Solado do tênis desenvolvido pela NRG é composto com 75% de CO2
Segundo um grupo de cientistas do Met Office britânico, as emissões de CO2 em 2016 no mundo terão sua maior elevação, chegando a 404 ppm. Sabendo desse grave problema, muitas empresas buscam incansavelmente soluções para controlar esse fenômeno.
A NRG Energy, por exemplo, descobriu recentemente que é possível coletar dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e convertê-la em um tipo de espuma, transformando o que antes era poluente em matéria-prima para confecções de materiais que podem ser usados no dia a dia das pessoas.
O primeiro teste foi utilizar 75% desse material na produção da sola de um tênis e, mesmo parecendo quase impossível, o experimento deu certo e foi batizado de Shoe Whithout a Footprint (Sapato sem Pegada de Carbono, em tradução literal). Agora o objetivo é transformar esse processo em algo crescente. Em entrevista ao site da Forbes, Gin Kenney, presidente da empresa, a intenção é transformar o CO2 em algo mais tangível, de forma que as pessoas possam pegar essa tecnologia e usá-la no cotidiano.
O projeto, que ainda é um protótipo, foi desenvolvido para um concurso Carbon XPrize Competition, que premiará em US$ 20 milhões a melhor iniciativa de reutilização de CO2. Os cientistas ainda pretendem aprimorar a ideia e fazer o tênis inteiro com essa nova tecnologia e não apenas o solado.
A companhia de energia NRG, que busca alternativas para capturar e transformar o CO2 e, assim, diminuir os efeitos causados pela emissão dos gases poluentes gerados pelas indústrias, ainda não tem planos para vender o Shoe Without a Footprint ao público.
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