o Brasil já registra 151 casos na plataforma. Confira o mapa aqui.

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