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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brasil ganha prêmio por projeto voltado a desastres naturais

Com informações do MCTIC e do Cemaden

Brasil ganha prêmio por projeto voltado a desastres naturais
Técnicos do Cemaden instalam dispositivo de previsão de risco geo-hidrológico dos chamados movimentos de massa - ou deslizamentos.[Imagem: Cemaden/Divulgação]
Sempre alerta
O Brasil recebeu o Certificado de Distinção do Prêmio Sasakawa, concedido a cada dois anos pelo Escritório da ONU para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR) e pela Fundação Nippon, do Japão.
A premiação reconhece projetos que contribuam substancialmente para salvar vidas e reduzir a mortalidade por desastres.
O país foi premiado pelo Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais (Gides), desenvolvido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
A iniciativa, que é fruto de uma cooperação técnico-científica com o governo japonês, dá suporte à formulação de políticas e ao aperfeiçoamento do gerenciamento dos riscos de desastres naturais.
"Essa premiação representa o sucesso de um empreendimento para aprimorar o monitoramento e a gestão de risco de desastres naturais no Brasil, principalmente nas regiões onde há histórico de mortes e danos impactados pelas enxurradas e deslizamentos de terra", afirmou o coordenador-geral de pesquisa e desenvolvimento do Cemaden, José Marengo.
Monitoramento e alerta
Desde 2013, pesquisadores do Cemaden desenvolvem pesquisas em laboratório e em campo sobre o monitoramento e a forma de emissão de alertas para deslizamentos em morros e encostas.
O programa conta ainda com intercâmbios entre Brasil e Japão para aprimorar o desenvolvimento de sistemas de alerta antecipado de risco e planos de contingência junto às Defesas Civis. Atualmente projetos-pilotos são conduzidos nos municípios de Petrópolis e Nova Friburgo (RJ) e Blumenau (SC).

O trabalho do Cemaden resultou no desenvolvimento de novos protocolos operacionais e de sistemas para a emissão e transmissão de alertas, que passaram a ser aplicados no início deste ano, de forma experimental. A finalidade é implantar essas novas ações nos 958 municípios monitorados a partir de 2018.

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