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sábado, 17 de junho de 2017

Usina solar vai abastecer dois parques na zona oeste de São Paulo

Pelo Estado de São Paulo


A primeira miniusina solar do Brasil terá capacidade para produzir anualmente 665 megawatts hora


Painéis solares vão abastecer o estacionamento, lanchonetes e as áreas de esportes dos parques.
Segundo especialistas do setor energético, a energia solar teve um crescimento de aproximadamente 70% nos últimos dois anos. Número bastante significativo e importante para a preservação do meio ambiente aqui no Brasil, esse tipo de energia renovável vem ganhando cada dia mais espaço e adeptos no país.
Para aumentar ainda mais esses números, no mês passado foi inaugurada pelo governador Geraldo Alckimin a primeira usina solar do país instalada dentro dos parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, localizados na zona oeste de São Paulo.
A miniusina tem capacidade para produzir 665 megawatts hora (MWh) por ano e consegue abastecer o estacionamento, lanchonetes e áreas de esportes dos parques. Além de ser extremamente sustentável e de colaborar com o meio ambiente, a usina de acordo com o governador conseguirá economizar 270 mil reais por ano.
Desenvolvida pela Secretária de Energia e Mineração e executado pela Cesp – Companhia Energética de São Paulo com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente e empresas privadas, o projeto teve um custo de R$ 17 milhões que foram utilizados para a construção das plantas e a execução de pesquisas na área.
O projeto que foi iniciado com a instalação de uma minicentral fotovoltaica de 531 quilowatts pico (kWp) no estacionamento do Parque Cândido Portinari, cobriu 264 vagas através de 2.095 módulos fotovoltaicos. Além disso, foram instaladas uma estação solarimétrica, uma microcentral de 9 kWp e 40 postes que produzem a própria luz.

Iniciativa garante economia para os cofres públicos

Os dois parques que antes consumiam 55 MWh e tinham um custo anual de cerca de R$ 390 mil, hoje com a instalação das plantas fotovoltaicas tiveram uma redução de 70% no valor da conta de luz, o que trouxe uma grande economia para os cofres públicos do país.
Apesar de serem abastecidos pela energia solar produzida pela usina, ambos os parques continuam conectados à rede de fornecimento da AES Eletropaulo. Desta forma, quando não houver a produção de energia, eles continuarão sendo abastecidos pela eletricidade da rede.
Os principais objetivos para a elaboração desse projeto foram estudar os aspectos regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar e obter dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas.
O empreendimento ainda tem a intenção de programar o uso da energia entre os visitantes, mostrando que a energia solar é muito importante para o meio ambiente e que ela pode ser integrada às instalações urbanas.
A Cesp, empresa responsável pela usina, administrará o local até novembro deste ano, quando se encerra o projeto P&D da Companhia junto à Aneel. Após isso, a administração da usina fica por conta da Secretária do Meio Ambiente, responsável pelos dois parques.

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