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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Embrapa desenvolve sensores que evitam desperdício de água

Com informações da Embrapa 


Embrapa desenvolve sensores que evitam desperdício de água
Cinco empresas já se interessaram pela fabricação dos sensores. [Imagem: Luiza Stalder]
Sensores para irrigação
A Embrapa desenvolveu dois tipos de sensores para determinar a umidade do solo e, assim, evitar irrigação desnecessária, o excesso ou a falta de água.
São sensores que podem ser produzidos com diferentes especificações, adaptados a diferentes necessidades e a um custo competitivo - empresas brasileiras e norte-americanas já estão se preparando para colocar os sensores no mercado.
Os sensores contarão com versões para a agricultura e também para jardins e hortas domésticas.
Os dispositivos têm a vantagem de não sofrerem alterações com a salinidade, o que ocorre com a maioria das tecnologias convencionais. Os instrumentos podem ser produzidos com materiais de baixo custo, como vidro e cerâmica.
Sensores de umidade no solo
Um dos sensores é denominado sensor diédrico e é formado por duas placas, de vidro ou cerâmica. Esse sensor pode ser de leitura visual, pneumática ou elétrica e tem um funcionamento similar ao de um termômetro, com a diferença de que, em vez de temperatura, mede a tensão de capilaridade, a força com que a umidade é retida no solo e nos substratos.
O segundo instrumento, batizado de sensor IG, é formado por um bloco de cerâmica poroso contendo, em seu interior, partículas de dimensões adequadas, que podem ser esferas de vidro, por exemplo. O diâmetro das esferas de vidro determina a faixa de umidade do solo medida em uma escala de tensão ou força com que a água está retida.
"Quando o solo está seco, o ar atravessa o sensor e isto pode ser utilizado para acionar a irrigação. Caso o solo esteja úmido, a água retida entre as esferas interrompe a passagem do ar e, consequentemente, a irrigação", explica o pesquisador Adonai Gimenez Calbo.
"Com quatro empresas licenciadas para o sensor IG no Brasil e uma nos Estados Unidos, esperamos que o esforço da Embrapa e seus parceiros chegue efetivamente aos usuários que necessitam de tecnologia, num momento em que a discussão sobre o uso da água é tão premente", avalia o chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Instrumentação, João de Mendonça Naime.

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