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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Luz estroboscópica oferece esperança de tratamento para Alzheimer

Pelo Yahoo


Embora seja muito cedo para dizer se o experimento poderia se traduzir em um tratamento para a doença degenerativa, ele abre um caminho promissor para novas pesquisas, disse a equipe.
"É um grande 'se'", disse a coautora do estudo Li-Huei Tsai, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
"Mas se os seres humanos se comportam de forma semelhante aos ratos em resposta a este tratamento, eu diria que o potencial é enorme, porque é não invasivo e acessível", acrescentou.
A pesquisadora ressaltou que muitas terapias que mostraram funcionar em ratos no passado falharam em seres humanos.
Especialistas externos disseram que os resultados são "potencialmente" interessantes.
Acredita-se que a terapia funcione ao induzir ondas cerebrais elétricas que se tornaram disfuncionais em pessoas com Alzheimer.
O experimento consistiu na exposição de camundongos à luz estroboscópica para tentar influenciar a atividade elétrica do cérebro.
Depois de uma hora de estimulação, os pesquisadores encontraram uma redução de 40% a 50% dos níveis de beta-amiloide no hipocampo, a parte do cérebro onde acredita-se que a memória reside, disseram.
E após uma semana de tratamento, placas e proteínas amiloides flutuantes foram "reduzidas acentuadamente", disse a equipe em um comunicado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a demência afeta cerca de 47,5 milhões de pessoas em todo o mundo - com 7,7 milhões de novos casos a cada ano.
O Alzheimer é a causa mais comum, sendo responsável por entre 60% e 70% dos casos de demência.
A doença, que foi identificada pela primeira vez mais de 100 anos atrás, geralmente evolui de episódios de esquecimento e distração para uma grande perda de memória e dependência quase total, conforme os afetados se tornam alheios ao tempo e o lugar.
Ainda não há tratamento eficaz nem cura para o Alzheimer, e os cientistas discordam sobre suas causas - incluindo o papel das placas formadas pela proteína beta-amiloide.
O estudo "pode ​​muito bem nos dar uma faísca para novas formas de pesquisa para explorar mais a relação entre os ritmos da atividade elétrica no cérebro e a doença de Alzheimer", disse Doug Brown, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer, uma instituição de caridade britânica.
Cientistas americanos usaram com sucesso luzes piscantes para reduzir, em cérebros de ratos, as placas beta-amiloides associadas ao mal de Alzheimer em humanos, segundo um estudo publicado na quarta-feira.
Embora seja muito cedo para dizer se o experimento poderia se traduzir em um tratamento para a doença degenerativa, ele abre um caminho promissor para novas pesquisas, disse a equipe.
"É um grande 'se'", disse a coautora do estudo Li-Huei Tsai, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
"Mas se os seres humanos se comportam de forma semelhante aos ratos em resposta a este tratamento, eu diria que o potencial é enorme, porque é não invasivo e acessível", acrescentou.
A pesquisadora ressaltou que muitas terapias que mostraram funcionar em ratos no passado falharam em seres humanos.
Especialistas externos disseram que os resultados são "potencialmente" interessantes.
Acredita-se que a terapia funcione ao induzir ondas cerebrais elétricas que se tornaram disfuncionais em pessoas com Alzheimer.
O experimento consistiu na exposição de camundongos à luz estroboscópica para tentar influenciar a atividade elétrica do cérebro.
Depois de uma hora de estimulação, os pesquisadores encontraram uma redução de 40% a 50% dos níveis de beta-amiloide no hipocampo, a parte do cérebro onde acredita-se que a memória reside, disseram.
E após uma semana de tratamento, placas e proteínas amiloides flutuantes foram "reduzidas acentuadamente", disse a equipe em um comunicado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a demência afeta cerca de 47,5 milhões de pessoas em todo o mundo - com 7,7 milhões de novos casos a cada ano.
O Alzheimer é a causa mais comum, sendo responsável por entre 60% e 70% dos casos de demência.
A doença, que foi identificada pela primeira vez mais de 100 anos atrás, geralmente evolui de episódios de esquecimento e distração para uma grande perda de memória e dependência quase total, conforme os afetados se tornam alheios ao tempo e o lugar.
Ainda não há tratamento eficaz nem cura para o Alzheimer, e os cientistas discordam sobre suas causas - incluindo o papel das placas formadas pela proteína beta-amiloide.
O estudo "pode ​​muito bem nos dar uma faísca para novas formas de pesquisa para explorar mais a relação entre os ritmos da atividade elétrica no cérebro e a doença de Alzheimer", disse Doug Brown, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer, uma instituição de caridade britânica.

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