Com informações da Nature
O armazenamento de dados em qubits de cristais sólidosjá pode contar com um BIOS para computadores quânticos- quem sabe abrindo caminho para tornar prática a inteligência artificial quântica.[Imagem: Hugues de Riedmatten]
Embora os primeiros processadores quânticos já estejam no mercado, ninguém sabe ainda quem vai programar os computadores quânticos.
Por isso, até agora, as máquinas quânticas seriam capazes de algo como fazer sua lição de matemática da escola.
Ocorre que só agora os cientistas estão desenvolvendo os primeiros algoritmos quânticos, a sequência de passos lógicos que um processador usa para resolver um problema.
Felizmente, os primeiros resultados são entusiasmadores.
É o que garante uma equipe liderada por Seth Lloyd, o mesmo que elaborou a Teoria do Construtor, que afirma que o Universo é um transformer, e que ajudou a revelar a rede capitalista que domina o mundo.
A conclusão do grupo é que os computadores quânticos deverão dar um novo impulso ao campo da inteligência artificial porque seus sistemas de aprendizado permitirão atacar os grandes conjuntos de dados de maneira muito mais eficiente do que os computadores clássicos.
Inteligência artificial quântica
Deixando de lado problemas como a quebra de senhas de segurança, que parecem ter um apelo especial junto aos cientistas da computação, Lloyd e seus colegas voltaram-se para problemas que exigem um pouco menos de força bruta e mais de inteligência.
O resultado é a primeira versão quântica do aprendizado de máquina, um tipo de inteligência artificial no qual os programas podem aprender com a experiência, tornando-se cada vez mais capazes de encontrar padrões em grandes volumes de dados.
Os dados podem ser agrupados - uma tarefa central em aplicações como o reconhecimento de voz e de imagens - ou serem varridos em sequência, algo que pode ser feito com um número muito pequeno de qubits.
"Nós podemos mapear o Universo inteiro - toda a informação criada desde o Big Bang - em 300 qubits," garante o Dr. Lloyd.
No lado mais prático, segundo ele, com um número menor de qubits já dá para lidar de maneira otimizada com tarefas como o reconhecimento de imagens necessário para viabilizar os carros sem motorista.
Agora é só esperar que esteja disponível um processador quântico com pelo menos 12 qubits, que é o mínimo que os pesquisadores afirmam ser necessário para começar a testar na prática a inteligência artificial quântica.
Bibliografia:
Quantum support vector machine for big feature and big data classification
Patrick Rebentrost, Masoud Mohseni, Seth Lloyd
arXiv
http://arxiv.org/abs/1307.0471
Quantum algorithms for supervised and unsupervised machine learning
Seth Lloyd, Masoud Mohseni, Patrick Rebentrost
arXiv
http://arxiv.org/abs/1307.0411
Quantum self analysis
Seth Lloyd, Masoud Mohseni, Patrick Rebentrost
arXiv
http://arxiv.org/abs/1307.0401
Quantum support vector machine for big feature and big data classification
Patrick Rebentrost, Masoud Mohseni, Seth Lloyd
arXiv
http://arxiv.org/abs/1307.0471
Quantum algorithms for supervised and unsupervised machine learning
Seth Lloyd, Masoud Mohseni, Patrick Rebentrost
arXiv
http://arxiv.org/abs/1307.0411
Quantum self analysis
Seth Lloyd, Masoud Mohseni, Patrick Rebentrost
arXiv
http://arxiv.org/abs/1307.0401
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