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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Barreira para limpar oceanos é testada na Holanda

Pela BBC


O grande dispositivo pode garantir a coleta de resíduos plásticos em até 4.500 metros de profundidade





Projeto deve ocupar a área entre o Estado da Califórnia e o Havaí até 2020.
O trabalho de mobilização e reeducação dos hábitos das pessoas é uma tarefa muito complexa e um processo que pode levar tempo até que gere algum resultado. Grande exemplo disto é o descarte de lixo em rios e águas fluviais, um problema sério que já há algum tempo vem sendo combatido e, ainda assim, se mantém longe do tratamento ideal.
Pensando na grande quantidade de entulho despejado nos oceanos, um holandês de apenas 19 anos decidiu criar um projeto que pudesse filtrar essa água. Trata-se do Ocean Cleanup, uma grande barreira que impede que toneladas de lixo sejam descartadas em alto mar, que está em fase de testes pelo jovem Boyan Slat (inventor) em uma parceria com o governo holandês.
Basicamente, o Ocean Cleanup é produzido com borracha vulcanizada sustentado por um subsistema de cabos que pode chegar até 4.500 metros de profundidade para coletar resíduos, sobretudo plásticos. De acordo com a equipe do projeto, a primeira barreira foi colocada a 20 quilômetros da costa holandesa, com aproximadamente 100 metros de comprimento, com o objetivo de testar sua efetividade.
A ideia é monitorar o protótipo no período de 12 meses e levantar uma análise com a maior quantidade de informações possíveis com a barreira experimental. O governo holandês tem realizado seus primeiros contatos com outros países, com o intuito de formalizar parcerias e, assim, expandir o sistema para outras regiões do planeta.
Para o final do próximo ano, a assessoria do Ocean Cleanup já confirmou que uma nova barreira será instalada na costa do Japão, e, até 2020, uma versão deve ser acoplada na área entre o Estado da Califórnia e o Havaí (onde está a grande mancha do Pacífico). Ainda em 2016, a expectativa é de que o projeto seja apresentado às autoridades indonésias, já que este país tem a segunda maior concentração de detritos marinhos do mundo.

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