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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Elevador para a estratosfera cria atalho para o espaço

Com informações da BBC 



Elevador para a estratosfera cria atalho para o espaço
O projeto ainda esbarra na necessidade de materiais de alta resistência e na solução dos problemas de estabilidade. [Imagem: Thoth Technology Inc/Divulgação]

Elevador para a estratosfera
Ainda não é o tão esperado elevador espacial, mas é um elevador que pode mudar a feição dos voos espaciais.
Uma empresa do Canadá patenteou uma ideia que promete simplificar as viagens espaciais e aposentar os rústicos e limitados foguetes.
Trata-se de um elevador para a estratosfera, uma torre inflável de 20 quilômetros de altura, de onde seria possível dispensar os veículos de voo vertical para chegar ao espaço.
A ideia da Thoth Technology Inc. patenteada na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, poderia economizar até 30% do combustível usado em viagens espaciais, segundo a empresa.
"Astronautas subiriam 20 quilômetros de elevador elétrico. Do alto da torre, aviões espaciais poderiam ser postos em órbita em um estágio único, retornando para o alto da torre para reabastecer e voar novamente", afirmou o inventor do sistema, Brendan Quine.
A grande inovação do elevador espacial é a eficiência com que seria possível chegar ao espaço.
Com a torre, a maior parte do voo vertical necessário para uma viagem espacial seria eliminada. A partir dos 20 quilômetros de altitude, seria possível entrar em órbita voando praticamente na horizontal, o que permitiria o uso de veículos espaciais mais versáteis e mais leves do que os foguetes.
Elevador para a estratosfera cria atalho para o espaço
A ideia é fazer um espaçoporto na estratosfera, de onde aviões espaciais poderiam decolar e atingir a órbita com um consumo de combustível menor do que os foguetes. [Imagem: Thoth Technology Inc/Divulgação]
Aviões espaciais
Embora o conceito de usar torres e elevadores como atalho para o espaço não seja novo, ele sempre esbarrou na falta de materiais capazes de suportar o próprio peso em tamanha altitude - as fibras de nanotubos de carbono são o que mais se aproxima disso, embora possam não ser a solução definitiva.
O projeto de Quine é utilizar uma estrutura leve, inflável e pressurizada. Ela seria montada a partir da base e poderia, segundo a empresa, ser usada para geração de energia eólica e como torre de comunicações.
A presidente da Thoth Technology, Caroline Roberts, afirmou que a torre, aliada a novas tecnologias de foguetes em desenvolvimento por outras empresas, vão revolucionar o conceito de viagem espacial.
"Pousar em uma balsa no nível do mar é um grande feito, mas pousar 12 milhas [20 quilômetros] acima do nível do mar vai tornar viagens espaciais cada vez mais parecidas com viagens de avião," disse ela, referindo-se às tentativas da SpaceX de reutilizar foguetes fazendo-os pousar em uma barca no oceano.

Agora que a ideia está patenteada, a empresa deverá sair à caça de novos materiais que possam viabilizá-la, além de demonstrar como resolver os problemas de instabilidade de uma estrutura tão elevada.

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