Pelo Site Ciclovivo
O menino propõe o uso de um anticorpo apelidado de “cavalo de Tróia”, que penetra no cérebro.
O Alzheimer atinge 47 milhões de pessoas em todo o mundo
Krtin Nithiyanandam é um estudante do ensino médio em Surrey, Inglaterra. Além de gostar de esportes e piano, o jovem também passa parte de seu tempo se dedicando a projetos de ciência, principalmente, médica. Foi assim que ele se questionou sobre os exames atuais que identificam pacientes com Alzheimer e decidiu tentar algo novo e mais eficiente.
O projeto de Nithiyanandam consiste em criar um sistema de diagnóstico capaz de identificar os primeiros sinais de Alzheimer dez anos antes de os primeiros sintomas aparecerem. O processo é ciência pura.
Enquanto os testes atuais se baseiam em análises cognitivas ou estudos cerebrais feitos após a morte, o menino propõe o uso de um anticorpo apelidado de “cavalo de Tróia”, que penetra no cérebro e se anexa às proteínas neurotóxicas presentes nos primeiros estágios da doença.
Para chegar ao diagnóstico, os anticorpos precisam ser injetados na corrente sanguínea, associados a partículas fluorescentes. Assim, é possível visualizar sua influência no cérebro e fazer uma varredura em busca dos indícios do Alzheimer.
O projeto foi apresentado no Prêmio Google Science Fair. De acordo com a apresentação no concurso, o Alzheimer atinge 47 milhões de pessoas em todo o mundo. São mais de oito milhões de novos casos todos os anos. Poder identificar a doença antes mesmo de seus sintomas serem manifestados, deve ajudar no tratamento e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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