A residência lembra um santuário, trazendo o verde literalmente para dentro de habitação.
O lar foi mobiliado de acordo com a arquitetura japonesa minimalista, que utiliza apenas objetos essenciais.
Em meio aos grandes edifícios de Tóquio o arquiteto Ryue Nishiziwa criou uma casa que mais parece um jardim vertical. Em um terreno estreito e plano, a residência lembra um santuário, trazendo o verde literalmente para dentro de habitação.
A casa não possui nenhuma fachada exterior, ela é forrada apenas por vasos de plantas. A divisão interna é feita por divisórias de vidro e cortinas de tecido. Os andares da casa não possuem paredes internas, deixando-a com planta aberta e livre. Os pisos são separados por lajes de concreto com recortes circulares para uma escada central, que liga todos os pavimentos.
A residência possui quatro andares. No térreo estão localizadas a sala de estar e a cozinha. No primeiro andar, o primeiro quarto. No segundo andar está o banheiro. Logo após, outro quarto. Na cobertura ainda existe um terraço com um pequeno quarto extra que pode servir tanto como depósito como quarto de hóspedes.
Todos os andares são ajardinados. Desta forma, parece que a casa está realmente em uma região ao ar livre e arborizada. Por não possuir fachada externa, a luz penetra para dentro da casa durante o dia nutrindo as plantas e auxiliando a economia de energia.
O lar foi mobiliado de acordo com a arquitetura japonesa minimalista, que utiliza apenas objetos essenciais. A residência, vista de fora, se confunde com um jardim vertical. A estrutura aberta contrasta com a metrópole em expansão de Tóquio e se destaca como um lembrete de que a densidade urbana não tem que significar o sacrifício do ar puro e dos espaços abertos.
Ryue Nishiziwa é vencedor do Prêmio Pritzker, o mais importante prêmio de arquitetura do mundo. Ele é conhecido por suas expressões sobre o espaço natural na arquitetura.
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