A iniciativa conta com o apoio de 20 países da África, do Banco Mundial, da ONU, da União Africana e de outras instituições europeias
Não é novidade que o planeta Terra sofre com as mudanças climáticas. Mas o assunto vira notícia quando o mundo decide se unir para combater esses efeitos – é o que vem acontecendo na África.
Bem na borda do deserto de Sahel, vinte países apoiam a construção da “Grande Muralha Verde”, uma estrutura de plantas de 8 mil quilômetros de comprimento e 15 quilômetros de largura, que cortará o continente de ponta a ponta, atravessando 11 nações.
A barreira natural tem como grande objetivo minimizar os efeitos climáticos para as populações africanas. Seus resultados positivos inclusive já podem ser vistos, como reversão da desertificação de algumas regiões.
“O objetivo é proporcionar alimentação, emprego e futuro para milhões de pessoas que vivem em uma região que é linha de frente das mudanças climáticas”, explica o site oficial do projeto. “Quando estiver pronta, a Muralha Verde será a maior estrutura viva da Terra e uma nova maravilha do mundo”.
Construção em um dos lugares mais pobres da Terra
A região do Sahel é uma faixa que corta o continente africano de leste a oeste, afetando mais de uma dezena de países. O lugar fica logo abaixo do deserto do Saara e sofre muitos impactos ligados às mudanças climáticas e falta de recursos naturais.
Com a construção da muralha, entretanto, espera-se que todos estes impactos sejam convertidos. Iniciada em 2007, a obra deverá custar o equivalente a R$25 bilhões. O dinheiro vem do Banco Mundial, da ONU e da União Africana, além do apoio financeiro de algumas instituições europeias.
Entre os países que fazem parte da região do Sahel e receberão a Muralha de Árvores, estão Djibouti, Etiópia, Sudão, Eritreia, Chade, Níger, Nigéria, Mali, Burquina Faso, Mauritânia e Senegal.
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