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sábado, 21 de março de 2020

Coronavírus: os sites em tempo real que mostram dados de mortes, curvas de contágio e mutações

Pela BBC - Brasil


Coronavirus visto pelo microscópio
Coronavirus visto pelo microscópio
A pandemia do novo coronavírus tem sido marcada por diversas características, como a transmissão do vírus por pessoas sem sintomas, o gigantesco impacto econômico, as quarentenas de milhões de pessoas e o acompanhamento em tempo real do avanço da doença pelo mundo.
Para tornar o volume extraordinário de dados em informações compreensíveis para a população, especialistas, veículos jornalíticos e autoridades de saúde criaram sites interativos nos quais é possível acompanhar quase em tempo real a evolução do número de infectados e mortos por dia e localidade, entre outros dados.
A exemplo do mapa abaixo, produzido e atualizado pela BBC.
Mas há algumas limitações em todos esses sites, que podem ser até complementares.
Vale lembrar que não se recomenda usá-los para comparar o avanço da doença entre países, já que alguns adotam a política de testes em massa da população e outros afirmam que o importante é se concentrar em tratar quem apresenta sintomas graves (e não identificar todo mundo que está infectado).
Por outro lado, os números de mortos apresentados nesses sites têm uma subnotificação menor que o de infectados, dada a quantidade de pessoas que não apresentam sintomas da doença ou não chegam a recorrer a unidades de saúde.
De todo modo, eles oferecerem um panorama da situação da doença no mundo.
Conheça abaixo cinco desses sites, todos em inglês.

Universidade Johns Hopkins

O painel online da prestigiada instituição americana de ensino se tornou uma referência durante a pandemia, principalmente pela agilidade da atualização dos dados.
A ferramenta, que pode ser acessada neste link, apresenta mapa com os casos registrados e listas com os números de infectados, mortos e curados, separados por país ou região.
painel da johns hopkins
painel da johns hopkins
Há também infográficos com a evolução diária dos casos, mas não há separação geográfica desses dados especificamente.

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Braço para a saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), o órgão centraliza informações e recomendações em torno da crise.
O site da OMS pode ser acessado neste link e é bastante parecido com o da Universidade Johns Hopkins, já que ambos foram desenvolvidos com a mesma ferramenta ArcGIS.

Universidade de Washington

Um dos diferenciais do site criado por essa instituição de ensino americana é a possibilidade de explorar separadamente as curvas de contágio, ou seja, o avanço do número de infectados e de mortos por dia e por país.
painel da universidade de washington
painel da universidade de washington
O site, atualizado com menos frequência que o da Johns Hopkins, pode ser acessado neste link.
Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a velocidade de propagação do novo coronavírus no Brasil tem repetido o padrão dos países que mais sofrem com o avanço da covid-19, como Alemanha, França e Reino Unido.

Worldometer

O site especial sobre coronavírus do Worldometer — plataforma internacional colaborativa alimentada por programadores, pesquisadores e voluntários — tem a maior quantidade de informações sobre as pessoas atingidas pela pandemia.
A ferramenta, que pode ser acessada neste link, se baseia em dados da Organização Mundial da Saúde e de governos, além de artigos científicos e textos jornalísticos publicados sobre o tema.
plataforma do worldometer
plataforma do worldometer
No Worldometer, é possível encontrar uma espécie de Wikipedia estatístico, com dados como o perfil dos mortos, testes realizados, o número de casos por 1 milhão de habitantes, as curvas de contágio em cada país e uma tabela que separa o número de pacientes em estado mais grave de saúde.

Nextstrain

Plataforma científica colaborativa apresenta o mapeamento genético do vírus a partir da análise de casos ao redor do mundo. Isso permite, por exemplo, identificar padrões de disseminação da doença.
painel da nextstrain
painel da nextstrain
O site, que pode ser acessado neste link, traz uma animação para acompanhar as cadeias de transmissão de um país para outro a partir dessas variações do vírus encontradas.

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