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domingo, 26 de novembro de 2017

Desastres climáticos estão aumentando em todo o mundo, revela OMM

Pelo site Pensamentoverde


Os dados divulgados pela OMM revelam como a cada década o número de eventos extremos foi aumentando



Terremoto em Porto Príncipe, Haiti.
Um relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelou que desde 1970 aconteceram 8.835 desastres climáticos, com 1,94 milhão de mortes e US$ 2,4 trilhão em prejuízos.
O documento, intitulado Atlas de Mortalidade e Perdas Econômicas do Tempo, Clima e Extremos Hídricos 1970-2012, ainda aponta o aumento considerável desses eventos nos últimos anos. Entre 1971 e 1980 foram 753, entre 1981 e 1990, 1.534, entre 1991 e 2000, 2.386, e entre 2001-2010, 3.496.
Os desastres com maior número de mortes foram a seca na Etiópia em 1983 e o ciclone Bhola em Bangladesh, no ano de 1970, com 300 mil mortes cada um. O furacão Katrina, que aconteceu nos Estados Unidos em 2005, foi o que trouxe mais prejuízos, chegando a um total de US$ 146 bilhões. No país, a tempestade Sandy, em 2012, gerou um prejuízo de US$ 50 bilhões.
Ainda de acordo com os dados, só na América do Sul ocorreram 696 eventos extremos entre 1970 e 2012, resultando nas mortes de 54 mil pessoas e em US$ 71,8 bilhões em perdas. Na região, o pior desastre foi a enchente em 1999 na Venezuela, que tirou 30 mil vidas. No Brasil, o destaque foi para a enchente e para os deslizamentos de terra em 2011, no Rio de Janeiro, com 900 mortes.

OMM alerta para a necessidade da melhoria de gestão


Enchentes e deslizamentos de terra no RJ, em 2011.
Os números assustadores podem ser ainda maiores. De acordo com a OMM, pelo menos 50% das informações sobre um determinado evento se perdem antes de serem coletadas.
O documento alerta para a necessidade de controle desses eventos, a fim de garantir maior efetividade dos cálculos. De acordo com especialistas, as análises ajudam na tomada de decisões que reduzem as perdas de vidas.
Além disso, o pouco investimento em ações e sistemas de prevenção de desastres deve ser revisto. A gestão de riscos e a transferência de tecnologias para os países mais pobres também são parte fundamental para a diminuição das taxas.

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