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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Drones são novos aliados da energia renovável

Extraído do Site da Revista Galileu


Drone Skycath (Foto: Divulgação/Skycatch)

Na paisagem desértica do Arizona, tradicional cenário de filmes de faroeste, destaca-se a maior planta de energia solar do mundo, a Agua Caliente, que gera 290 MW de energia para abastecer 100 mil residências na vizinha Califórnia, sob contrato de 25 anos com a Pacific Gas & Electric. A um custo de US$ 1,8 bilhão, o projeto consiste em 5,2 milhões de painéis fotovoltaicos espalhados por uma área de 18 quilômetros quadrados. Imagine o desafio: e se um desses paineis falhar, como repará-lo com rapidez e eficiência?
A solução veio da startup Skycatch, sediada em San Francisco, que desenvolveu um pequeno drone equipado com uma câmera de alta resolução e vários sensores. Painéis fotovoltaicos defeituosos emitem um sinal específico de calor, que é detectado com facilidade pelo sensor térmico do drone. E de maneira acelerada: com quatro motores, o drone se movimenta com velocidade de até 80 km/h. Programados para funcionar de forma autônoma, voltam para sua base após concluir a inspeção, sem a interferência humana, o que facilita os trabalhos e reduz custos.
Uma vez na base, braços robóticos trocam as baterias dos drones, que também armazenam 15 gigabytes de dados – transferidos para um sistema de computação em nuvem que vai dissecá-los. Outras empresas já desenvolvem drones para monitorar torres de energia eólica, vazamentos de oleodutos ou defeitos em redes elétricas, mas esses veículos vêm se mostrando particularmente úteis no setor de energia solar em função da grande quantidade de painéis envolvidos.
Vários projetos bilionários de energia solar têm sido adiados, sobretudo na Califórnia, por causa de preocupações com danos a espécies nativas, como a tartaruga do deserto ou pássaros que pousam nos painéis. Por isso, os drones da Skycatch estão sendo programados para localizar animais em movimento nas instalações e removê-los antes que algum acidente ocorra.

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